A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Contigo. Bem-vindo.

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lição 5 - O PODER DA INTERCESSÃO

EGOCENTRISMO, EMPATIA E INTERCESSÃO

Com a falência da maioria dos regimes socialistas no final no século passado, o mundo passou a viver com euforia o ápice do capitalismo.

A produção e o acúmulo de bens passaram a ser a tônica de todos os setores da sociedade. O ideal socialista de ter tudo em comum entre os seus pares passou a ser colocado de lado, talvez por perceberem que ao invés de tudo ser de todos passou a nada ser de ninguém e tudo de uma só pessoa.

A sociedade adoecida pela necessidade de produzir riqueza, infelizmente, tem produzido reflexos em algumas igrejas.

O egocentrismo é uma dessas doenças (ao lado do materialismo, consumo exagerado e hedonismo), é triste perceber que se as pessoas estão com dificuldades de orarem pelos seus próprios problemas, imaginemos, pois, orarem pelos problemas do próximo.

Disse Claudionor de Andrade: orar é preciso; interceder é a obrigação de todo o povo de Deus. Intercessão vem do latim intercessionem. Que significa súplica em favor de outrem, Sofrer com os que sofrem; chorar com os que choram.

Se orar é preciso, interceder é obrigação. Precisamos exterminar o perigoso egocentrismo e, consequentemente, brotará do nosso interior a empatia que deve reinar nos clamores públicos. Amados, oremos uns pelos outros (Tg 5.16)!

Jeremias intercedeu de uma forma tremenda para que Deus mudasse a situação deplorável de Judá, Moisés rogou a Deus pela libertação do Seu povo do jugo egípcio, Jó orou pelos seus amigos, Samuel intercedeu de forma ímpar e diversos homens de Deus intercederam pelo povo em suas épocas. O que todos eles têm em comum? O poder de Deus mudando a situação. A intercessão sincera é uma poderosa arma contra as doenças e males que assolam o povo de Deus.

“E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito(1 Sm  12.23).

Logo, interceder por alguém é se colocar no lugar dos outros e orar pelos problemas deles como se realmente fossem nossos.

Intercedamos, pelos conservos mais velhos que nós, como intercedemos por nossos pais; pelos mais novos, como intercedemos por nossos filhos; pelos de idade afins, como intercedemos por nossos irmãos de carne e osso. Isso é cristianismo, isso é o poder de Deus na igreja de Cristo.

domingo, 25 de abril de 2010

ANIVERSÁRIO DO PASTOR MOREIRA

Na manhã de 25 de abril durante a Escola Bíblica Domincal obreiros de toda capital se reuniram na Assembleia de Deus da Jatiúca para parabenizar o pastor local, Antônio Jorge Moreira, por mais um ano de vida.

A escola especial foi marcada por homenagens prestadas por obreiros locais e de diversos pontos da capital. O pastor presidente José Antônio dos Santos também prestigiou o evento, pregou uma mensagem de edificação para vida de todos os presentes e encerrou o culto orando pelo pastor e sua família.

Confira algumas fotos:
Pr Moreira recebendo abraços das crianças
Pr José Antônio pretigiando o evento
Oração pela família do aniversariante
Pr Moreira
Pr Neco
Pr Moreira e irmã Zena
Pr Moreira e mais crianças

sábado, 24 de abril de 2010

LIÇÃO 4 - CHORANDO AOS PÉS DO SENHOR

QUANDO AS LÁGRIMAS FAZEM A DIFERENÇA


O profeta Jeremias nos mostra como sentir de fato as misérias do rebanho que padece no pecado, conforme Jr 9.1-6. Mas o que é misericórdia? É sentir as misérias do outro no nosso próprio coração. Isso ele fez muito bem quando percebeu que o povo de Israel estava caminhando em direção contrária aos princípios de Jeová. O próprio apóstolo Tiago se mostra categórico quando confronta pecadores Tg 4.9.

A Bíblia está repleta de exemplos de pessoas que externaram seus sentimentos e derramaram lágrimas por causa dos pecados cometidos por pessoas que deveriam fazer diferente: Oséias em Os 4. 6,7; Moisés, Dt 31. 27-29; Paulo, Rm 9.1-33; Samuel, I Sm 8.1-8  e tantos outros que listarmos aqui seria hiperbólico fazê-lo.

Mas o que se questiona é: por que falta tanta lágrima nos profetas de hoje para não apenas clamar pelos que caem, como também para lhes exortar dos erros praticados? A resposta é muito simples; é melhor ficar com o povo que, embora no pecado, exaltam as virtudes e as qualidades do profeta que fala boas palavras, ao invés de denunciar os delitos cometidos e perder o carisma do povão.

Falta-nos João batista e Jeremias nos nossos dias; sobra Natan que manda Davi construir o templo, mesmo sem Deus mandar para agradar ao rei. É preciso lágrimas nos olhos e ousadia para anunciar ao povo seus reais atos diante de Deus e da sociedade.

Derramemos lágrimas e clamemos a Deus pelas almas perdidas que caminham para o abismo, pois o modus operandi do diabo é matar roubar e destruir, mas a priori Cristo morreu para a posteriori dar vida, e vida com abundância. Lágrimas devem fazer a diferença quando brotam do fundo alma, pois muitos atores de púlpito têm feito isso e têm enganado a muitos. Você já chorou hoje pelas almas?

Pb Almir Barbosa Santos
teojesus@bol.com.br

quinta-feira, 22 de abril de 2010

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Baixe gratuitamente a Revista Eletrônica de Mestre da Escola Bíblica Dominical clicando no link "LIÇÕES BÍBLICAS MESTRE" na coluna ao lado e aproveite para participar da nossa comunidade oficial clicando no link "ORKUT" mais abaixo.

sábado, 17 de abril de 2010

LIÇÃO 3 - ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS

Por que Jeremias profetizou na porta do templo?

Terceiro templo (http://protestantismo.ieadcg.com.br/noticias/construcao_terceiro_templo.htm)

O profeta Jeremiasno capítulo 7 do seu livro, é ordenado pelo próprio Deus a se colocar na porta do templo de adoração em Jerusalém e proferir Suas palavras de correção e juízo. Por que Deus pediu para Jeremias anunciar ousadamente Sua palavra na porta do templo?

Na época da declaração, Judá passava por uma deplorável situação política e religiosa, corrupção, opressão contra os mais fracos (estrangeiros, viúvas e crianças), homicídio de inocentes e idolatraria (Jr 7.5,7).

A situação era tão grave que não havia tempo para que Jeremias pregasse um sermão profético no altar para os religiosos e repetir as mesmas palavras na porta do templo para o povo.

Se naquela época o tempo era escasso, imaginemos hoje. Não há tempo para os pregadores que brincam com o povo massageando seu ego afirmando o que o auditório quer ouvir. Em uma confraternização de jovens o Pr. José Orisvaldo Nunes afirmou que está difícil ouvir uma mensagem de Deus, pois só estão pregando “massagens”, fazendo uma clara alusão as mensagens de auto-ajuda.

Logo, os dois primeiros motivos de o profeta ter pregado na porta do templo é porque Deus tinha pressa que seu povo se arrependesse e para que todos ouvissem a Sua mensagem.

Preguemos ininterruptamente a palavra do Senhor, segundo a Sua soberana vontade e não extingamos dos nossos altares mensagens bíblicas de ensino, repreensão e correção, pois todos necessitam ser instruídos em justiça e aperfeiçoados (2 Tm 4.16-17).

No livro do profeta Jeremias, lemos sobre muitos falsos profetas que falavam o que os líderes e o povo queriam ouvir, ser profeta de conveniência é fácil. Na época do profeta Jeremias havia a granel, não é difícil notar que esses fizeram escola e que seus seguidores têm se proliferado como ervas daninhas no meio do trigal. Todavia, Deus já nos advertiu sobre esses:

“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não deis ouvidos às palavras dos profetas que entre vós profetizam; ensinam-vos vaidades e falam da visão do seu coração, não da boca do SENHOR” (Jr 23.16)

É fácil encontrar quem afirme aos reis: “Deus está contigo”, sem Deus ter dito, afinal corriam o risco de, no mínimo, perder o “emprego” e o status. Difícil é encontrar quem profetize: “convertei-vos dos maus caminhos” a quem Deus ordenar (Jr 7.3,5; 2 Cr 7.14).

O pastor Claudionor de Andrade afirmou que a síndrome do politicamente correto tem atingido a muitos pregadores. De fato a autenticidade está sendo substituída pela polidez, estão preferindo ser politicamente corretos a autênticos profetas.

Temos que falar a palavra de Deus com ousadia, que é ser intrépido sem ser afoito, ser afoito é falar mensagem de correção sem Deus ter mandado, ainda que a intenção seja nobilíssima, que é a edificação da casa de Deus. Jeremias falava apenas o que o Senhor lhe ordenara (Jr 7.1-3).

Não é fácil encontrar quem entregue uma mensagem de Deus independente das circunstâncias e consequências, tem que ser alguém que tenha coragem e integridade. Não pode haver falhas no seu caráter, muito menos na sua reputação. Perde a força de corrigir quem comete as mesmas condutas errôneas, será esse o motivo de as mensagens de correção terem sumido da maioria dos púlpitos?

Ademais, mesmo vivendo nesse caos, havia a teologia do templo que, segundo o pastor Claudionor de Andrade, os religiosos acreditavam que “o Senhor jamais permitiria que Jerusalém fosse destruída, porque nela encontrava-se o Santo Templo. Como, pois, consentiria Ele na profanação da Cidade Santa? Afinal, o Templo custodiava-lhe a arca e perenizava-lhe o nome. Por isso, pressupunham-se, arrogantemente, seguros”.

A preservação do povo de Deus não está condicionada a objetos, símbolos ou frases mágicas. Se não fosse assim, o antigo santuário de Siló não teria sido destruído em 1050 a.C. pelos filisteus e a arca da aliança exposta como troféu no templo de deuses pagãos (1 Sm 4). A vitória do povo de Deus está condicionada a obediência a Sua voz, pois só assim teremos certeza que a aliança ainda está de pé.

Logo, o profeta pregou na porta do templo para desmitificar teologias falidas, para ensinar-nos que a eficaz proteção de Deus está subordinada à obediência do seu povo e para mostrar que Deus apenas usa aquele que tem um caráter ilibado, aquele que está na brecha, tapando as fissuras.  Esses são mais três motivos.

Precisamos de mais atalaias, que não temam perder o status, mas o caráter; que não retenham o recado de Deus, mas ousadamente o entregue; que não sejam cheios de polidez, mas de ousadia para anunciar a palavra de Deus, mesmo que corramos o risco de perder a própria vida.

Afinal de contas, “se nos deixarem viver, viveremos, e, se nos matarem, tão-somente morreremos” (2 Rs 7.4d).
Felipe J. L. Campos

sábado, 10 de abril de 2010

Lição 2 - O PERIGO DO DESVIO ESPIRITUAL

FUJA DA APOSTASIA

Apostásis no grego nos dá uma ideia de afastamento, abandono premeditado e consciente da fé. Significa dizer que o apóstata é alguém que quer deixar a fé sabendo conscientemente dos prejuízos que isso acarretará para sua vida espiritual.

Os judeus da época de Jeremias tinham consciência de que ao deixarem o Senhor Jeová, estariam cavando a própria sepultura, visto que todas as bênçãos que desfrutavam tinham origem em Deus, isso fica claro quando Jeremias aconselha o povo em nome Deus: Jr 2.7,13.

A relação entre Deus e o seu povo era simbolizada no matrimônio, caso houvesse traição, o adultério era combatido de maneira avassaladora com consequências terríveis para os israelitas.

Caberia ao profeta Jeremias ser o porta-voz de Deus no meio de um povo corrupto e desobediente, conforme Jr 2.4, para isso, o arauto do Senhor deveria: falar em nome de Deus, entregar tudo que Deus queria falar para o povo e não se preocupar com suas insatisfações.

A igreja de Cristo em nossos dias tem sido, de certa forma tentada a ceder à apostasia, pois muitas mensagens pregadas dos nossos púlpitos têm convidado o povo de Deus a confiar em si mesmo para obter as bênçãos de Deus, haja vista algumas campanhas de arrecadações destacarem a importância do “dar mais para receber mais”, como se Deus fosse um capitalista exacerbado e consumista.

Dessa forma, a teologia da prosperidade tem sorrateiramente adentrado em nossas igrejas, incentivando a igreja a crer mais no poder monetário que na graça salvadora do Senhor. Alguns, tal qual Israel na época de Jeremias, pensam por serem sacerdotes ou pertencerem à denominação x, y ou z têm muito mais crédito no céu e que assim, estão seguros. Ledo engano. Israel era povo de Deus, mas, isso não impediu Deus de puni-los quando estavam em pecado.

Há pessoas em nosso meio que estão sendo apóstatas da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1). Devemos lembrar que a fonte de toda apostasia é o diabo e seu modus operandi é a deturpação da palavra de Deus.

Lembremo-nos que ser apóstata é ter consciência da queda, é prostrar-se, aniquilar-se, blasfemar, pecar, deixar o Senhor. Eis o brado de Deus: fuja da apostasia (Jr 2.12,13; Tg 4.40).
Pb Almir Barbosa
E-mail  teojesus@bol.com.br

LIÇÃO 1 - JEREMIAS. O PROFETA DA ESPERANÇA

A primeira lição do 2º trimestre de 2010, que tem por título “Jeremias, o profeta da esperança”, precisa ser trabalhada pelo professor no sentido de projetar o aluno para a época do profeta, levando-o a conhecer a sua vida, o seu tempo, o seu espaço, o seu mundo, a sua vocação, a sua missão e mensagem.
PLANO DE AULA
1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (extraído da Lição Bíblica)
-Conhecer a origem sacerdotal do profeta Jeremias.
-Explicar como se deu o chamamento do profeta Jeremias.
-Conscientizar-se de que somos um povo sacerdotal e profético.
2. CONTEÚDO
Texto Bíblico: Jeremias 1.1-10
JEREMIAS, SUA VIDA
Os estudiosos datam o nascimento de Jeremias entre 640-647 a.C. Considerando o início de seu ministério profético por volta de 626, ele teria aproximadamente 20 na época em que foi comissionado. Nasceu em Ananote, cidade sacerdotal, cerca de 5 a 6 km a nordeste de Jerusalém. Era filho de Hilquias, que foi provavelmente o sumo sacerdote na ocasião da reforma de Josias. Hilquias foi também o bisavô de Esdras (Esdras 7.1). De linhagem sacerdotal “estava cônscio das responsabilidades tradicionais dos sacerdotes em relação à Lei, e de modo flagrante com que as desprezavam (veja 8.8)” (HARRISON, 1973, p. 28). Ellisen (1991, p. 230) nos apresenta a seguinte cronologia da vida do profeta:
JEREMIAS E O SEU MUNDO
Conforme Elissen (1991, p. 230-231), o contexto histórico, político e religioso de Jeremias pode ser compreendido da seguinte forma:
a) Contexto Político
Da perspectiva internacional havia um grande interesse das nações pela primazia do mundo. Assíria, Babilônia e Egito eram as mais envolvidas nesta questão. O poderio babilônico estava em plena ascensão.
No cenário nacional encontramos uma nação enfraquecida em todos os aspectos, tanto pelos pecados cometidos no passado, como pelos cometidos por aquela geração. O julgamento divino era iminente.
b) Contexto Religioso
Jeremias nasceu nos últimos anos do reinado de Manassés, quando esse rei procurou sem sucesso reformar a nação que levara à idolatria, derramamento de sangue e corrupção moral.
Como se pode observar nos comentários de Elissen, o cenário religioso da época do profeta se parece em muitos com o que contemplamos em nossa nação e no seio da igreja. Vejamos:
- Vivemos numa nação claramente idólatra. O culto aos ídolos está presente nas grandes religiões que se estabeleceram no Brasil. Apesar de dispensar as imagens de esculturas, a idolatria está presente na igreja das mais diversas formas: culto ao templo, culto aos pastores, cultos aos pregadores, culto à prosperidade e etc.;
- A violência impera nos grandes centros urbanos, com milhares de mortes diariamente, motivadas por toda sorte de futilidades. A violência na igreja manifesta-se de maneira específica no que chamo de violência passiva, ou seja, na falta de amor ao próximo, ou nas várias manifestações de atitudes egoístas e covardes;
- Em termos de corrupção moral, os grandes e constantes escândalos nacionais poupam as minha palavras. O grave é a participação de líderes cristãos em alguns destes escândalos, as alianças políticas feitas para benefício próprio, chegando inclusive a negociar o voto da igreja em troca de favores que quando não são ilegais, são no mínimo imorais. Tal corrupção já encontrou guarida na chamada “política eclesiástica”, que em muitos lugares em nada difere da suja e imunda política secular praticada descaradamente em nosso país.
Estamos em tempos de crise.
JEREMIAS E A SUA VOCAÇÃO
O termo “vocação” pode ser definido da perspectiva teológica por “o chamado que Deus dirige ao homem a quem Ele escolheu para si e que destina a uma obra especial no seu plano de salvação e no destino do seu povo. Na origem da vocação há, portanto uma eleição divina; no seu termo, uma vontade divina a cumprir [...]” (DUFOUR apud CÉSAR, 2002, p. 21):
“Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações.” (Jr 1.5)
Vocação, nos termos aqui tratado não é para quem quer, é para quem Deus chama.
Deus te vocacionou para ser professor, dirigente, obreiro, diácono, presbítero, evangelista, pastor, missionário, profeta ou para outra obra específica? Glorifica e exalta o nome dele, pois a vocação é dele, o preparo é dele, o poder é dele, a capacidade é dele, a graça é dele, a misericórdia é dele, a vontade é dele, tudo é dele e para Ele, amém!
JEREMIAS E A SUA MISSÃO
Chamado para ser profeta. Um profeta é um porta voz de Deus. Não fabrica mensagens. Seu compromisso é o de entregar a mensagem que Deus lhe deu, custe o que custar. Geralmente o preço é alto. Tempos de crise são tempos de profetas. O profeta é o último aviso e oportunidade de Deus para um povo rebelde e pecado, antes de julgar esse povo.
A missão de Jeremias era espinhosas. Ele seria, o que alguém chamaria hoje de alguém do “contra”. Você já foi chamado de alguém do “contra”? Há dois tipos de pessoas do “contra”. O primeiro tipo são aquelas revoltadas, maldizentes, murmuradoras, facciosas, semeadoras de contendas, instrumentos do diabo para tirar o sossego da igreja, do ministério e do pastor. Esse grupo não tem nada de Deus e Deus não tem nada com eles. O segundo tipo de pessoas do “contra” são os verdadeiros e corajosos profetas de Deus, aqueles que não recuam diante da ordem divina de denunciar o pecado e chamar o povo ao arrempedimento. Se você for do “contra”, mas pertencer a esse segundo grupo, vá em frente. Deus irá com você e lutará por você. Não tenha medo, pois ninguém impedirá que você conquiste o que Deus estabeleceu para a sua vida:
“Pronunciarei contra os moradores destas as minhas sentenças, por causa de toda a malícia deles; pois me deixaram a mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e adoraram as obras das suas próprias mãos. Tu, pois, cinge os lombos, dispõe-te e dize-lhes tudo quanto eu te mandar; não te espantes diante deles, para que eu não te infunda espanto na sua presença. Eis que hoje te ponho por cidade fortificada, por coluna de ferro e por muros de bronze, contra todo o país, contra os reis de Judá, contra os seus príncipes, contra os seus sacerdotes e contra o seu povo. Pelejarão contra ti, mas não prevalecerão; porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te livrar.” (Jr 1.16-19)
JEREMIAS E A SUA MENSAGEM
A mensagem do profeta Jeremias seria uma mensagem para arrancar, derribar, destruir e arruinar a idolatria, a violência, a arrogância, a soberba, a maldade, a indolência, o relativismo moral, o pluralismo religioso, a corrupção, o sistema falido e todo o tipo de pecado. Seria também uma mensagem que edificaria e plantaria os valores da aliança feita entre Deus e a nação, seu pacto, suas promessas, sua fidelidade. Seria uma mensagem de advertência, de juízo, de restauração e de esperança:
“Depois, estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e o SENHOR me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras. Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e para plantares.” (Jr 1.9-10)
Eu tenho uma mensagem para os milhares de profetas de Deus, preparados e levantados contra esta geração, espalhados por este Brasil afora:
- Saiba esperar o seu tempo. Apesar de você perceber a injustiça e a maldade no meio do povo de Deus e da nação é preciso saber perceber o momento de Deus para a sua vida;
- Enquanto Deus não te concede grandes espaços e oportunidades para levantar a tua voz, aproveite os espaços e oportunidades agora oportunizados;
- Mesmo que você não venha a alcançar uma projeção nacional ou mundial, entenda como campo de trabalho o lugar que Deus te colocou, onde ele te usa e usará;
- Nunca fale além daquilo que tiver convicção de que foi mensagem de Deus para os seus ouvintes;
- Nunca omita nenhuma palavra ou sentença que o Senhor te mandou proclamar, por qualquer razão que seja;
- Profetas de Deus são inteiramente cuidados, protegidos e direcionados por ele. Qualquer aparente perda que você vier a ter, desde que estejas na vontade de Deus, fará parte de um plano maravilhoso cuja mente humana não consegue alcançar;
- Profetas de Deus não são triunfalistas arrogantes. Você pode ser objeto de perseguição ferrenha, experienciar sofrimentos e privações nesta vida, ser “queimado” vivo na fogueira da exclusão, ser lançado na cisterna do esquecimento, ser esbofeteado por mãos ou palavras, pode inclusive ter a morte encomendada, mas saiba que na eternidade celebraremos a vitória e pelo Senhor seremos honrados com o devido galardão.
Temos em mãos uma lição bíblica que poderá sacudir as estruturas do atual sistema, desde que primeiro sacuda a nossa alma e estrutura, conduzindo-nos para uma vida de santidade e acendendo a chama profética em nossos corações.
Quero aproveitar este espaço, para parabenizar publicamente o pastor Claudionor de Andrade, escritor desta Lição Bíblica, pela riqueza do texto e dos comentários.
3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
Procure apresentar para o aluno um quadro cronológico do ministério de Jeremias e um esboço do livro do profeta. Discuta com a classe as similaridades da época de Jeremias e a necessidade do ministério profético na atualidade dentro do contexto deste ministério do Novo Testamento.
4. RECURSOS DIDÁTICOS
Quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.
5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS
- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Conheça melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- Jeremias e Lamentações: introdução e comentário, MUNDO CRISTÃO.
- Vocação: perspectivas bíblicas e teológicas, ULTIMATO.
Desejo a todos uma excelente aula para a glória de Deus!

domingo, 4 de abril de 2010

CULTO DA MOCIDADE

Após três dias de retiro espiritual, a mocidade da Assembleia de Deus na Jatiúca estará encerrando o feriadão com um culto especial.

Hoje a partir das 19:00 horas estará pregando no culto da mocidade a irmã Aparecida Borges (AD Mossoró-RN) ela está no Estado porque é um dos preletores do 4º Congresso de Senhoras da Assembleia de Deus de São Miguel dos Campos.

A irmã Cida, como é conhecida, apresenta o programa Vida Abundante na TV Mossoró, prega a palavra em vários Congressos e tem CD´s e DVD´s de mensagens.