A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Contigo. Bem-vindo.

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.

sábado, 27 de agosto de 2011

LIÇÃO Nº 09 - DATA: 28/08/2011

TÍTULO: “PRESERVANDO A IDENTIDADE DA IGREJA”

TEXTO ÁUREO – II Cor 11:3

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 20:25-32


I - INTRODUÇÃO:

. At 20:28b; Ef 2:1 - Jesus Cristo não morreu para comprar terras nem edifícios, mas para resgatar homens e mulheres que estavam mortos em delitos e pecados, dar-lhes salvação e a esperança da vida eterna. Logo, a verdadeira Igreja, no sentido espiritual, é formada por aqueles que ouviram e creram na Palavra de Deus; por aqueles que, pela fé, foram lavados pelo sangue de Jesus e transformados pelo poder do Espírito Santo, mudando radicalmente de vida e submetendo-se aos mandamentos divinos.

II – SENTIDOS DA PALAVRA “IGREJA”:

. O vocábulo EKKLESIA significa, basicamente, OS CHAMADOS PARA FORA, dando a entender um grupo distinto, selecionado e TIRADO PARA FORA DE ALGO.
. Faz-nos pensar na chamada de Jesus aos pecadores perdidos (Mt 9:13; Lc 19:10; Fp 3:14; I Cor 1:9), tirando-os das trevas, do mundo e da geração perversa (Cl 1:13; Jo 15:19; At 2:40).
. A finalidade desta CHAMADA PARA FORA é para que sejamos o povo de Deus; um povo Seu, especial, zeloso de boas obras; uma geração eleita, um sacerdócio real, uma nação santa, um povo adquirido e um povo para o Seu nome (II Cor 6:14-18; Tt 2:14; I Pe 2:9; At 15:14).

III - CARACTERÍSTICAS DE UMA IGREJA QUE POSSIBILITAM SUA IDENTIFICAÇÃO:

. A Igreja é um organismo vivo. Sendo assim, ela atua em nome de Jesus e sob a orientação do Seu Espírito, possuindo características que venham possibilitar sua identificação. Vejamos algumas delas:
. (1) – JESUS - A PRIORIDADE DA IGREJA


- Vivemos numa sociedade, onde a grande prioridade é ter, possuir. O mercado tornou-se uma grande divindade. Alcançar o bem material desejado torna-se uma grande compensação. As Igrejas se rendem a ele. A salvação é a prosperidade, é o possuir um negócio próprio, uma casa, um carro. Dificilmente conseguimos ouvir testemunhos contemporaneos sobre a genuína alegria de encontrar Cristo e a esperança da eternidade com Deus. Ao contrário, está tudo descrito em bens materiais. Jesus é instrumentalizado para o consumo, e, com isso, Deus, também, foi posto ao serviço do mercado. Está certo isso? Estaria salva uma pessoa que, tendo aceitado Jesus, continuasse desempregada? Segundo algumas teologias, a resposta seria não.
. A salvação, no Evangelho, pode representar a renúncia às posses, como foi no caso de Zaqueu - Lc 19.8-9 -. Zaqueu perdeu a riqueza para ganhar a Cristo e a Salvação. O contrário do jovem rico - Lc 19.18-23. Assim, a salvação está relacionada à afirmação de Jesus no Sermão do Monte - Mt 6.33.
. Não há Igreja sem Jesus! Em tempos de modismos doutrinários, é decisivo ensinar: “Cristo, o Salvador, é o fundamento da Igreja". Devemos seguir o ensino do Mestre, conforme viveu Paulo - Gl 2:20. Isto é, Jesus é prioridade: nossa fé deve estar centrada nEle; nossos valores devem ser orientados por Seu Evangelho; devemos viver uma viva dependencia de Sua graça salvadora. Estes são caminhos da salvação e o único modo de ser Igreja de Jesus. Desta forma, estaremos preservando a identidade da Igreja.

. (2) - A IGREJA DEVE VALORIZAR, RECONHER E ESCOLHER A CRUZ -

A cruz é uma realidade. Ainda que alguns tentem escondê-la, ela é o maior símbolo do Cristianismo.
. Hoje, há tentativas de transformar a fé cristã numa religião da negação do sofrimento, da exaltação, do prazer e da prosperidade. Mas o Cristianismo, embora considere alegria, prazer, prosperidade, frutos da vida cristã, não tem vergonha da cruz; pelo contrário, a considera o poder de Deus. Afinal, foi esta a ordem de Jesus: Lc 9.23-24 -. Não escolher a cruz, nos termos das palavras de Jesus, é escolher o mundo, é perder a verdadeira vida.

. (3) - IGREJA - UMA COMUNIDADE FRATERNA - At 2:42, 44 - Estas expressões marcam definitivamente o modo de ser fraterno da Igreja.
. Temos sido ameaçados por uma visão que tem se tornado hegemônica no meio neo-evangélico brasileiro, a qual tenta implantar uma Igreja que, ao invés de ser uma família, onde todos buscam se conhecer, amar e apoiar-se mutuamente, por uma Igreja rodoviária, onde multidões chegam e a maioria não se conhece, ficam pouco tempo ali, e, em seguida, partem por diferentes caminhos, para destinos desconhecidos.
. As Igrejas precisam ser uma comunidade fraterna e terapêutica. As pessoas estão carentes de atos de amor. É nossa vocação propiciarmos um espaço de acolhimento que seja restaurador da dignidade humana e da criação de Deus, desfigurada pelo pecado.

. (4) - IGREJA - LUGAR DE COMUNHÃO E UNIDADE - Jo 17 - Da experiencia da multiplicação dos pães ao quadro da última Ceia, a vida de Jesus é um constante apelo à solidariedade, comunhão e serviço mutuo em amor.
. Ser uma comunidade cristã é, antes de tudo, a grande ênfase e tarefa. Devemos mostrar que é possível construir uma comunidade fraterna e voltada para o apoio mutuo. Não podemos ser uma comunidade, onde irmãos se destroem e se devoram mutuamente (Gl 5.15). Isso é um escândalo para o Evangelho. Temos que tomar em consideração e exemplo a vivencia expressa pela comunidade cristã primitiva. O testemunho de Atos 2.42-47 nos mostra uma comunidade, onde a dor, a alegria, a refeição, a necessidade, enfim, tudo era compartilhado. Eram, de fato, uma família de fé, unidos pelo amor. Essa ênfase põe, à luz do dia, a necessidade da ligação, do relacionamento, conhecimento entre as pessoas da comunidade e se traduz em amor a Deus e ao próximo, de tal forma que um condiciona o outro - Fp 1.9 cf Mt 22.37-40; Jo 2.9-11.

. (5) - IGREJA - AGENCIA DO CÉU NA TERRA - Agencia é uma instituição que trata de assuntos específicos ou prioritários. Há agencias de carros, de moda, de noticias etc. E qual é o seu assunto prioritario da Igreja? É o Reino de Deus; um reino governado por Deus e que jamais terá fim - Lc 1.33. - A Igreja de Jesus está na terra para promover e implantar o Reino de Deus.
. A prioridade da Igreja é evangelizar, anunciar que Jesus Cristo veio libertar e salvar o homem. Mas se ela inverter essa prioridade deve preparar-se para perder valor e objetivo. É muito bom a Igreja realizar trabalhos assistenciais em colegios, orfanatos, hospitais e nas ruas, com mendigos. Fazer caridade é bíblico; as boas obras demonstram a fé que abraçamos; é consequencia dela! Mas qual foi a ordem que Jesus deu a Seus discípulos? – “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” - Mc 16.15 -. A Igreja deve estar em todos os segmentos da sociedade, porém ela está neste mundo para estabelecer o Reino de Deus na terra. Se a Igreja perder o foco, perderá valor e o objetivo. Este é o assunto prioritario da Igreja.

. (6) - IGREJA - COLUNA E BALUARTE DA VERDADE - I Tm 3:15 - No original grego, a palavra traduzida como coluna é "stulus", pilar, uma das estruturas que sustenta um edifício; e o termo traduzido como baluarte é "edraioma", apoio, esteio, alicerce (daí a ideia de lugar seguro, fortaleza inexpugnável). Como coluna e baluarte da verdade, a Igreja deve abrigar, apoiar e sustentar a verdade revelada na Palavra de Deus.
. Logo, para ter sua identidade preservada, a Igreja...:
. (A) - DEVE GUARDAR-SE DOS FALSOS PROFETAS - O cristão bem instruído na Palavra, sabe que de fato Deus fala, revela, usa as pessoas com dom de profecia. Mas está atento ao ensinamento dos apóstolos João e Paulo - I Jo 4:1; I Cor 14:29-31, 33.
. O que sustenta a Igreja do Senhor é a Palavra. Ela é a maior profecia. Leiamos a Bíblia. Conheçamos o verdadeiro Deus. Sejamos submissos a Ele com amor e temor. Só assim não daremos ouvidos a falsos profetas e a falsos ensinos, contrários à Palavra de Deus.
. (B) - NÃO DEVE CONCORDAR COM HERESIAS - A Igreja, como coluna e baluarte da verdade, não pode dar lugar a heresias e a deturpações da Palavra de Deus. O evangelho é simples. Não podemos admitir que heresias venham atrapalhar a pregação do evangelho genuíno.
. A Igreja é a única organização neotestamentaria reconhecida na Bíblia. Ela deve pregar com simplicidade e temor a Deus o Evangelho de Cristo. Sendo assim, desconfiemos de grupos independentes que preguem uma visão propria das Escrituras, com base em novas "revelações", pois em sua maioria trata-se de heresias. Atentemos para o ensinamento de Paulo à Igreja na Galácia: Gl 1:7-9.
. (C) - DEVE GUARDAR-SE DA HIPOCRISIA - Se a Igreja é coluna e baluarte da verdade, não é possível haver hipocrisia dentro dela. E o que significa hipocrisia? Fingimento, simulação, falsidade, impostura. Hipócrita é aquele que se passa por aquilo que não é e disfarça o que está em sua essencia - Mt 23:27; Mc 8:15.
. Muitas pessoas desejam mostrar que são mais santas do que as outras. No fundo, estão querendo esconder alguma falha grave. Quem é muito santo não precisa dizer que é. As pessoas ao redor percebem o seu compromisso com Deus e a sua integridade. Não é necessário fazer tipo - I Sm 16:7b
. Há cristãos que dentro da Igreja louvam, participam das atividades, tem carteirinha de membro, mas quando saem da Casa de Deus levam a namorada para o motel, mentem, fazem fofocas, intrigas e gostam de posar de santo. Eles não abandonam a vida de pecado e devassidão, vivem um falso cristianismo, pois não tem real compromisso com o Senhor. São falsos cristãos, pois vem para o evangelho como estão e continuam do mesmo jeito ano após ano.
. Muitos se dizem cristãos, mas estão amasiados com uma mulher do trabalho. Todo mundo sabe, inclusive a liderança, mas ninguém toma providencias, porque o que interessa são os dízimos e as ofertas consideráveis que o "irmãozinho" dá. Antes da ceia, a pessoa pede "perdão" a Deus, sabendo que permanecerá em pecado, mas não muda de postura.
. Tem muita gente dentro da Igreja levando uma vida dupla. Espiritualmente, isto é uma evidencia não apenas de doença psico-emocional, mas também de falta de libertação, de jugo de Satanás sobre a pessoa. Afinal, o diabo é o pai da mentira; é aquele que calunia e joga um contra o outro. Para preservar sua identidade, a Igreja não pode aceitar tal jugo!

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
. A Igreja foi e sempre será Corpo de Cristo, agencia do Reino de Deus nesta terra, coluna e baluarte da verdade, um instrumento poderoso na mão do Senhor para promover o evangelismo, a libertação, a cura e a salvação de muitas almas. Ela está fundamentada sobre a Pedra Angular, que é Cristo! Ele vive e reina para sempre e irá desposar uma Noiva pura e incontaminada, que comprou e purificou com o Seu sangue. Esta é a Igreja verdadeira que viverá para sempre com o Senhor! Uma Igreja que luta para preservar sua identidade.

sábado, 18 de junho de 2011







INTRODUÇÃO:

A Igreja do primeiro século enfrentou as ameaças de ensinamentos enganadores que contrariavam a palavra de Deus. As heresias judaizantes e gnosticistas demandaram dos apóstolos, especialmente de João, Paulo e Pedro, uma resposta às seitas. Nos dias atuais, a igreja pentecostal precisa está preparada para lidar com o engano, por isso, na aula , atentaremos para os falsos ensinamentos dos últimos dias, a importância da valorização do estudo bíblico-teológico na igreja, e por fim, o exemplo que os pioneiros pentecostais nos legaram no intuito de conservar a pureza da doutrina pentecostal.

1. OS FALSOS ENSINOS DOS ÚLTIMOS DIAS

Ao escrever ao jovem pastor Timóteo, Paulo o admoesta para o tempo em muitos “não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (II Tm. 4.3,4). Pedro, do mesmo modo, alerta a igreja em relação aos “falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (II Pe. 2.1). Naqueles tempos, os apóstolos lidaram com movimentos anticristãos, dentre eles os judaizantes, que impunham encargos legalistas sobre a igreja como critério para a salvação e os gnosticistas, que a partir de influências filosóficas pagãs, argumentavam que o corpo era descartável, por isso, poderia ser utilizando para pecar. Ao longo da sua história, a igreja sempre precisou responder às ameaças de ensinamentos falsos, heterodoxos, distanciados da Palavra de Deus. Nos tempo modernos não poderia ser diferente, pois as portas do inferno continuam pelejando contra a igreja de Cristo, ainda que essa tenha a promessa de que prevalecerá. Os ataques são internos são provenientes dos arraiais evangélicos, especialmente sob a influência dos movimentos pseudopentecostais. Algumas heresias, tais como a teologia da prosperidade (ou da ganância) e da confissão positiva (triunfalismo), estão minando a fé de muitos cristãos, na medida em que esses ensinos tiram o foco da igreja no que é incorruptível, e exacerba a busca desenfreada, e não poucas vezes antiéticas, por bens materiais. Externamente, a igreja tem sido ameaçada pelas influências dos movimentos políticos que impõem uma pauta de interesses contrária aos fundamentos bíblicos. Valores morais cristãos, exarados na Palavra de Deus, estão sendo desconsiderados em favor de um humanismo hedonista, que distanciados dos princípios do Criador, o que é errado está sendo acatado como certo.

2. A PALAVRA DE DEUS: ANTÍDOTO CONTRA O ENGANO

Diante de tais ameaças às doutrinas cristãs, a igreja precisa está fundamentada na Bíblia, a Palavra de Deus. Não podemos deixar de considerar que os falsos mestres se utilizam da sutileza satânica para infiltrar suas heresias na igreja (II Ts. 2.15). Por isso, Jesus alertou seus discípulos a fim de que esses tivessem cuidado com os falsos profetas, que vem até nós vestidos como ovelhas, mas que interiormente são lobos devoradores (Mt. 7.15). Paulo admoesta Timóteo para que não se faça presa fácil dos falsos mestres do engano (I Tm. 4.1) e aos crentes de Colosso para que não sejam enganados pelos falsos ensinadores (Cl. 2.4,8). Para tanto, a igreja deve conservar a pureza da doutrina através do estudo sistemático da Palavra de Deus (Tt. 2.1), já que “o Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios” (I Tm. 4.1). A igreja precisa se voltar para a exposição da Escritura inspirada por Deus, proveitosa para todo homem de Deus seja capacitado para toda boa obra (II Tm. 3.15-17). Por outro lado, precisa dar menos ênfase aos movimentos “espetaculares” e priorizar no culto a ministração da Palavra que dissipa o engano e as trevas (Sl. 119.105). Assim como os crentes bereanos, precisamos verificar na Escritura se o que ouvimos nos púlpitos da igreja passam pelo crivo da Palavra (At. 17.11). A liderança exerce papel fundamental a esse respeito, evitando que os púlpitos da igreja sejam ocupados por pessoas descompromissadas com o autêntico evangelho de Jesus Cristo e que desconhecem os pressupostos doutrinários da fé cristã. Existem pessoas fazendo fortuna nas igrejas, supostas “celebridades” ou “artistas” que nada conhecem de Bíblia, mas que ocupam as tribunas da igreja para dar seus “tristemunhos”, tão somente para chamar a atenção de curiosos, cobrando sempre quantias vultosas. A Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, deva ter proeminência nos púlpitos, principalmente os trabalhos de ensino, os cultos de instrução e as Escolas Dominicais devam ter prioridade.

3. O EXEMPLO DOS PIONEIROS PENTECOSTAIS



Os pioneiros da fé pentecostal eram obreiros comprometidos com a conservação da sã doutrina na igreja. Daniel Berg, Gunnar e Frida Vingren, desde o princípio, tiveram a preocupação de instruir a igreja. Para esse fim, recorreram aos periódicos, à realização de Escolas Bíblicas e à Escola Bíblica Dominical, a fim de firmar os crentes assembleianos na fé pentecostal. Nils Kastberg foi um dos primeiros escritores pentecostais a pôr sua vocação a serviços da Assembléia de Deus. Orlando Boyer, incansável missionário americano, percorreu o sertão nordestino, levando a Palavra de Deus aos irmãos. Emilio Conde, um homem de notável saber filosófico-literário, compôs belos hinos e instruiu humildemente a igreja na formação bíblico-histórica do pentecostalismo. O Pr. Alcebíades Vasconcelos pastoreou várias igrejas, especialmente no nordeste, nas quais expunha sistematicamente as doutrinas bíblicas. O missionário americano Lawrence Olson, fundador da igreja em Minas Gerais, graduado em Teologia, era um exímio mestre nas Sagradas Escrituras. O Pr. João de Oliveira, professor nas Escolas Bíblicas do IBAD – Instituto Bíblico das Assembléias de Deus em Pindamonhangava. O Pr. Estevão Ângelo de Souza, renomado doutrinador da fé pentecostal, que ministrou estudos da Palavra de Deus, ressaltando, com maestria, o pentecostalismo bíblico. Não há espaço suficiente para listar o nome de todos os incansáveis obreiros e obreiras que atuaram e tem atuado com esmero no ministério do ensino, mas não podemos deixar de citar o Pr. Antonio Gilberto da Silva, um dos expoentes da educação pentecostal brasileira, idealizador do CAPED – Curso de Aperfeiçoamento de Professores das Escolas Dominical. Todos esses, a maioria já na glória celestial, servem de exemplo para que os obreiros da atualidade continuem militando pela fé que uma vez foi entregue aos santos (Jd. 3).


CONCLUSÃO:
Como no princípio, a centenária Assembléia de Deus precisa responder aos falsos ensinamentos que tentam se instaurar dentro da igreja do Senhor. Para tanto, faz-se necessário que valorizemos o estudo constante da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. Jesus foi um Mestre, um Ensinador comprometido com a Verdade, Ele é a própria Verdade (Jo. 14.6). Do mesmo modo, precisamos valorizar a instrução na igreja, seja nos cultos de doutrina, na Escola Dominical, nos estudos bíblicos e nos institutos teológicos, com a função primordial de conservar a pureza da doutrina pentecostal.

BIBLIOGRAFIA:




SILVA, A. G. Manual da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
ZIBORDI, C. S. Evangelhos que Paulo jamais pregaria. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.


terça-feira, 31 de maio de 2011

Daniel Berg e Gunnar Vingren


Daneil Berg e Família













Gunnar Vingrem




















Navio "Clemente" que trouxe Daniel Berg e Gunnar Vingrem ao Brasil.














Daniel e Sara Berg













Gunnar Vingren e Família




















Palavras de ânimo que dizia Daniel Berg. "Jesus é bom. Glória a Jesus! Aleluia! Jesus é muito bom. Ele salva, batiza no Espírito Santo e cura os enfermos. Ele Faz tudo pra nós. Glória a Jesus! Aleluia!".Quando Daniel Berg e Gunnar Vingren chegaram a Belém, ninguém poderia imaginar que aqueles dois jovens suecos estavam para iniciar um movimento que alteraria profundamente o perfil religioso e até social do Brasil. Não possuíam eles amigos ou conhecidos na cidade de Belém. Não traziam endereço de alguém que os acolhessem ou orientasse. Carregando suas malas, enveredaram por uma rua. Ao alcançarem uma praça, sentaram-se em um banco para descansar; e aí fizeram a primeira oração em terras brasileiras.Daniel BergPastor Missionário Pioneiro (PA) (In Memoriam - 1884 a 1963]: Liderança- Pioneiro fundador da AD no Brasil- Primeiro Pastor da AD Belém (SP): Pessoal - Nome completo: Daniel Högberg (Conhecido como missionário Daniel Berg).- Nascimento: 19 de Abril de 1884.- Natural: Vargon, Suécia.- Pais: Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg (pertenciam à Igreja Batista).- Esposa: Sara (Casou-se em Julho de 1920 na Suécia).- Filhos: David Berg (?)- Falecimento: 1963 aos 79 anos de idade.: Formação- Aprendeu a profissão de fundidor na sua primeira viagem aos Estados Unidos.: Ministério- Converteu-se e foi batizado nas águas em 1899.- Foi para os Estados Unidos em 5 de Março de 1902 (aos 18 anos), chegando em Bostom em 25 de Março.- Retornou à Suécia por algum tempo onde tomou conhecimento sobre a graça do Batismo no Espírito Santo através de um amigo.- Vai novamente para os Estado Unidos (1909] e, ainda na viagem, é batizado no Espírito Santo.- Em 1909, numa Conferência em Chicago, conhece o pastor Gunnar Vingren (Veja: biografia).- Muda-se para South Bend onde pastoreava o Gunnar, iniciava-se uma grande amizade.- Juntamente com o amigo recebem a revelação para irem ao Pará.- Abandonou o emprego e, juntamente com o amigo, partiram para o Brasil.- No Brasil, empregou-se como caldereiro e fundidor na Companhia Port of Pará. O que recebia servia de sustento para os dois.- A conseguir se comunicar em português, começou a evangelizar nas cidades e vilas ao longo da Estrada de Ferro Belém-Bragança, enquanto Vingren cuidava do trabalho iniciado na capital.- Evangelizou a Ilha de Marajó.- No início de 1920 visitou a Suécia, onde conheceu a jovem Sara com quem se casou em Julho.- Em 1921, retornou ao Brasil casado.- Em 1927, muda-se para São Paulo- Em 1963, hospitalizado na Suécia, continuava evangelizando através de folhetos e orações.- Descansou em 1963 aos 79 anos de idade.: Autoria- Livros:"Enviado por Deus - Memórias de Daniel Berg" - CPAD.: Realização- Juntamente com Gunnar Vingren, fundou a Assembléia de Deus no Brasil em 18 de Junho de 1911.: Palavras de ânimo"Jesus é bom. Glória a Jesus! Aleluia! Jesus é muito bom. Ele salva, batiza no Espírito Santo e cura os enfermos. Ele Faz tudo pro nós. Glória a Jesus! Aleluia!".: Observação- Veja também a biografia do seu companheiro Gunnard Adolf Vingren.: Fonte- Encarte Especial da revista Obreiro, ano 23, no 13 - CPAD: Bibliografia- Veja também:- "Enviado por Deus - Memórias de Daniel Berg" de David Berg pela CPAD. Auto-biografia. Relatos do trabalho evangelístico de Daniel Berg, precursor da maior igreja pentecostal do mundo.- "História das Assembléias de Deus no Brasil" de Emílio Conde pela CPAD.Assembleia de Deus no Brasil .




















LIÇÃO 10:


ASSEMBLÉIA DE DEUS: 100 ANOS DE PENTECOSTES
Texto Áureo: Mt. 3.11 – Leitura Bíblica: At.2.1-4;4,7.



INTRODUÇÃO:


100 Anos de Pentecostes, neste mês, a Assembléia de Deus no Brasil, alcança essa marca histórica. Na aula de hoje estudaremos a respeito da trajetória dessa igreja que, pelo poder do Espírito Santo, foi constituída a maior denominação evangélica do país. Inicialmente, destacaremos os seus primórdios, em seguida, o avanço significativo nas décadas seguintes, e por fim, seu desenvolvimento nos dias atuais.





1. OS PRIMÓRDIOS DA ASSEMBLÉIA DE DEUS


Em 1910, em plena efervescência do movimento pentecostal na cidade de Chicago, um jovem pastor batista sueco, chamado Gunnar Vingren, atraído pelo poder do Espírito Santo, se dirigiu àquela cidade a fim de atestar a veracidade dos fatos noticiados pela imprensa. Em 1909, após ter concluído o Seminário Teológico de Chicago, pastoreou a Primeira Igreja Batista de Menominee, em Michigan. Em uma das reuniões pentecostais, uma irmã profetizou para o jovem pastor que ele somente seria enviado para a obra missionária depois de ter sido batizado no Espírito Santo. Após ter recebido o poder do alto, Vingren retornou à sua Igreja e passou a ensinar a mensagem pentecostal, mas alguns irmãos da congregação não aceitaram aquela doutrina, recusando-o como pastor. Dias depois, em uma reunião de oração, o Espírito Santo falou-lhe através do irmão Adolfo Uldin que deveria ir ao Pará. Naquela ocasião Vingren encontrou Daniel Berg e juntos foram a uma biblioteca para consultar mapas e verificaram que o lugar profetizado localizava-se no Norte do Brasil. Antes de viajarem, Vingren, que dispunha de apenas 90 dólares, doou aquela quantia para um jornal pentecostal e partiu confiante em Deus. Em Nova Iorque, encontraram um irmão que se dirigia ao correio com uma carta, contendo justamente 90 dólares, e entregou o envelope ao irmão Vingren, comovidos eles agradeceram ao Senhor pela providência. Eles compreenderam que o Senhor estava com eles, e nessa fé, partiram de Nova Iorque em 5 de novembro de 1910, chegando ao Brasil no dia 19 do mesmo mês. Em Belém, foram direcionados a um pastor batista, que os recebeu e permitiu que eles fixassem residência no porão do templo. Daniel Berg começou a trabalhar para pagar as aulas de português de Gunnar Vingren, e este, ensinava a Daniel o que aprendia. Tão logo os missionários começaram a pregar a fé pentecostal, Jesus começou a batizar no Espírito Santo, a primeira irmã a recebê-lo foi Celina Albuquerque, outros crentes também passaram a defender a doutrina, incomodando a liderança da Igreja Batista de Belém. Após serem expulsos daquela igreja, fundaram, em 18 de junho de 1911, a Missão da Fé Apostólica, que viria a se chamar, em 1918, Assembléia de Deus.



2. O CRESCIMENTO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS


A expansão da Assembléia de Deus se deu do Norte para o Nordeste e em pouco tempo alcançou o sul e o sudeste do pais. Isso porque os imigrantes nordestinos haviam deixado sua terra, devido à seca, e seguiram em direção ao Norte, em busca de melhorias de vida, impulsionados pela cultura da borracha, que posteriormente entraria em crise. Muitos desses nordestinos não conseguiram o bem-estar financeiro que almejavam, mas foram tocados pela mensagem do evangelho de Cristo e pelo poder do Espírito Santo, e retornando aos seus estados, difundiram-na nos rincões por onde passavam. Em fevereiro de 1910, Absalão Piano é consagrado pastor, se tornando, assim, o primeiro pastor brasileiro das Assembléias de Deus. Mais missionários vieram para o Brasil, em 1914 Otto e Adina Nelson, procedentes da Suécia. Em 1916, chegaram a Belém do Pará, o pastor Samuel Nyström e sua esposa Lina, vindos da Suécia, via Estados Unidos. Em 16 de outubro de 1917, Gunnar Vingren casou-se com Frida Strandberg, cumprindo-se a profecia do irmão Adolfo Uldin, de que ele se casaria com uma jovem com esse nome. Frida Vingren foi um baluarte da fé pentecostal no Brasil, em virtude das doenças do marido, essa obreira incansável empreendeu todos os esforços para a edificação da igreja. Além de compor belos hinos que fazem parte da Harpa Cristã, tinha considerável formação bíblico-teológica, escrevendo artigos para os periódicos pentecostais e lições para o ensino dominical na igreja. A Assembléia de Deus, por aquele tempo, era um movimento menos institucionalizado, isso porque o pentecostalismo sempre foi marginalizado. Na Suécia, as igrejas estatais não admitiam aquele tipo de doutrina, por isso, a tendência dos missionários era adotar no Brasil o sistema de igreja livres, semelhantes àquelas existentes no país deles. A institucionalização da igreja consolidou-se em 1930, quando, em Natal (RN), aconteceu a Primeira Convenção da Assembléia de Deus, cujo objetivo central foi o recebimento dos brasileiros, mas especificamente dos nordestinos, da liderança da igreja, até então conduzida pelos missionários suecos. Dentre os pontos discutidos nessa convenção estavam: a observância dos usos e costumes, a questão da ordenação masculina e a oposição aos seminários teológicos. Esses assuntos estavam em evidência por causa da influência que a Assembléia de Deus dos Estados Unidos, que se mostrava bastante flexível em relação a esses posicionamentos. Ao longo da sua história, a Assembléia de Deus no Brasil, tem se demonstrado mais aberta em relação a alguns desses princípios. A existência da Faculdade da Assembléia de Deus – FAECAD – é uma demonstração de ruptura e de ênfase no ensino bíblico-teológico, bem como a difusão do evangelho através de um programa de TV: Movimento Pentecostal, já que outrora era proibido que os crentes ouvissem rádio e vissem televisão.



3. A ASSEMBLÉIA DE DEUS NOS DIAS ATUAIS


Nesses últimos anos a Assembléia de Deus no Brasil experimentou um avanço extraordinário. Estima-se que atualmente existam mais de 20 milhões de fiéis espalhados por todo o Brasil, representado aproximadamente 40% dos evangélicos, mais de 30 mil pastores, mais de seis mil igrejas-sede, mais de dois mil missionários, milhares de obreiros e mais de 100 mil cultos nos mais de cinco mil municípios brasileiros. Essa expansão possibilitou uma série de vantagens, principalmente no contexto social. A Assembléia de Deus deixou de ser um movimento evangélico marginalizado e passou a gozar de prestígio perante a sociedade, principalmente entre os políticos que querem angariar votos entre os fiéis. A própria igreja, que outrora se posicionava contra o envolvimento dos cristãos na política, passou a investir nessa área, elegendo, a cada pleito, um número representativo de evangélicos, inclusive pastores, para o executivo e o legislativo. Os primeiros crentes eram pessoas simples que não gozavam de condição financeira favorável e tinham pouca instrução estudantil. Esse quadro atualmente é diferenciado, pois existem pessoas hoje na Assembléia de Deus com considerável saber acadêmico, além de empresários bem-sucedidos, considerando que a Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno – ADHONEP é uma idealização dessa denominação. A Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB), criada inicialmente em 1930, foi registrada em 1946, pelo missionário Samuel Nyström e o Pr. Cícero Canuto. Esse órgão assembleiano surgiu com o objetivo de estabelecer um espaço de discussão e direcionar o crescimento da denominação. Em 1989 ocorreu a primeira dissidência na CGADB quando surgiu a Convenção Nacional de Ministros da Assembléia de Deus Madureira. O atual presidente da CGADB é o Pr. José Wellington Bezerra da Costa, que tem dirigido essa convenção desde 1988, após a morte do Pr. Alcebíades Pereira de Vasconcelos. Ligada à CGADB está a Casa Publicadora das Assembléias de Deus (CPAD), que tem experimentado um crescimento considerável nesses últimos anos, publicando Bíblias, periódicos e obras clássicas da teologia evangélica, sendo gerenciada por Ronaldo Rodrigues. Uma das suas principais publicações é a Bíblia de Estudo Pentecostal, com notas de Donald Stamps e cuja tradução foi supervisionada por um dos expoentes da teologia pentecostal brasileira, o Pr. Antonio Gilberto.



CONCLUSÃO:


A Igreja que cresce sempre enfrenta desafios, assim aconteceu com a Igreja em Jerusalém, o mesmo tem ocorrido com a Assembléia de Deus. Há muito para celebrar, podemos dizer como o salmista: “grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres” (Sl. 126.4). No entanto, não podemos desconsiderar os riscos que enfrentamos para os próximos anos, enquanto aguardamos a vinda de Jesus. Dentre eles destacamos: a confusão na relação igreja-estado, a secularização da teologia da prosperidade, o exagero na institucionalização, a formação de novos líderes, o formalismo litúrgico e a política eclesiástica, essa última tem causado fortes disputas internas por cargos eletivos. Esses desafios não tiram o brilho do Centenário, mas nos levam a refletir sobre o futuro da igreja, a ponderar a respeito de onde viemos, onde estamos e aonde iremos, sem esquecer, principalmente, que o Senhor Jesus é o Senhor da Igreja e que o Espírito Santo sopra aonde quer, por isso, precisamos estar atentos para ouvir a Sua voz.



BIBLIOGRAFIA
ALENCAR, G. Assembléias de Deus. São Paulo: Arte Editorial, 2010.ARAÚJO, I. Dicionário do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.

quinta-feira, 5 de maio de 2011





RETRATO DE MÃE



Uma simples mulher existe que,pela imensidão do seu amor,tem um pouco do amor de Deus,e pela constância de sua dedicação tem um pouco de anjo;que, sendo moça, pensa como uma anciã, sendo velha,age com todas as forças da juventude;quando ignorante,melhor que qualquer sábio desvenda os segredos da natureza,e, quando sábia,assume a simplicidade das crianças.Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre, ferido pelos ingratos.Forte, entretanto, estremece ao choro duma criancinha, e fraca, não se altera com a bravura dos leões.Viva, não sabemos lhe dar o valor porque à sua sombra todas as dores se apagam.Morta, tudo o que somos e tudo que temos daríamos para vê-la de novo,e receber um aperto de seus braços e uma palavra de seus lábios.Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher,se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum:porque eu a vi passar no meu caminho.Quando crecerem seus filhos,leiam para eles esta página.Eles lhe cobrirão de beijos a fronte,e dirão que um pobre viajante,em troca de suntuosa hospedagem recebida,aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE.


A TODAS AS MÃES,QUE O SENHOR DERRAME SOBRE VOCÊS AS BENÇÃOS DE DEUTERONÔMIO CAP:28 vers.1 á 14. SÃO OS VOTOS DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA JATIÚCA.















LIÇÃO Nº 06 - DATA: 08/05/2011

Texto Áureo: I Co. 14.12 – Leitura Bíblica em classe: At.16.16-24.



TÍTULO: “DONS QUE MANIFESTAM A SABEDORIA DE DEUS”




INTRODUÇÃO:


Em I Co. 12.8-10, Paulo apresenta os dons espirituais que devam ser manifestados com vistas à edificação do Corpo de Cristo (I Co. 12.7). Esses dons são classificados como: dons que manifestam a sabedoria de Deus (I Co. 12.8-10); dons que manifestam o poder de Deus (I Co. 12.9,10); e dons que manifestam a mensagem de Deus (I Co. 12.10). Na aula de hoje trataremos a respeito dos dons que manifestam a sabedoria de Deus: palavra da sabedoria, palavra da ciência e discernimento de espíritos.



1. DOM DE PALAVRA DE SABEDORIA




A sabedoria deva ser um interesse para o cristão, por isso, “se algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes improspera; e ser-lhe-á concedida” (Tg. 1.5). Não podemos, no entanto, esquecer que “o princípio da sabedoria é: adquire a sabedoria, sim, com tudo o que possues adquire o entendimento”. Existem diferentes tipos de sabedoria, nem todas procedem de Deus, pois “se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria, que desce lá do alto; antes é terrena, animal e diabólica. Pois onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins”. O dom da palavra da sabedoria procede do Espírito Santo de Deus, buscando a edificação da igreja, por isso ela é manifestada diante de uma situação na qual os membros da igreja precisam responder. Diante das decisões da igreja, por meio da palavra da sabedoria, é possível expressar soluções, tal como a de At. 6.3, a respeito da escolha dos diáconos. A sabedoria espiritual é um dom que precisa ser buscado pela igreja, a fim de que possamos nos tornais mais sábios nas tomadas de decisões. Na medida em que dependermos mais da sabedoria que vem alto, dada pelo Espírito Santo, seremos menos suscetíveis à sabedoria humana e satânica. A igreja de Jesus precisa voltar a valorizar a sabedoria do alto, que, inicialmente, procede da Palavra de Deus, mas que, enquanto dom espiritual, é resultante de uma dotação instantânea do Espírito Santo, a fim de encontrar saída para os problemas da igreja.

2.DOM DA PALAVRA DO CONHECIMENTO OU DA CIÊNCIA:

• Esse dom é chamado PALAVRA DO CONHECIMENTO ou DA CIENCIA, e não o dom do conhecimento ou da ciencia.
• Por meio deste dom, Deus, que tem todo o conhecimento, traz revelação de fatos que já ocorreram (passado) e/ou de fatos que estão ocorrendo no momento da revelação (presente) e que são totalmente desconhecidos daqueles que o Senhor irá usar com este dom.
• Meditemos em alguns exemplos:
• (1) - Jo 4:5-29 – Quando Jesus lidou com a mulher junto ao poço em Samaria, Ele empregou o dom da palavra do conhecimento para convencê-la de sua necessidade de um Salvador.
• A mulher queria aquela água viva. Porém, Jesus mandou-a ir buscar primeiro o marido. Quando ela disse que não tinha marido, Jesus respondeu: - “Disseste bem. Não tenho marido. Porque tiveste cinco maridos (fato passado, já acontecido) e o que agora tens (fato presente) não é teu marido; isto disseste com verdade”.
• Jesus é Deus. Ele é onisciente. Por isso, só Ele tem condições de trazer revelações aos Seus servos de fatos desta natureza.
• (2) - At 9:10-12 – O Senhor mandou Ananias ir até certa casa e orar por Saulo. Ananias não poderia ter sabido, pelos seus conhecimentos naturais, que: em certa casa, em certa rua, um homem chamado Saulo estava orando naquele exato momento. Não poderia ter sabido destes fatos que estavam ocorrendo naquele momento (fatos presentes), a não ser por meio do Dom da Palavra do Conhecimento.
• (3) - At 10:17-20 – Pedro tinha caído em êxtase e teve uma visão. Enquanto Pedro pensava sobre o significado daquilo, o Espírito Santo disse a ele: - “Eis que três varões te buscam”.
• Pedro não sabia que os homens estavam ali. Mas o Espírito Santo revelou. Reparemos que era um fato que estava acontecendo naquele momento (um fato presente). Portanto, trata-se do dom da palavra do conhecimento em operação.
• (4) - I Rs 19:1-4, 14, 18 – O profeta Elias estava muito corajoso lá no alto da montanha quando orou para o fogo descer do céu. Mas quando alguém lhe disse que Jezabel iria fazer com ele o mesmo que o fizera aos profetas de baal, Elias ficou com medo. Sentou-se debaixo do zimbro e pediu a Deus para morrer.
• No verso 18, porém, Deus deu a Elias uma palavra de conhecimento que o encorajou. Elias não poderia ter sabido disso de nenhuma outra maneira, a não ser pela operação do dom da palavra do conhecimento.
• (5) - II Rs 5:25-26 – Depois de Naamã ter sido curado da lepra, queria dar ao profeta Eliseu conjuntos de roupas, prata, ouro e outros presentes para expressar a sua gratidão. Eliseu, no entanto, recusou.
• Porém, Geazi, o servo de Eliseu, correu atrás de Naamã e mentiu para ele – II Rs 5:21-24.
• Naamã estava tão emocionado com a sua cura, que deu a Geazi o dobro daquilo que pedira. Depois, Geazi escondeu os presentes.
• Quando Geazi voltou a Eliseu, este falou as palavras dos versos 25-26.
• Como é que Eliseu poderia saber o que acontecia a vários quilômetros de distância? Deus, por meio do dom da palavra do conhecimento, o revelou a ele fatos já ocorridos!
• O Senhor deu a Eliseu uma revelação sobrenatural daquilo que acontecera (fatos que já tinham acontecido) e, assim, o hipócrita Geazi foi desmascarado.
• (6) - II Rs 6:9-12 – Cada vez que os sírios armavam uma emboscada contra Israel, o profeta de Deus revelava os planos deles ao rei de Israel.
• Finalmente, o rei da Síria reuniu-se com seu gabinete e disse: - “Não me fareis saber quem dos nossos é pelo rei de Israel?”
• Um dos servos do rei respondeu: - “Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de dormir”.
• Essa revelação a respeito das emboscadas pelos sírios era uma revelação sobrenatural! O profeta Eliseu não poderia ter sabido dos planos do inimigo! Eliseu não estava na Síria! Os planos do inimigo (fatos já acontecidos) lhe foram revelados de modo sobrenatural mediante o dom da palavra do conhecimento e seu país foi salvo do perigo.
• (7) - I Sm 9:1-6, 18-20 – Enquanto Saul estava à busca das jumentas do seu pai, o moço disse: - “Eis que há nesta cidade um homem de Deus, e homem honrado é; tudo quanto diz, sucede assim infalivelmente; vamo-nos agora lá; porventura nos mostrará o caminho que devemos seguir”.
• Antes mesmo de Saul perguntar sobre o paradeiro das jumentas de seu pai, Samuel disse: - “E quanto às jumentas que há três dias se te perderam (fato passado), não ocupes o teu coração com elas, porque já se acharam (fato já acontecido)”.
• (8) - I Sm 10:21-23 – Embora Samuel já tivesse ungido Saul rei de Israel, quando veio a hora de lançar sortes para determinar quem seria rei, Saul se escondeu entre a bagagem.
• Quando o povo não conseguiu achá-lo, inquiriu do Senhor, ao invés de mandar todos irem procurá-lo.
• E o Senhor lhes contou exatamente onde Saul estava (fato que estava acontecendo) e, quando o procuraram ali, o acharam.
• Trata-se do dom da palavra do conhecimento em operação.
• MUITA ATENÇÃO: Existe a possibilidade do dom da palavra da sabedoria e do dom da palavra do conhecimento operarem conjuntamente. Vejamos alguns exemplos:
• (A) – TODAS AS CARTAS ESCRITAS ÀS IGREJAS DA ÁSIA CONSTANTES DO LIVRO DE APOCALIPSE - O conhecimento a respeito da condição atual dessas sete igrejas foi uma manifestação do dom da palavra do conhecimento. Após, o Senhor passou a usar João no dom da palavra da sabedoria.
• JOÃO EXILADO NA ILHA DE PATMOS, NÃO TERIA A MÍNIMA POSSIBILIDADE DE SABER O QUE ESTAVA ACONTECENDO NAQUELAS IGREJAS, MAS JESUS LHE REVELOU A CONDIÇÃO ESPIRITUAL DE CADA UMA DELAS, POR MEIO DO DOM DA PALAVRA DO CONHECIMENTO E, POR MEIO DO DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA, Jesus instruiu cada Igreja quanto àquilo que ela devia fazer no futuro de acordo com Seu plano e propósito para cada uma delas.
• Vejamos apenas um exemplo para nossa meditação: Apc 2:1-7:
• - Apc 2:2-4 – Está em operação o dom da palavra do conhecimento (fatos passados e/ou presentes); estão ocorrendo.
• - Apc 2:5 – Está em operação o dom da palavra da sabedoria (fatos que ainda irão acontecer).
• - Apc 2:6 – Volta em operação o dom da palavra do conhecimento (fatos presentes; estão ocorrendo).
• - Apc 2:7 – Volta em operação o dom da palavra da sabedoria (fatos que
ainda ocorrerão).
• - (B) - At 9:10-16 – O Senhor informou a Ananias onde devia procurar Saulo; que Saulo estava orando; que Saulo teve uma visão; contou a rua exata onde Saulo estava; a casa exata; e o nome exato da pessoa a procurar. TODOS ESSES SÃO FATOS PRESENTES (dom da palavra do conhecimento).
• O Senhor também revelou a Ananias que Saulo, na visão deste, tinha visto um homem chamado Ananias entrar e impor sobre ele as mãos a fim de que Saulo recuperasse a vista. Ou seja, FATOS QUE AINDA IRIAM ACONTECER (o dom da palavra da sabedoria).
• Dando-lhe ainda mais revelação, o Senhor disse: - “Pois eu lhe mostrarei quanto lhe importa sofrer pelo meu nome”.
• Isso significa que Saulo sofreria muitas perseguições e privações físicas. E foi assim que lhe aconteceu: Paulo foi apedrejado e deixado como morto; cinco vezes recebeu trinta e nove açoites dos judeus; sofreu naufrágio três vezes; em todos os lugares que ia, as pessoas despertavam perseguições contra ele.
• Essa revelação dada a Ananias no tocante às grandes coisas que Paulo sofreria, também foi uma manifestação desse dom sobrenatural chamado palavra da sabedoria.
• É só guardarmos os seguintes detalhes:
• - (1º) – A revelação trazida pelo dom da palavra da sabedoria, sempre trará revelação de fatos que ainda irão acontecer.
• - (2º) – Já o dom da palavra do conhecimento traz revelação a respeito de coisas passadas e/ou presentes.


3.DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS


O dom de discernimento de espírito constitui-se de extrema relevância para a igreja. O propósito central desse dom é desvelar manifestações espirituais a fim de avaliá-las se procedem de Deus. O conhecimento da Palavra de Deus nos serve bastante para esse fim, enquanto arma espiritual (Ef. 6.11,12). Recomenda-se, portanto, o exame de toda e qualquer manifestação à luz da revelação da Bíblia. O dom de discernimento de espíritos na igreja manifesta-se dentro de uma determinada situação, com vistas à elucidação de práticas distanciadas da verdade e que não podem ser facilmente identificadas por meios humanos. Esses dons que manifestam a sabedoria de Deus estão interligados, pois Pedro, depois de receber o discernimento espiritual, conhecendo que Ananias e Safara mentiam, declarou sobre ele uma palavra de julgamento (At. 5.1-5). Pela palavra escrita e pelo dom espiritual, a igreja deva estar atenta aos falsos espíritos, por isso, conforme recomenda o apóstolo João “amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus... todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do Anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e, presentemente já está no mundo” (I Jo. 4.1-3). Esse dom é importante dentro da igreja, em virtude da distorção do cristianismo bíblico crescente nos últimos dias (I Tm. 4.1).


CONCLUSÃO:


A igreja Assembléia de Deus, no ano do seu Centenário, precisa continuar dando ênfase à manifestação dos dons espirituais. Muitas igrejas pelo Brasil já deixaram de instruir os crentes a buscá-los. O pragmatismo moderno já solapou a crença no sobrenatural em muitos arraiais ditos pentecostais. Despertemos, pois, neste célebre momento, para a busca dos dons que manifestam a sabedoria de Deus: palavra da sabedoria, palavra do conhecimento e discernimento de espíritos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

AS CRIANÇAS APRENDEM PEQUENAS COMO PARTICIPAR DA SANTA CEIA








MINISTRANDO A CEIA DAS CRIANÇAS

















ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM JATÍUCA MACEIÓ AL.

LIÇÃO Nº 05 - DATA: 01/05/2010 TÍTULO: “A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS” TEXTO ÁUREO – I Cor 12:1 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 12:1-11






















I – INTRODUÇÃO:

• Dentre as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à disposição da Sua Igreja na terra, destacam-se os dons do Espírito Santo, apresentados pelo apóstolo Paulo como agentes de poder e de vitória que habilitam a Igreja para o cumprimento da sua missão no mundo.




1. DEFINIÇÃO DE DONS ESPIRITUAIS:



Em I Co 12, Paulo discorre a respeito dos dons espirituais disponíveis para a igreja. O Apóstolo não quer que os irmãos coríntios sejam ignorantes sobre os “pneumatikon”, dons espirituais em grego. Esse termo grego se refere aos assuntos espirituais de modo geral, não encontramos, especificamente nessas passagens, a palavra “dom”, no grego. As palavras gregas relacionadas aos dons espirituais são “charismata” e “pneumatikon”. A palavra grega “charisma”, plural de “charismata”, cuja base é “charis”, graça ocorre dezessete vezes no Novo Testamento, por isso, os dons espirituais são amplos, e envolvem inclusive a salvação (Rm. 6.23), e a própria disposição dada a Deus a alguns para não se casarem (I Co. 7.7). Como graça de Deus, os dons espirituais são concedidos não porque mereçamos, mas por que conforme a vontade do Espírito. Em I Co. 12, o apóstolo dos gentios utiliza esse termo cinco vezes, no versículo 4 quando discorre a respeito da “diversidade de dons”. Ainda que os termos gregos “charismata” e “pneumatikon” sejam usados como sinônimos, a ênfase é distinta, pois o primeiro diz respeito aos aspectos da graça na concessão dos dons, e o segundo, ao Espírito Santo como fonte dos dons espirituais. A esse respeito declara Paulo em I Co. 12.11 “Mas um só é o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”. Os dons espirituais não se restringem aos nove apresentados por Paulo em I Co. 12, pois em outras passagens correlatas, esse mesmo apóstolo amplia esse número. Em Rm. 12.6-8, Ele começa com a profecia, em I Co. 12.8-9, com a palavra da sabedoria. Além dos dons apresentados em I Co. 12, destacamos, base em Rm. 12.6.-8: administração, socorro, serviço, contribuição, direção e misericórdia. Em consonância com o texto bíblico da lição, enfocaremos, nesta aula apenas “pneumatikon” destacados por Paulo em I Co. 12



2. DONS E O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO:



Um dos objetivos da I Epístolas de Paulo aos Coríntios é esclarecer os irmãos a respeito do uso dos dons espirituais, principalmente sua relação com a genuína espiritualidade. A preocupação do Apóstolo é que os irmãos da igreja sejam equilibrados, tanto em relação aos dons (I Co. 12 e 14) quanto ao amor (I Co. 13), marco da verdadeira espiritualidade e que se correlaciona com Gl. 5.22, sobre o fruto do Espírito. O problema daquela igreja, e muitas atuais, era a ênfase exagerada que era dada aos dons espirituais em detrimento do fruto do Espírito. Não faltava entre eles nenhum dom espiritual (I Co. 1.4), enquanto aguardavam a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. A igreja de hoje também deva buscar os dons espirituais e enquanto Jesus não retornar, eles estarão disponíveis (I Co. 1.7). Por outro lado, não pode desprezar a manifestação do fruto do Espírito. Uma igreja pode ser muito fervorosa no espírito, tal como a de Corinto, ter todos os dons espirituais, mas ser carente de espiritualidade, os crentes permanecerem carnais (I Co. 3.1,3), viverem em partidarismos e dissensões, sem cultivar as virtudes do Espírito, que são produzidas em nós e conosco. A espiritualidade de uma igreja não é medida pelo patrimônio financeiro que essa dispõe, muito menos pela manifestação dos dons espirituais, mas pela espiritualidade, isto é, o amor, o caminho sobremodo excelente (I Co. 12.31). Alguns dons espirituais são manifestados repentinamente, outros são produzidos conosco ao longo da experiência cristã, enquanto que o fruto do Espírito é resultante da caminhada cristã, do andar no Espírito (Gl. 5.16).



3. O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS:


Os dons espirituais são necessários à igreja cristã de todos os séculos, quanto mais auto-suficientes nos tornamos, menos ênfase damos ao sobrenatural de Deus. Algumas igrejas pretensamente pentecostais já não mais valorizam os dons espirituais, outras sequer os admitem. Sob a justificativa de “meninices”, já não há mais profecias nas igrejas, muitos menos quem interprete línguas estranhas, quando essas ainda são faladas. Conforme explica Paulo em I Co. 12.7 “mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil”. Portanto, existe utilidade na manifestação do Espírito na igreja. Isso porque tais dons visam a edificação e santificação da igreja (I Co. 12.7; 14.26). Por isso, os membros da igreja devem desejar e buscar os dons, não para vanglória, mas visando a edificação do corpo de Cristo (I Co. 12.31; 14.1). Os dons espirituais de I Co. 12.8-10 se destacam das outras categorias de dons, a de Rm. 12.6-8 pela instantaneidade. Os dons espirituais de Rm. 12.6-8 e os ministeriais de Ef. 4.11 têm um caráter mais permanente na igreja. Os dons espirituais de I Co. 12.8-10 são os seguintes: palavra de sabedoria, palavra do conhecimento, fé, curas, operação de milagres, profecia, discernimento de espíritos, variedades de línguas e interpretação de línguas. Alguns teólogos categorizam esses dois em três grupos: sabedoria: palavra de sabedoria, palavra do conhecimento e discernimento de espíritos; poder: fé, curas e operação de milagres; e elocução: profecia, variedade de línguas e interpretação de línguas.



4. REQUISITOS PARA O RECEBIMENTO DOS DONS:


• Deus é soberano na questão de outorgar os dons; é Ele quem decide quanto à classe de dom a ser outorgado. Ele pode conceder um dom sem nenhuma intervenção humana, e mesmo sem a pessoa o pedir. Mas, geralmente, Deus age em cooperação com o homem, e há alguma coisa que o homem pode fazer nesse caso. Que se requer daqueles que desejam os dons?


• (A) – SUBMISSÃO À VONTADE DIVINA - A atitude deve ser, não o que eu quero, mas o que Ele quer. Às vezes queremos um dom extraordinário e Deus pode decidir por outra coisa.



• (B) – AMBIÇÃO SANTA – I Cor 12:31; 14:1 - Muitas vezes a ambição tem conduzido as pessoas à ruina e ao prejuízo, mas isso não é razão de não a consagrarmos ao serviço de Deus.


• (C) – DESEJO ARDENTE - Naturalmente isso resultará em oração e sempre em submissão a Deus - l Reis 3:5-10; 2 Reis 2:9-10.


• (D) – FÉ - Alguns têm perguntado o seguinte: - "Devemos esperar pelos dons?" Posto que os dons espirituais são instrumentos para a edificação da Igreja, parece mais razoável começar a trabalhar para Deus e confiar nEle, a fim de que conceda o dom necessário para a tarefa particular. Desse modo o professor da Escola Dominical confiará em Deus para a operação dos dons necessários a um mestre; da mesma maneira o pastor, o evangelista e os leigos.
• Uma boa maneira de conseguir um emprego é ir preparado para trabalhar. Uma boa maneira de receber os dons espirituais é estar "na obra" de Deus, em vez de estar sentado, de braços cruzados, esperando que o dom caia do céu.


• (E) – AQUISCÊNCIA - O fogo da insipação pode ser extinguido pela negligência; daí a necessidade de despertar (literalmente "acender") o dom que está em nós (2 Tim. 1:6; l Tim. 4:14).


CONCLUSÃO:


Os dons espirituais continuam disponíveis à igreja cristã da atualidade. Há os que negam a operação do Espírito Santo através dos seus pneumatikon/charismata, inclusive entre os pentecostais. Neste Centenário da Assembléia de Deus, precisamos despertar para a necessidade de incentivar os membros da igreja a buscarem os dons espirituais. Ao invés de reprovar a manifestação dos dons, é mais sábio instruir quanto ao uso apropriado deles, sem esquecer do caminho sobremodo excelente, o genuíno amor cristão (I Co. 13).
QUERIDOS IRMÃOS!

A Escola Bíblica Dominical Tem Sido Uma Benção.
Se todos participarem a nossa igreja irá crescer muito.
Tanto no conhecimento,na graça,na sabedoria e no
Aprendizado.O Senhor com certeza vai nos abençoar.
Depende exclusivamente de cada um de Nós.
A Palavra de Deus nos exorta dizendo:
Errais por não conhecer as escrituras. Sendo assim
temos o dever de Cristão de aprofundarmos no cohe-
cimento da Santa Palavra de Deus.
Amados Jesus quer apenas que sejamos um bom conhecedor
da sua palavra. Sabendo manejá-la em todo tempo.
Que o Senhor vos abençõe ricamente e lembre-se que Jesus te ama e você faz a diferença.
Um abraço do amigo e irmão em Cristo Jazon.
Presbítero Glênio e o irmão Jazon oh Glória!



















PROF: KELLI MINISTRANDO











PROF: Edejane Ministrando para crianças

















Coordenadora Da E.B.D,Irmã Regia Ministrando para as crianças.
















As professoras que Jesus abençõe muito.

















Prof:Caxate oh!Glória





















Prof:Elenice



















Prof:Rosa




























LIÇÃO 4:

ESPÍRITO SANTO – AGENTE CAPACITADOR DA OBRA DE DEUS
Texto Áureo: Lc. 24.49 – Leitura Bíblica: Lc. 24.46-49; At. 1.4-8


INTRODUÇÃO:

A igreja pode facilmente ser tentada a pensar que é capaz de desenvolver a obra de Deus pelos seus próprios esforços. Principalmente nos dias atuais em que muitas instituições religiosas deixaram de ser igrejas e se transformaram em empresas. Na aula de hoje aprenderemos sobre como não transformar a obra de Deus em uma mera instituição, e isso somente poderá ser evitado se dependermos, cada vez mais, da capacitação do Espírito Santo.

1. ESPÍRITO SANTO, O AGENTE CAPACITADOR
Os discípulos receberam de Jesus a comissão de pregar o evangelho, fazendo discípulos em todas as etnias (Mt. 28.19; Mc. 16.15). Mas para fazê-lo, eles deveriam depender do Espírito Santo, não confiar apenas na capacidade humana, por isso, o Senhor os orientou para que ficassem em Jerusalém, até que: “do alto sejais revestidos de poder” (Lc. 24.49). É o Espírito Santo quem capacita a igreja para desenvolver a obra de Deus. Conforme já destacamos em aulas anteriores, o poder do alto, que desceu sobre os discípulos, e se encontra disponível nos dias atuais para a igreja, visa o testemunho de Cristo (At. 1.8). Quando lemos os relatos dos evangelhos sobre os discípulos, percebemos o quanto esses eram frágeis, e quanto temiam as autoridades religiosas, o próprio Pedro negou a Jesus (Lc. 22.60-62). Depois de ter recebido o poder do Espírito Santo, testemunhou com ousadia perante as autoridades judaicas, afirmando que elas haviam crucificado a Jesus (At. 2.36). Como resultado do derramamento de poder do alto, os discípulos se posicionaram firmemente contra aqueles que se opunham à Palavra de Deus (At. 4.29-31). Diante das ameaças, eles sequer pensaram em recorrer às autoridades humanas, antes se reuniram para suplicar a Deus que lhes desse intrepidez para continuar pregando o evangelho de Cristo e que o Senhor confirmasse a Palavra por meio de milagres.

2. A IGREJA E A AGÊNCIA DO ESPÍRITO

A igreja primitiva era guiada pelo Espírito Santo, os discípulos sabiam que não poderiam confiar apenas neles mesmos. De modo que o livro de Atos dos Apóstolos pode muito bem ser chamado de Atos do Espírito Santo, pois, ao longo desse relato lucano, percebemos a atuação direta do Espírito sobre a igreja. Os primeiros obreiros não eram escolhidos por meio de conchavos político-eclesiásticos ou por conveniências e amizades, mas através da direção do Espírito, pois “servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado... e enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia (At. 13.2-4). As divergências na igreja também eram resolvidas através da operação do Espírito Santo. Quando a igreja se sentiu ameaçada pelas heresias dos judaizantes, sob o risco de ser fragmentada por aquela seita, os líderes da igreja se reuniram em Jerusalém, e por intermédio da Palavra e do Espírito, orientaram as igrejas gentias para que não dependessem de rituais religiosos para a salvação, mas do sacrifício de Cristo (At. 15.28). A expansão da igreja é uma obra do Espírito Santo, instrumentalizando os seus apóstolos. Em At. 16.6,7, o Espírito Santo modificou o programa de viagem de Paulo e Silas para a Ásia Menor, conduzindo-os para Macedônia e Grécia, falando a eles por meio de uma revelação, na qual um “varão macedônio” pede-lhes ajuda (At. 16.9).

3. A OBRA NA DIREÇÃO DO ESPÍRITO

O desenvolvimento da obra de Deus somente acontece com proveito espiritual se essa for capacitada pelo Espírito Santo, que é o agente da igreja. Isso não quer dizer que devemos desprezar a preparação humana, pois sabemos que o Espírito Santo usou Paulo, inclusive sua formação cultural para a expansão do evangelho. Mas não podemos achar que podemos fazer tudo sozinhos, com os nossos conhecimentos, recursos financeiros e influências políticas. Se assim pensamos, findaremos como a igreja de Laodicéia (Ap. 3.14-22), que ostentava auto-suficiência, dizia-se rica e abastada e que não precisava de coisa alguma, mas Cristo, ao avaliá-la, a identificou como “infeliz, miserável, pobre, cego e nu”. O orgulho da igreja de Laodicéia os cegou ao ponto de não enxergarem a condição espiritual na qual se encontravam. Os membros daquela igreja se achavam fortes e independentes, mas o estado real era de fraqueza, pois dependiam deles mesmos, não do poder do Espírito Santo. Uma igreja conduzida pela pelo Espírito Santo desenvolve a obra de Deus de acordo com Seu intento. Ela é como a igreja de Filadelfia (Ap. 3.7-13) que se considerava pobre, mas era rica aos olhos de Cristo, que dizia ter pouca força, mas que diante de Deus era poderosa, pois guardavam a Palavra de Cristo e não negava o Seu nome (Ap. 3.8). Uma igreja que se acha poderosa por causa da sua influência política ou rica porque detém grande patrimônio, está confiando em sua própria força, o final é sempre a ruína espiritual. Uma igreja que se acha fraca e depende de Deus, é forte, pois ela é direcionada pelo Espírito, mesmo que não tenha muitos bens, mas seja cheia de fé, abalará o mundo, e ainda que não tenha influência política, fará proezas, pois agirá sob o poder do Espírito Santo (At. 1.8).

CONCLUSÃO:
A obra de Deus não é desenvolvida por meio de ativismos, na verdade, esse, na maioria das vezes, serve apenas para ocultar a ausência do poder do Espírito Santo. Uma igreja poderosa depende da agência do Espírito Santo na escolha dos líderes, na evangelização, na obra missionária e na resolução de conflitos. A igreja primitiva, impulsionada por esse poder, foi capaz de expandir o evangelho de Cristo até aos confins da terra, pois enquanto os discípulos pregavam o evangelho com ousadia, o Consolador convencia os ouvintes do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.8-11). Se assim acontecer, a igreja não estará servindo à obra, mas ao Deus que a agencia e a conduz.

quarta-feira, 13 de abril de 2011















INTRODUÇÃO:

A doutrina do Batismo com (ou no) Espírito Santo é um dos marcos do movimento pentecostal. Na aula de hoje aprenderemos a respeito dos fundamentos bíblico-teológicos dessa doutrina. Inicialmente, atentaremos para algumas considerações hermenêuticas, em seguida, meditaremos a respeito das evidências iniciais, por fim, sobre o propósito desse batismo.



1. ASPECTOS HERMENÊUTICOS DA DOUTRINA

Alguns estudiosos tentam negar a veracidade da doutrina do Batismo no Espírito Santo, ou pelo menos, tirar o seu foco do derramamento posterior à salvação, tendo como evidência o falar em línguas. Esses teólogos costumam ser denominados de cessacionistas, pois argumentam, com base em I Co. 13.8, a irrepetibilidade dos dons, e por extensão, do falar em línguas. O princípio hermenêutico utilizado para tal afirmativa não se justifica, pois, na verdade, a intenção de Paulo, no texto em foco, aponta para a vinda do que é perfeito, Jesus Cristo, não do cânon bíblico, conforme declaram os cessacionistas. A descida do Espírito Santo em Atos 2, como interpretada pelos apóstolos, foi cumprimento de uma promessa profética (Jl. 2.28,29) e se extende a todos os tempos. O acontecimentos de At. 2 diz respeito ao Batismo no Espírito Santo que outrora, os pioneiros pentecostais denominavam de "com" o Espírito Santo. Ainda que isso não seja um erro, é preferível, consoante à preposição grega "en", usar a preposição "no". Isso porque Jesus é o Batizador, é Ele quem batiza o crente no Espírito Santo (Mt. 3.11, Mc. 1.8; Lc. 3.16; At. 1.15; 11.16 veja também Lc. 24.49; At. 1.8). O Batismo no Espírito Santo, realizado por Jesus, como um revestimento de poder, deva ser diferenciado do Batismo PELO (ou do) Espírito Santo, que se realiza no ato da regeneração, quando a pessoa é incorporada ao Corpo de Cristo (I Co. 12.13). O verbo baptizo, em grego, significa imergir, portanto, o Batismo no Espírito Santo é a imersão do crente no Espírito, e o Batismo pelo Espírito Santo é a imersão do crente na igreja.

2. A EVIDÊNCIA FÍSICA INICIAL DO BATISMO A evidência física inicial do Batismo no Espírito Santo é o falar em línguas. O termo grego “glossolalia” (lalia – fala, glossa – linguagem) é frequentemente utilizado para referir-se a esse fenômeno. Em At. 2.4 está escrito que “todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo concedia que falassem”. Não era o Espírito Santo que falava línguas, mas os crentes, esses, porém, não falavam o que quisessem, antes o que o Espírito Santo “concedia” que falassem. As línguas faladas (glossais lalein em grego) eram desconhecidas deles mesmos, e se tratavam de línguas conhecidas na época, faladas pelas pessoas que habitavam as regiões circunvizinhas a Jerusalém e que se encontravam na festa de Pentecostes. Isso não quer dizer que as línguas faladas no ato do Batismo no Espírito Santo necessariamente sejam línguas estrangeiras, mas condicional que não sejam línguas aprendidas pelos falantes, portanto, são estranhas para o que falam. A glossolalia tem a ver com o falar em línguas diferentes, com as variedades de línguas de I Co. 12.10,28, ainda que, neste texto, a ênfase esteja nos dons espírituais. A doutrina do falar em línguas como evidência do Batismo no Espírito Santo se encontra registrada em Atos. Além de Atos 2, no dia de Pentecostes, o relato de Atos 10.46 e 11.15, na casa de Cornélio; em Samaria, ainda que não haja informação explícita sobre a evidência, essa pode ser inferida, pois Simão viu algo que lhe chamou a atenção (At. 8.18); e em Éfeso, quando Paulo orou pelos crentes para que esses recebessem o Espírito Santo e “tanto falavam em línguas quanto profetizavam” (At. 19.6).

3. O PROPÓSITO DO BATISMO O propósito central do Batismo no Espírito Santo se encontra em At. 1.8: poder para ser testemunha de Cristo. A principal função da igreja é a de ser testemunhar da morte e ressurreição de Jesus e isso está registrado em várias passagens de Atos: At. 1.8,22; 2.32; 3.15; 5.32; 10.39,41; 13.31. O poder (dunamis em grego) recebido pelos discípulos, e prometido por Jesus (Lc. 24.49), é a causa da expansão do Seu evangelho. Por causa dessa virtude, eles foram capazes de chegar até aos confins da terra. A igreja de Cristo, nos dias atuais, deva continuar dependendo desse poder. A ampla difusão do evangelho de Cristo pelo movimento pentecostal teve como base esse derramamento de poder. Após serem batizados no Espírito Santo, os missionários partiram para terras distantes, e com autoridade, declararam que Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e voltará em breve. O poder do Espírito não teve apenas como função a evangelização, mas também outorgar autoridade aos discípulos para realizarem milagres. Depois de serem batizados no Espírito Santo os discípulos foram usados para curarem paralíticos (At. 3.1-10; 14.8,9; 28.3-5), expulsarem demônios (At. 5.16; 8.7; 16.16-18; 19.13-16) e ressuscitarem mortos (At. 9.36-42; 20.9,10). Esse milagres, por sua vez, não era o principal alvo da igreja, pois quando esses eram realizados visavam o testemunho do evangelho de Cristo. As línguas de Atos 2 chamaram a atenção dos descrentes para que esses ouvissem a pregação de Pedro.

CONCLUSÃO: No contexto do materialismo moderno, muitos pentecostais estão bem mais preocupados com o bem-estar pessoal, comodidade e prosperidade financeira. Por causa disso, alguns já deixaram de buscar o Batismo no Espírito Santo, não sabem, ou não querem saber, que essa é uma promessa extensiva a todos os crentes (At. 2.39). É preciso que haja um despertamento nas igrejas pentecostais, inclusive na nossa querida e centenária Assembléia de Deus, a fim de que, como dantes, voltemos a buscar o Batismo com o Espírito Santo em fervente oração (Lc. 11.13) para sermos testemunhas poderosas do evangelho de Jesus Cristo (At. 1.8).

sábado, 26 de março de 2011

FRASES DE MOODY"













Dwight Lyman Moody



"Um homem pode falsificar o amor, pode falsificar a fé, pode falsificar a esperança e todas as outras virtudes, mas é muito difícil falsificar a humildade.



O caráter é o que você é na escuridão.



O mundo não entende a teologia ou o dogma, mas ele entende amor e a compaixão.



A tendência do mundo é para baixo - o caminho de Deus é para cima.

A obediência quer dizer marchar em frente quer sentirmos ou deixarmos de sentir alguma coisa. Muitas vezes andamos contra as nossas sensações. Fé é uma coisa, e sensação é outra.

O cristão de joelhos vê mais do que um filósofo nas pontas dos pés.

Deus não despede ninguém vazio exceto aqueles que são cheios de si mesmos.

Pequenos números não fazem nenhuma diferença para Deus. Não há nada pequeno se Deus estiver nele.

Acredito que satã existe por duas razões: primeiro, a Bíblia diz que sim; segundo, já negociei com ele.

Tenho mais preocupações com D. L. Moody do que com qualquer outro homem que alguma vez me encontrei.

Deus não tem nada para dizer a justos aos seus próprios olhos.

Quando um homem não tem nenhuma força, se ele se inclinar diante de Deus, ficará poderoso.

As tentações parecem-se com vagabundos. Trate-as amavelmente, e elas retornarão trazendo outras com elas.



As tentações nunca são tão perigosas a não ser quando elas nos vêm sob um traje religioso.



Se eu caminhar com o mundo, eu não posso andar com o Deus.

Podemos suportar melhor a aflição do que prosperidade, já que na prosperidade nos esquecemos de Deus.

Tenha coragem. Andamos no deserto hoje, e na Terra Prometida amanhã.

Orei por fé e pensei que qualquer dia a fé baixaria e me atingiria como o relâmpago. Mas a fé não pareceu vir. Um dia li em Romanos 10, " A Fé vem pelo ouvir, e ouvir pela Palavra do Deus." Então abri minha Bíblia e comecei a estudar, e a fé vem crescendo desde então.



Buscar o perpetuar do nome de alguém na terra é como escrever na areia da praia; para ser perpétuo ele deve ser escrito em costas eternas.

Acredito que a família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo negligenciar minha família.

Você vai encontrar centenas de censuradores entre cristãos professos; mas toda a crítica deles não conduzirá uma única alma a Deus.. Sinto que Jesus Cristo deveria ter um representante muito melhor do que sou. Mas já vivi por muito tempo, o bastante para descobrir que não há nada perfeito neste mundo. Se você for esperar até que encontre um pregador perfeito ou que melhore as reuniões, temo que vai precisar de um milênio.

A lei pode me dizer quão torto eu sou. Mas quando a graça vem, endireita-me.



Uma vida consagrada produzirá uma impressão mais profunda. Os faróis não carregam nenhuma buzina; eles apenas brilham.



"AUTOR: Dwight Lyman Moody
" PAULO E A FILOSOFIA DO BAMBU!"









O Apóstolo Paulo nos ensina que é primordial ser flexível em questões indiferentes (no não essencial, nas formas e costumes) e inflexível em questões de princípio (aquilo que é essencial, os valores e princípios revelados - O Kerigma - 1 Co 9.19-20 e Gl 2.5-6). Os problemas da liderança, muitas vezes, estão ligados a má compreensão do que realmente significa, na prática, flexibilidade.
Esta é uma questão muito antiga e foi popularizada pelo poeta chinês Bai Juyi (803 dC), reconhecido por muitos como o "precursor" da "filosofia" do bambu chinês (apesar de já existir antes dele algumas idéias chinesas nos chamados "anais do bambu"). Segundo ele, as qualidades do bambu são um exemplo de comportamento humano grandioso: diante de uma tempestade, o bambu se curva, mas não se deixa quebrar, retorna à forma anterior depois de uma longa tormenta. Um símbolo de resiliência.
Já seu caule "oco" simboliza uma "mente aberta". Ou seja, para desenvolver resiliência é fundamental estar aberto a mudanças de comportamento! Resiliência é aqui demonstrada como sendo a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação altamente crítica. Na definição do Aurélio: é "a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica". Resiliência é uma expressão pouco conhecida (e pouco praticada), mas muito necessária para uma liderança longa e saudável.
A pergunta é: onde mudar e onde não mudar? Para o apóstolo esta não é uma questão qualquer. Para ele é fundamental ter bem resolvida tal questão na cabeça e na prática do líder. Nos assim chamados "casos de concessão" em relação às idéias e práticas alheias não devemos "engessar" em relação a questões que não sejam uma obrigação moral e ética, que não sejam motivo de constrangimento à comunidade e nem envergonhem ou neguem o caráter do senhorio de Cristo. Paulo realmente se esforça nesta direção para manter o caráter conciliador (At. 21.18-27) do evangelho que anuncia e mantém como estilo de vida. Paulo não deixa dúvida quanto ao pecado.
A abertura e a flexibilidade não incluem posturas dúbias e falsas. As motivações são mais reveladoras que as ações. Em sua linha de raciocínio Paulo declara fazer tudo em "prol do evangelho" como "cooperador", ou seja, quem opera é Deus, ele apenas participa desta graça. E ainda, seu objetivo mais amplo, é a salvação do não cristão e não meramente o bem estar da maioria. O escopo é a Graça e não seu ponto de vista individual. Portanto, Paulo deixa claro que o carisma de sua liderança é um instrumento da conciliação e da evangelização. Sua postura flexível em nada compromete a exigência ética e moral do evangelho de Cristo. Antes, ao contrário, é uma demonstração prática de uma liderança servidora flexível e resiliente que glorifica o nome de Jesus!