A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Contigo. Bem-vindo.
Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
LIÇÃO 09-JESUS-O CUMPRIMENTO PROFÉTICO DO ANTIGO PACTO
INTRODUÇÃO
A profecia Bíblica é a chave para se entender tanto o passado quanto o futuro. Elas se cumprem fielmente,demonstrando a autoridade da Bíblia. A pessoa de Jesus é o tema central de toda a Bíblia,pois sua finalidade era "buscar e salvar o que se havia perdido"(lc 19:10).
1. A LINGUAGEM PROFÉTICA
Deus não busca,através da revelação profética ,manifestar seus conhecimentos sobre dados científicos , antes revelar a sua vontade para que o ser humano o ouça e possa ter um encontro pessoal com Ele. Apesar da torre de Babel (Gn11), O Senhor tornou posssível o conhecimento dele. Cerca de 30% da Bíblia é dedicado á profecia. A profecia desempenha, então um papel vital a revelar o próposito de Deus para a humanidade. Ela também fornece uma prova simples da indentificação do verdadeiro Messias de Deus,ou Cristo, e desmascara o impostor Satanás,o Anticristo,de maneira que ninguém que absorva a palavra de Deus venha ser por eles enganados.
Na verdade ,as profecias messiânicas do Velho Testamento somente poderiam ser cumpridas na pessoa de Jesus Cristo. A palavra de Deus é difundida ,crida e obedecida. O texto hebraico e grego,bem como as traduções , está repleto de figuras de linguagem, as prefigurações é um exemplo delas. Em relação a Cristo, destacamos a figura do Cordeiro pascal que aponta para Jesus, o Cordeiro de Deus(EX.12.3-13, ICO.5.17;JO.1.29).
2. O CUMPRIMENTO PROFÉTICO EM JESUS
Existem profecias que apontam para Jesus, e essas se cumpriram fielmente:
1)Seria "Semente de uma mulher" profecia: Gn.3.15cumprimento:Gl.4.4;Lc2.7;Ap.12.5;Mt1;2)
Seria descendente de Abraão-profecia:(Gn18:18) Cumprimento:At.3.25;Mt1.1;Lc3.34;GL3.16.Descendente da tribo de Judá,profecia:Gn.49:10-Cumprimento:Lc3.33;Mt.1;2-3;6. É óbvio que ninguém ,além de Jesus poderia ter cumprido estas profecias .O homem Jesus tornou-se o maior tema da história mundial. Sobre nenhum outro se escreveu mais do que sobre ele. Não é posssível imaginar a história humana sem Jesus.
3. JESUS O ESPÍRITO DA PROFECIA
O grandioso evento que separa Jesus de todos os outros é o fato que Ele ressuscitou e hoje vive. Em Ap.19.10 está escrito: E eu lancei-me a seus pés para o adorar, mas ele disse-me:Olha não faças tal;sou teu conservo,e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o Espírito de profecia". Em Jesus se cumprem as profecias do antigo pacto,os apóstolos ressaltaram essa verdade em At.3,18-26. E mais que isso, Jesus não apenas cumpre as profecias ,por meio dEle,tudo mais é compreendido. O Apocalipse, na verdade trata das coisas que em breve deverão acontecer. Por isso a nossa esperança não é em vão.
CONCLUSÃO:
Aprendemos que Jesus é cumprimento profético do A.T,Ele é o Espírito da profecia. Confiamos em suas palavras confortadoras que nos garantem a vida eterna.
domingo, 22 de agosto de 2010
HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
Os missionários escoceses Robert e Sara Kalley são considerados os fundadores da Escola Dominical no Brasil. Em 19 de agosto de 1855, na cidade imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro, eles dirigiram a primeira Escola Dominical em terras brasileiras. Sua audiência não era grande; apenas cinco crianças assistiram àquela aula. Mas foi suficiente para que seu trabalho florescesse e alcançasse os lugares mais retirados de nosso país.
Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil. Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana. Hoje, no local onde funcionou a primeira Escola Dominical do Brasil, acha-se instalado um colégio. Mas ainda é possível ver o memorial que registra este tão singular momento do ensino da Palavra de Deus em nossa terra.
HISTÓRIA DA ESCOLA DOMINICAL NO MUNDO
As origens da Escola Dominical remontam aos tempos bíblicos quando o Senhor ordenou ao seu povo Israel que ensinasse a Lei de geração a geração. Dessa forma a história do ensino bíblico descortina-se a partir dos dias de Moisés, passando pelos tempos dos reis, dos sacerdotes e dos profetas, de Esdras, do ministério terreno do Senhor Jesus e da Primitiva Igreja. Não fossem esses inícios tão longínquos, não teríamos hoje a Escola Dominical. Porém, antes de sumariarmos a história da Escola Dominical em sua fase moderna, faz-se mister evocar os grandes vultos do Cristianismo que muito contribuíram para o ensino e divulgação da Palavra de Deus.
Como esquecer os chamados pais da Igreja e lhes seguiram o exemplo? Lembremo-nos de Orígenes, Clemente de Alexandria, Justino o Mártir, Gregório Nazianzeno, Agostinho e outros doutores igualmente ilustres. Todos eles magnos discipuladores. E o que dizer do Dr. Lutero? O grande reformador do século XVI, apesar de seus grandes e inadiáveis compromissos, Ainda encontrava tempo para ensinar as crianças. Haja vista o catecismo que lhes escreveu. Foram esses piedosos de Cristo abrindo caminho até que a Escola Dominical adquirisse os atuais contornos.
A Escola Dominical do nosso tempo nasceu da visão de um homem que, compadecido com as crianças de sua cidade, quis dar-lhes um novo e promissor horizonte. Como ficar insensível ante a situação daqueles meninos e meninas que, sem rumo, perambulavam pelas ruas de Gloucester? Nesta Cidade, localizada no Sul da Inglaterra, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel. Aqueles menores roubavam, viciavam-se e eram viciados; achavam-se sempre envolvidos nos piores delitos. É nesse momento tão difícil que o jornalista episcopal Robert Raikes entra em ação. Tinha ele 44 anos quando saiu pelas ruas a convidar os pequenos transgressores a que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, ministrava-lhes Raikes várias matérias seculares: matemática, história e a língua materna – o inglês.Não demorou muito, e a escola de Raikes já era bem popular. Entretanto, a oposição não tardou a chegar. Muitos eram os que o acusavam de estar quebrantando domingo. Onde já se viu comprometer o dia do Senhor com esses moleques? Será que o Sr. Raikes não sabe que o domingo existe para ser consagrado a Deus? Robert Raikes sabia-o muito bem. Ele também sabia que Deus é adorado através de nosso trabalho amoroso incondicional. Embora haja começado a trabalhar em 1780, foi somente em 1783, após três anos de oração, observações e experimentos, que Robert Raikes resolveu divulgar os resultados de sua obra pioneira. No dia três de novembro de 1783, Raikes publica, em seu jornal, o que Deus operara e continuava a operar na vida daqueles meninos Gloucester. Eis porque a data foi escolhida como o dia da fundação da Escola Dominical.
Mui apropriadamente, escreve o pastor Antonio Gilberto: “Mal sabia Raikes que estava lançando os fundamentos de uma obra espiritual que atravessaria os séculos e abarcaria o globo, chegando até nós, a ponto de ter hoje dezenas de milhões de alunos e professores, sendo a maior e mais poderosa agência de ensino da Palavra de Deus de que a Igreja dispõe”. Tornou-se a Escola Dominical tão importante, que já não podemos conceber uma igreja sem ela. Haja vista que, no dia universalmente consagrado à adoração cristã, nossa primeira atividade é justamente ir a esse prestimoso educandário da Palavra de Deus.
É aqui onde aprendemos os rudimentos da fé e o valor de uma vida inteiramente consagrada ao serviço do Mestre. A. S. London afirmou, certa vez, mui acertadamente: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de 15 anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”. Quem haverá de negar a gravidade de London? As igrejas que ousaram prescindir da Escola Dominical jazem exangues e prestes a morrer.
sábado, 21 de agosto de 2010
COMENTÁRIO PRECIOSO SOBRE JOÃO BATISTA
Lição 08 - João Batista - O Último Profeta do Antigo Testamento
21 de agosto de 2010 às 16h25
Comentário pelo Pr. Jairo Teixeira Rodrigues
Divulgação
Pr. Jairo Teixeira Leitura-Bíblica-em-Classe
Mateus-11.7-15
INTRODUÇÃO
.Vamos estudar a respeito de João Batista; sua origem, papel profético e a sua personalidade. Ele foi o último profeta veterotestamentário e o precursor de Jesus. A “voz do que clama no deserto”, cuja missão era preparar o caminho do Senhor. Porque João Batista, o último profeta?
I-A ORIGEM DE JOÃO BATISTA
Há ainda hoje quem procure associar João Batista à comunidade dos essênios que viviam em Qumran, no deserto da Judéia nas proximidades do Mar Morto. Josefo descreve o modus vivendi dessa antiga seita judaica em Antiguidades Judaicas. A descoberta de sua biblioteca a partir de 1949 confirma os relatos do historiador judeu e trouxe à tona muitos detalhes até então desconhecidos. Desde então, não falta especulação sobre a possibilidade de João Batista e até o próprio Jesus terem sido essênios. Os documentos encontrados na região são abundantes, mas nenhuma prova conclusiva ainda foi apresentada. Parece, pois, temerário tentar associar o filho de Zacarias a eles.
Os defensores de um João Batista essênio argumentam que a comunidade era governada por uma hierarquia sacerdotal e João veio de família de sacerdotes. Tanto o filho de Zacarias como o grupo de Qumran compartilhava da visão escatológica, viviam no deserto e praticavam o banho ritual.
A teologia escatológica vem desde Ezequiel e Daniel. A literatura apocalíptica posterior trata basicamente do fim do mundo e do juízo final. Por que João teria que se abeberar em fontes essênias? Josefo e os documentos de Qumran afirmam que os essênios eram contra o ritual do templo de Jerusalém, por essa razão foram viver como eremitas no deserto, afastando-se da sociedade. Além disso, mulheres não eram aceitas na comunidade, mas adotavam crianças. Esses dados por si só mostram que os pais de João Batista não podiam ser essênio, pois Zacarias ministrava o sacerdócio na Casa de Deus, quando o anjo anunciou o nascimento de seu filho e era casado. E João? O texto sagrado afirma: “E o menino crescia, e se robustecia em espírito, e esteve nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a Israel” (Lc 1.80). Alguns interpretam que, como seus pais já eram idosos, logo teriam morrido e seu filho teria sido adotado por alguma seita do deserto. É evidente que se trata de interpretação hipotética, pois o deserto, na Bíblia, é sempre apresentado como local de contemplação e inspiração profética, quem não se lembra das experiências de Moisés e Elias? (Ex 3.1; At 7.30; 1Rs 19. 4-7). E João é o último da linhagem dos profetas: “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João” (Mt 11.13).
Os banhos rituais eram parte da vida dos essênios, ainda hoje podem ser vistas essas banheiras de pedras em Uiad Qumran. Porém, o batismo que João introduziu é outra coisa, muito diferente da prática dessa comunidade do deserto. Segundo Josefo, essa prática visava à purificação do corpo e, sobretudo, era praticado diariamente.
A verdade é que ele realizava batismo ao longo do Jordão, não ficava fixo em um só lugar: “E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). A Palavra de Deus afirma que:”João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados” (Jo 3.23). Essa região é no norte de Israel, em Bete Shean. Ele realizou também batismo do outro lado do Jordão, onde hoje é a Jordânia: “Essas coisas aconteceram em Betânia, do lado do Jordão, onde João estava batizando” (Jo 1.28). Este é o local do batismo de Jesus.
II-A PERSONALIDADE DE JOÃO BATISTA
Personalidade tem haver com qualidade do que é pessoal, identidade própria, individualidade moral da pessoa, e Jesus testificou dizendo que João tinha características de um homem destemido e sensível ao Espirito Santo.
A mensagem de João não era pensamento humano, nem da escola de Shamai, nem de Hillel, e muito menos dos essênios. É até possível haver alguns pontos de intercessão se forem comparadas todas as idéias religiosas vigentes na época. No entanto, afirmar que o Batista foi essênio ou que recebeu influência deles com base nesses argumentos apresentados, é exagero, é forçar demais a interpretação dos fatos.Na verdade a característica forte de João, é que ele era cheio do Espírito Santo e falava a verdade divina.
JOÃO um profeta investido de uma grande missão - Mateus 11:7 Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? João 1.7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
JOÃO não era uma simples referência de curiosidade - Mateus 11:8 Sim, que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas finas assistem nos palácios reais. Marcos 1.6 E João andava vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.
JOÃO não era para ser visto como mais um profeta - Mateus 11:9 Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta. João 1.6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
É o profeta identificado como o precursor do Messias - Mateus 11:10 Este é de quem está escrito: Eis aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti. - Marcos 1.3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.
Ele preparou o cenário para o personagem principal - Mateus 11:11 Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele. João 3.30 É necessário que ele cresça e que eu diminua
Ele despertou o povo a ter um lugar no reino de Deus - Mateus 11:12 Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. Marcos 1.4 Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados.
É o único que fez parte no estabelecimento do reino - Mateus 11:13 Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. Mateus 17.11 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
Ele viveu e atuou segundo o Espírito e poder de Elias - Mateus 11:14 E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Mateus 17.12 Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Testificou acerca de Cristo marcando o seu ministério - Mateus 11:15 Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça. Mateus 3.11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.
III-PORQUE JOÃO, O ÚLTIMO PROFETA
Vejamos algumas razões:
a)Os profetas falaram a respeito de João(Is40.3,Ml3.1)
b)Ele teve o privilégio de ver o cumprimento principal dos oráculos proféticos do A.T.(Lc16.16) Ele foi o elo de ligação.
c)João é o mais excelente de todos os profetas com quem Deus se comunicava da mesma maneira que falava aos profetas do A.T.(Lc3.2)e(Jr1.2)”veio a palavra de Deus a João”.
Hoje existem os “Dons do Espírito”, não são mais ofícios, são dons, capacitações, o Espírito capacita e usa, não existe mais ofício de profeta, existem instrumentos que Deus usa quando quer para o que for útil.(ICo12.1-7)
CONCLUSÃO
João continua sendo um exemplo de coragem e humildade que devemos seguir. Essa voz no deserto precisa ser ouvida, contra o pecado e a corrupção. Que Deus possa levantar homens e mulheres como João Batista, destemidos e cheios do Espírito Santo, para pregar o Evangelho da verdade e expandir o Reino de Deus
Referências:
Texto extraído da obra: O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD.
Pr. Jairo Teixeira e Pr.Adilson Guilhermel, 2010.
21 de agosto de 2010 às 16h25
Comentário pelo Pr. Jairo Teixeira Rodrigues
Divulgação
Pr. Jairo Teixeira Leitura-Bíblica-em-Classe
Mateus-11.7-15
INTRODUÇÃO
.Vamos estudar a respeito de João Batista; sua origem, papel profético e a sua personalidade. Ele foi o último profeta veterotestamentário e o precursor de Jesus. A “voz do que clama no deserto”, cuja missão era preparar o caminho do Senhor. Porque João Batista, o último profeta?
I-A ORIGEM DE JOÃO BATISTA
Há ainda hoje quem procure associar João Batista à comunidade dos essênios que viviam em Qumran, no deserto da Judéia nas proximidades do Mar Morto. Josefo descreve o modus vivendi dessa antiga seita judaica em Antiguidades Judaicas. A descoberta de sua biblioteca a partir de 1949 confirma os relatos do historiador judeu e trouxe à tona muitos detalhes até então desconhecidos. Desde então, não falta especulação sobre a possibilidade de João Batista e até o próprio Jesus terem sido essênios. Os documentos encontrados na região são abundantes, mas nenhuma prova conclusiva ainda foi apresentada. Parece, pois, temerário tentar associar o filho de Zacarias a eles.
Os defensores de um João Batista essênio argumentam que a comunidade era governada por uma hierarquia sacerdotal e João veio de família de sacerdotes. Tanto o filho de Zacarias como o grupo de Qumran compartilhava da visão escatológica, viviam no deserto e praticavam o banho ritual.
A teologia escatológica vem desde Ezequiel e Daniel. A literatura apocalíptica posterior trata basicamente do fim do mundo e do juízo final. Por que João teria que se abeberar em fontes essênias? Josefo e os documentos de Qumran afirmam que os essênios eram contra o ritual do templo de Jerusalém, por essa razão foram viver como eremitas no deserto, afastando-se da sociedade. Além disso, mulheres não eram aceitas na comunidade, mas adotavam crianças. Esses dados por si só mostram que os pais de João Batista não podiam ser essênio, pois Zacarias ministrava o sacerdócio na Casa de Deus, quando o anjo anunciou o nascimento de seu filho e era casado. E João? O texto sagrado afirma: “E o menino crescia, e se robustecia em espírito, e esteve nos desertos até o dia em que havia de mostrar-se a Israel” (Lc 1.80). Alguns interpretam que, como seus pais já eram idosos, logo teriam morrido e seu filho teria sido adotado por alguma seita do deserto. É evidente que se trata de interpretação hipotética, pois o deserto, na Bíblia, é sempre apresentado como local de contemplação e inspiração profética, quem não se lembra das experiências de Moisés e Elias? (Ex 3.1; At 7.30; 1Rs 19. 4-7). E João é o último da linhagem dos profetas: “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João” (Mt 11.13).
Os banhos rituais eram parte da vida dos essênios, ainda hoje podem ser vistas essas banheiras de pedras em Uiad Qumran. Porém, o batismo que João introduziu é outra coisa, muito diferente da prática dessa comunidade do deserto. Segundo Josefo, essa prática visava à purificação do corpo e, sobretudo, era praticado diariamente.
A verdade é que ele realizava batismo ao longo do Jordão, não ficava fixo em um só lugar: “E percorreu toda a terra ao redor do Jordão, pregando o batismo de arrependimento, para o perdão dos pecados” (Lc 3.3). A Palavra de Deus afirma que:”João batizava também em Enom, junto a Salim, porque havia ali muitas águas; e vinham ali e eram batizados” (Jo 3.23). Essa região é no norte de Israel, em Bete Shean. Ele realizou também batismo do outro lado do Jordão, onde hoje é a Jordânia: “Essas coisas aconteceram em Betânia, do lado do Jordão, onde João estava batizando” (Jo 1.28). Este é o local do batismo de Jesus.
II-A PERSONALIDADE DE JOÃO BATISTA
Personalidade tem haver com qualidade do que é pessoal, identidade própria, individualidade moral da pessoa, e Jesus testificou dizendo que João tinha características de um homem destemido e sensível ao Espirito Santo.
A mensagem de João não era pensamento humano, nem da escola de Shamai, nem de Hillel, e muito menos dos essênios. É até possível haver alguns pontos de intercessão se forem comparadas todas as idéias religiosas vigentes na época. No entanto, afirmar que o Batista foi essênio ou que recebeu influência deles com base nesses argumentos apresentados, é exagero, é forçar demais a interpretação dos fatos.Na verdade a característica forte de João, é que ele era cheio do Espírito Santo e falava a verdade divina.
JOÃO um profeta investido de uma grande missão - Mateus 11:7 Então, em partindo eles, passou Jesus a dizer ao povo a respeito de João: Que saístes a ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? João 1.7 Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
JOÃO não era uma simples referência de curiosidade - Mateus 11:8 Sim, que saístes a ver? Um homem vestido de roupas finas? Ora, os que vestem roupas finas assistem nos palácios reais. Marcos 1.6 E João andava vestido de pêlos de camelo, e com um cinto de couro em redor de seus lombos, e comia gafanhotos e mel silvestre.
JOÃO não era para ser visto como mais um profeta - Mateus 11:9 Mas para que saístes? Para ver um profeta? Sim, eu vos digo, e muito mais que profeta. João 1.6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.
É o profeta identificado como o precursor do Messias - Mateus 11:10 Este é de quem está escrito: Eis aí eu envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho diante de ti. - Marcos 1.3 Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.
Ele preparou o cenário para o personagem principal - Mateus 11:11 Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista; mas o menor no reino dos céus é maior do que ele. João 3.30 É necessário que ele cresça e que eu diminua
Ele despertou o povo a ter um lugar no reino de Deus - Mateus 11:12 Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele. Marcos 1.4 Apareceu João batizando no deserto, e pregando o batismo de arrependimento, para remissão dos pecados.
É o único que fez parte no estabelecimento do reino - Mateus 11:13 Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. Mateus 17.11 E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
Ele viveu e atuou segundo o Espírito e poder de Elias - Mateus 11:14 E, se o quereis reconhecer, ele mesmo é Elias, que estava para vir. Mateus 17.12 Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
Testificou acerca de Cristo marcando o seu ministério - Mateus 11:15 Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça. Mateus 3.11 E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo.
III-PORQUE JOÃO, O ÚLTIMO PROFETA
Vejamos algumas razões:
a)Os profetas falaram a respeito de João(Is40.3,Ml3.1)
b)Ele teve o privilégio de ver o cumprimento principal dos oráculos proféticos do A.T.(Lc16.16) Ele foi o elo de ligação.
c)João é o mais excelente de todos os profetas com quem Deus se comunicava da mesma maneira que falava aos profetas do A.T.(Lc3.2)e(Jr1.2)”veio a palavra de Deus a João”.
Hoje existem os “Dons do Espírito”, não são mais ofícios, são dons, capacitações, o Espírito capacita e usa, não existe mais ofício de profeta, existem instrumentos que Deus usa quando quer para o que for útil.(ICo12.1-7)
CONCLUSÃO
João continua sendo um exemplo de coragem e humildade que devemos seguir. Essa voz no deserto precisa ser ouvida, contra o pecado e a corrupção. Que Deus possa levantar homens e mulheres como João Batista, destemidos e cheios do Espírito Santo, para pregar o Evangelho da verdade e expandir o Reino de Deus
Referências:
Texto extraído da obra: O Ministério Profético na Bíblia. Rio de Janeiro, CPAD.
Pr. Jairo Teixeira e Pr.Adilson Guilhermel, 2010.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
EBD DA JATIÚCA EM EVIDÊNCIA
domingo, 15 de agosto de 2010
NÚCLEO DA FAFITEAL NA JATIÚCA SE CONSOLIDA
O núcleo da Faculdade de Filosofia e Teologia (FAFITEAL) na Igreja Evangélica Assembléia de em Jatiúca está se consolidando. Fundado em 17 de abril desse ano pelo Pastor Antônio Jorge Moreira e o Presbítero Almir Barbosa com o objetivo de formar novos professores de Escola Bíblica com uma formação teológica básica.
O coordenador e professor Pb Almir Barbosa com os Alunos do núcleo em aula de fundamentos de Teologia
Aula de fundamentos de Teologia ministrada pelo Pb Almir.
O coordenador do Núcleo Pb Almir Barbosa avisa a todos os interessados em aprender bases teológicas que as inscrições estão abertas.
Basta se dirigir ao seguinte endereço Avenida Dr. Júlio Marques Luz,1261,Jatiúca.
Fone 331713 76/32028197
email teojesus@bol.com.br
O coordenador e professor Pb Almir Barbosa com os Alunos do núcleo em aula de fundamentos de Teologia
Aula de fundamentos de Teologia ministrada pelo Pb Almir.
O coordenador do Núcleo Pb Almir Barbosa avisa a todos os interessados em aprender bases teológicas que as inscrições estão abertas.
Basta se dirigir ao seguinte endereço Avenida Dr. Júlio Marques Luz,1261,Jatiúca.
Fone 331713 76/32028197
email teojesus@bol.com.br
sábado, 14 de agosto de 2010
UM BOM COMENTÁRIO DO REVERENDO PASTOR JAIRO TEIXERA
LIÇÃO 7
OS FALSOS PROFETAS
TEXTO BASE Jr 28.2-4,12-15
INTRODUÇÃO
Na lição de ontem vamos analisar os efeitos do engano da falsa profecia dentro da igreja. Os falsos profetas parecem espirituais, falam a linguagem do povo cristão, apresentam uma suposta autoridade e falam em nome de Deus. Porém, vivendo uma vida sem a verdadeira piedade, produzindo obras da carne e o amor bem longe de seus corações. A falsa mensagem profética pode trazer consequências destrutivas a vida de qualquer pessoa, esses falsos profetas precisam serem desmascarados, através do dom de discernimento que é o grande inimigo dos falsos profetas.
I – A FALSA MENSAGEM PROFÉTICA
Jonh Stott disse: “A verdade é que Deus nos fez criaturas tanto emocionais como racionais. Ambos intelecto e emoção pertencem à autêntica experiência humana”. Visto isso, precisamos ter cautela quanto as mensagens que ouvimos ou lemos. A celeste mensagem de Jeremias era divina e verdadeira, porém a mensagem de Hananias era mais agradável aos ouvidos, mais emocionante. Jeremias anunciava um cativeiro de 70 anos, Hananias predizia que em dois anos todo sofrimento ia ter fim. Que vos parece! Isso não lembra os profetas da prosperidade dos dias de hoje profetizando bênçãos, riquezas, e o fim dos sofrimentos das pessoas. Quem as pessoas gostariam mais de ouvir, alguém profetizando vitórias ou profetizando a necessidade de arrependimento?
ACAUTELAI-VOS. OUTRA VEZ VOS DIGO: ACAUTELAI-VOS!
Prezado professor, veja o que diz o texto de Mateus 7.15-20:
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.
Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conheceres.
A presente perícope (ou parágrafo) do Evangelho de Mateus inicia-se com uma expressão imperativa: Acautelai-vos. O texto orienta o leitor a viver de maneira prudente, vigilante e sóbria.
Por que existe essa necessidade no meio de um povo que confessa o nome de Deus? Porque é no seio desse povo que os falsos profetas manipularão o maior número possível de pessoas destacando as suas principais características:
• Simulação da espiritualidade cristã;
• O uso da linguagem do povo cristão;
• Apresentação de uma suposta autoridade espiritual;
• O uso do nome de Jesus para justificar sua fala.
Além das características acima, de acordo com a Didaquê, os falsos profetas têm um apego desenfreado ao dinheiro. O seu verdadeiro deus é a riqueza material. Tudo o que fazem gira em torno da aquisição de tal riqueza. Através da manipulação de um povo carente e simples, os falsos profetas atingem seus objetivos.
Eles, os falsos profetas, também “amam” a multidão. Ela é o seu sustento de vida. Os falsos profetas têm poder porque a multidão, uma vez transformada em sujeito coletivo, proporciona a plataforma ideal para forjá-los como ídolos. E o ídolo é inquestionável, obedecido cegamente, está acima de tudo e de todos. Sua palavra sempre denotará ordem, e se esta não for cumprida há uma “promessa” de maldição na vida do desobediente.
Tudo o que os falsos profetas desejam é serem aclamados como ídolos do povo. Eles sabem que é a multidão que os nomeiam e ratifica suas “autoridade”.
“Acautelai-vos”! Esse é o imperativo de Jesus Cristo. Ele nunca foi tão atual! Se os falsos profetas não fossem tão parecidos com os verdadeiros, essa expressão não faria sentido. Por isso o Mestre de Nazaré propõe uma inserção de sobriedade, coerência e senso crítico na mente de todos que buscam honestamente fazer a vontade de Deus.
A melhor maneira de reconhecer a falsidade do profeta é atentando para a produção de seu suposto ministério. Nesse caso algumas perguntas devem ser feitas:
1. A pregação e a vida de tal profeta coadunam?
2. Há simplicidade no seu estilo de vida?
3. Ele costuma bajular uma liderança eclesiástica em detrimento do povo?
4. O profeta é fissurado em multidão e indiferente aos indivíduos?
5. Ele sempre deseja os lugares mais altos?
A lista de perguntas pode continuar porque ela é imensa. O povo de Cristo precisa entender que o exercício de investigar, questionar e enxergar não é pecado. O Senhor Jesus Cristo deu todo o aval para que seu povo busque a defesa em sua Palavra. O apóstolo Paulo em sua despedida encorajou os presbíteros de Éfeso a serem cuidadosos por causa dos falsos obreiros que surgiriam entre eles (At 20.30,31). O apóstolo Pedro também foi enfático nessa necessidade informando até que os falsos mestres fariam da igreja negócios (2 Pe 2.3). A realidade é dura: nos últimos dias a avareza tomará conta de todas as relações majoritárias da igreja (2 Tm 3.1-9). Por isso a cautela, o imperativo de Cristo, deve estar nas mentes, dos filhos de Deus, como um software programado está no computador. Os filhos de Deus precisam ser autônomos, como é o software no computador, para discernir, descobrir e enxergar as incoerências feitas em nome de Jesus.
O DOM DE DISCERNIMENTO
É O GRANDE INIMIGO DOS FALSOS PROFETAS. Porque esse Dom de acordo com ICo 12.10; I Jo 4.1, ele discerne os espíritos, então nós compreendemos se o profeta está falando de si mesmo ou inspirado por Deus. Não aceitamos imitação.(I Rs 22.18,37).
Professor, precisamos colocar essas questões diante dos nossos alunos sem economizar nos detalhes da análise. O seu aluno precisa criar instrumentos autônomos para identificar aquilo que é maléfico para sua vida. O seu trabalho, na lição deste domingo, é conscientizá-lo de que o discernimento, o senso crítico e a prudência são fatores indispensáveis nos dias em que a “mesa do reino” tem sido tão maltratada.
CONCLUSÃO
Cuidado amado irmão para não arruinar sua vida, por causa deles não altere nem comprometa o plano de Deus pra sua vida, não se afaste de sua família de seus amigos, de sua igreja, permaneça naquilo que tens aprendido. Acautelai-vos, é tempo de cautela, Jesus está voltando!
REFERÊNCIA
STOTT, Jonh R.W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD.
OS FALSOS PROFETAS
TEXTO BASE Jr 28.2-4,12-15
INTRODUÇÃO
Na lição de ontem vamos analisar os efeitos do engano da falsa profecia dentro da igreja. Os falsos profetas parecem espirituais, falam a linguagem do povo cristão, apresentam uma suposta autoridade e falam em nome de Deus. Porém, vivendo uma vida sem a verdadeira piedade, produzindo obras da carne e o amor bem longe de seus corações. A falsa mensagem profética pode trazer consequências destrutivas a vida de qualquer pessoa, esses falsos profetas precisam serem desmascarados, através do dom de discernimento que é o grande inimigo dos falsos profetas.
I – A FALSA MENSAGEM PROFÉTICA
Jonh Stott disse: “A verdade é que Deus nos fez criaturas tanto emocionais como racionais. Ambos intelecto e emoção pertencem à autêntica experiência humana”. Visto isso, precisamos ter cautela quanto as mensagens que ouvimos ou lemos. A celeste mensagem de Jeremias era divina e verdadeira, porém a mensagem de Hananias era mais agradável aos ouvidos, mais emocionante. Jeremias anunciava um cativeiro de 70 anos, Hananias predizia que em dois anos todo sofrimento ia ter fim. Que vos parece! Isso não lembra os profetas da prosperidade dos dias de hoje profetizando bênçãos, riquezas, e o fim dos sofrimentos das pessoas. Quem as pessoas gostariam mais de ouvir, alguém profetizando vitórias ou profetizando a necessidade de arrependimento?
ACAUTELAI-VOS. OUTRA VEZ VOS DIGO: ACAUTELAI-VOS!
Prezado professor, veja o que diz o texto de Mateus 7.15-20:
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons.
Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conheceres.
A presente perícope (ou parágrafo) do Evangelho de Mateus inicia-se com uma expressão imperativa: Acautelai-vos. O texto orienta o leitor a viver de maneira prudente, vigilante e sóbria.
Por que existe essa necessidade no meio de um povo que confessa o nome de Deus? Porque é no seio desse povo que os falsos profetas manipularão o maior número possível de pessoas destacando as suas principais características:
• Simulação da espiritualidade cristã;
• O uso da linguagem do povo cristão;
• Apresentação de uma suposta autoridade espiritual;
• O uso do nome de Jesus para justificar sua fala.
Além das características acima, de acordo com a Didaquê, os falsos profetas têm um apego desenfreado ao dinheiro. O seu verdadeiro deus é a riqueza material. Tudo o que fazem gira em torno da aquisição de tal riqueza. Através da manipulação de um povo carente e simples, os falsos profetas atingem seus objetivos.
Eles, os falsos profetas, também “amam” a multidão. Ela é o seu sustento de vida. Os falsos profetas têm poder porque a multidão, uma vez transformada em sujeito coletivo, proporciona a plataforma ideal para forjá-los como ídolos. E o ídolo é inquestionável, obedecido cegamente, está acima de tudo e de todos. Sua palavra sempre denotará ordem, e se esta não for cumprida há uma “promessa” de maldição na vida do desobediente.
Tudo o que os falsos profetas desejam é serem aclamados como ídolos do povo. Eles sabem que é a multidão que os nomeiam e ratifica suas “autoridade”.
“Acautelai-vos”! Esse é o imperativo de Jesus Cristo. Ele nunca foi tão atual! Se os falsos profetas não fossem tão parecidos com os verdadeiros, essa expressão não faria sentido. Por isso o Mestre de Nazaré propõe uma inserção de sobriedade, coerência e senso crítico na mente de todos que buscam honestamente fazer a vontade de Deus.
A melhor maneira de reconhecer a falsidade do profeta é atentando para a produção de seu suposto ministério. Nesse caso algumas perguntas devem ser feitas:
1. A pregação e a vida de tal profeta coadunam?
2. Há simplicidade no seu estilo de vida?
3. Ele costuma bajular uma liderança eclesiástica em detrimento do povo?
4. O profeta é fissurado em multidão e indiferente aos indivíduos?
5. Ele sempre deseja os lugares mais altos?
A lista de perguntas pode continuar porque ela é imensa. O povo de Cristo precisa entender que o exercício de investigar, questionar e enxergar não é pecado. O Senhor Jesus Cristo deu todo o aval para que seu povo busque a defesa em sua Palavra. O apóstolo Paulo em sua despedida encorajou os presbíteros de Éfeso a serem cuidadosos por causa dos falsos obreiros que surgiriam entre eles (At 20.30,31). O apóstolo Pedro também foi enfático nessa necessidade informando até que os falsos mestres fariam da igreja negócios (2 Pe 2.3). A realidade é dura: nos últimos dias a avareza tomará conta de todas as relações majoritárias da igreja (2 Tm 3.1-9). Por isso a cautela, o imperativo de Cristo, deve estar nas mentes, dos filhos de Deus, como um software programado está no computador. Os filhos de Deus precisam ser autônomos, como é o software no computador, para discernir, descobrir e enxergar as incoerências feitas em nome de Jesus.
O DOM DE DISCERNIMENTO
É O GRANDE INIMIGO DOS FALSOS PROFETAS. Porque esse Dom de acordo com ICo 12.10; I Jo 4.1, ele discerne os espíritos, então nós compreendemos se o profeta está falando de si mesmo ou inspirado por Deus. Não aceitamos imitação.(I Rs 22.18,37).
Professor, precisamos colocar essas questões diante dos nossos alunos sem economizar nos detalhes da análise. O seu aluno precisa criar instrumentos autônomos para identificar aquilo que é maléfico para sua vida. O seu trabalho, na lição deste domingo, é conscientizá-lo de que o discernimento, o senso crítico e a prudência são fatores indispensáveis nos dias em que a “mesa do reino” tem sido tão maltratada.
CONCLUSÃO
Cuidado amado irmão para não arruinar sua vida, por causa deles não altere nem comprometa o plano de Deus pra sua vida, não se afaste de sua família de seus amigos, de sua igreja, permaneça naquilo que tens aprendido. Acautelai-vos, é tempo de cautela, Jesus está voltando!
REFERÊNCIA
STOTT, Jonh R.W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD.
domingo, 8 de agosto de 2010
COMENTÁRIO
O ESTUDO DOS LIVROS DOS PROFETAS,SEJAM ELES CONSIDERADOS MAIORES OU MENORES, É FUNDAMENTAL AO AMADURECIMENTO DA IGREJA.NÃO PODEMOS ESQUECER QUE O ANTIGO TESTAMENTO ERA A BÍBLIA QUE JESUS LIA.
ELE MESMO FEZ MENÇÃO DA MENSAGEM DOS PROFETAS AO REVELER-SE ,APÓS A RESSURREIÇÃO,NA ESTRADA DE EMÁUS,QUANDO DISCORRIA A RESPEITO DO CUMPRIMENTO DAS PROFECIAS A SEU RESPEITO(LC.24.27,32).AINDA HOJE, QUANDO MEDITAMOS NA PALAVRA DE DEUS, NOSSO CORAÇÃO ARDE ATRAVÉS DA CHAMA DO ESPÍRITO,QUE NOS INSTIGA À FÉ NESSAS PALAVRAS FIEIS E VERDADEIRAS E DIGNAS DE TODA ACEITAÇÃO(I tm.4.9).
sábado, 7 de agosto de 2010
NOVO COMENTÁRIO DO PASTOR JAIRO TEIXEIRA
Lições Biblicas, Notícias
Lição 06 - Profetas Maiores e Menores
07 de agosto de 2010 às 08h37
Divulgação
Pr. Jairo Teixeira, comentarista da Lição Bíblica da CPAD Comentário pelo Pr. Jairo Teixeira Rodrigues
Leitura Bíblica em Classe
Romanos 9.25-29
INTRODUÇÃO
Hoje o objetivo nosso é despertar sua atenção para a organização do texto bíblico, especialmente os livros proféticos. A bíblia tem uma ordem sistematizada que ajuda –nos a entender os seus respectivos contextos. Compreendendo essa organização, você terá uma base firme para prosseguir nos seus estudos bíblicos.(Lc24.27)
A DISTINÇÃO ENTRE OS PROFETAS
A distinção entre profetas maiores e menores é meramente quantitativa, e não qualitativa. O critério não repousa na relevância dos escritos de um determinado profeta em detrimento de outro. O tamanho do livro foi utilizado como critério para a categorização de um determinado profeta ser considerado maior ou menor. Ao estudarmos os escritos dos profetas do Antigo Testamento, é preciso ter em mente que tais livros não se encontram em ordem cronológica. A distinção entre profetas maiores e menores serviu para classificar, quantitativamente, os profetas que tinham livros maiores daqueles cujos livros eram menores. Alguns desses profetas anunciaram a palavra de Deus simultaneamente, outros com vários anos de diferença, e para povos distintos. Por isso, para compreender a mensagem de determinado profeta, faz-se necessário identificar quando ele falou, em que lugar, e para quem. Para tanto, devemos levar em consideração o contexto e não a disposição desses na Bíblia, haja vista que o texto bíblico, e não a disposição dos livros e capítulos e versículos foram inspirados pelo Espírito Santo. Para evitar confusão, alguns estudiosos do Antigo Testamento preferem a divisão dos livros proféticos em: pré-exílicos, exílicos e pós-exílicos. Os profetas preexílicos advertiram a respeito do julgamento de Israel e Judá: Obadias (que escreveu para Edom), Amós, Oséias e Joel (escreveram para o Reino do Norte) e Isaias, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias (que escreveram para Judá). Os profetas exílicos escreveram para encorajar o povo de Deus a esperar pela restauração deles: Ezequiel e Daniel escreveram da Babilônica para fortalecer a fé dos judeus exilados. Os profetas pós-exílicos escreveram para confirmar a aliança de Deus com o Seu povo: Ageu, Zacarias e Malaquias escreveram para o povo de Judá que havia retornado do cativeiro.
O PROFETA ISAÍAS
Isaías é o mais ilustre dos profetas literários e é conhecido como o profeta messiânico, pois é o livro dos Profetas que mais faz menção da vinda do Messias. Nada sabemos sobre Amoz, o pai de Isaías (1.1), mas o Talmude afirma que era irmão do rei Uzias. Se isso puder ser confirmado, então, Isaías era sobrinho de Uzias, rei de Judá. Isaías exerceu o ministério de profeta e conselheiro da corte e viveu entre 740 e 700 a.C. Foi contemporâneo de Oseias, Amós e Miqueias (Os 1.1; Am 1.1; Mq 1.1).
[...] Isaías é o primeiro dos Profetas Posteriores, no Cânon Judaico, vindo logo depois dos livros dos Reis, e é seguido de Jeremias, Ezequiel e os Profetas Menores.
O livro apresenta duas partes principais, a primeira (1 – 39) e a segunda são os 27 capítulos (40 – 66), o equivalente aos 39 livros do Antigo Testamento e os 27 do Novo.
Contra as nações inimigas. Constitui-se de discursos e avisos proféticos visando em primeiro plano tudo o que diz respeito à vida e à piedade, ao bem-estar social e espiritual da nação eleita. Mas há também advertências contra as nações vizinhas, como a Filístia (14.28-32), Moabe (15 – 16), Síria (17), Egito (18 – 20), Edom e Arábia (21.11-17).
Alusões históricas. Há ainda nessa primeira parte alusões históricas, como a sua chamada, no capítulo 6, a aliança do Reino do Norte com Rezin, rei de Damasco, para destruir a casa de Davi, ocasião que deu origem à profecia messiânica sobre o nascimento de uma virgem (7.14). Relata ainda como Deus acrescentou mais 15 anos de vida ao rei Ezequias, capítulo 38, e a invasão de Jerusalém por Senaqueribe, rei da Assíria, e a sua derrota (39).
Profecias messiânicas e escatológicas. Há profecias messiânicas (9.1-6; 11.1); há profecias escatológicas para o Milênio, nos capítulos 2 – 4 e 11.
Segunda parte. Trata-se de um discurso profético contínuo e ininterrupto, e nisso difere da primeira parte. Começa com uma palavra de conforto (40.1), tendo como ponto de partida o cativeiro previsto em 39.5-8. É um longo discurso de livramento e de promessas escatológicas, de esperança tanto para Israel como para o mundo, através de Jesus.
O PROFETA OSÉIAS
Oséias, Amós e Miqueias viveram na mesma época. Com o profeta Isaías eles formam o quarteto do período áureo da profecia hebraica, entre 790 e 695 a.C. Oseias e Amós eram profetas do Reino do Norte, enquanto Miquéias profetizou em Judá.
Segundo Keil seu ministério durou de 60 a 65 anos. Isso parece ser confirmado pelo próprio texto sagrado: “Palavra do SENHOR que foi dita a Oséias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel” (Os 1.1). A soma dos anos desses quatro reis de Judá são 113 anos. Jeroboão II reinou 40 anos (2 Rs 14.23) entre 793-753. Se Oséias começou seu ministério no final do reinado de Uzias e alcançou pelo menos os primeiros anos de Ezequias, fica claro que Oséias exerceu seu ministério por tempo prolongado.
Oséias encabeça a lista dos Profetas Menores. Contém 14 capítulos e está dividido em duas partes principais. A primeira trata-se da biografia do profeta que retrata a história de seu povo, na sua geração (1 – 3); é o sumário do livro. A segunda parte trata do mesmo assunto de maneira mais ampla e detalhada. É o livro do amor de Jeová. Sua mensagem consiste no apelo contra o pecado, advertências sobre o juízo de Deus, o amor eterno de Jeová e a profecia sobre a restauração de Israel, no fim dos tempos. Oséias é citado por nome em o Novo Testamento (Rm 9.25,26) e o livro em outras partes, como a profecia messiânica (11.1).
O Israel embotado não teve sentido de percepção em Cristo - Romanos 9.25 Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; E amada à que não era amada. Isaías 49.22 Assim diz o Senhor DEUS: Eis que levantarei a minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros.
O Israel embotado não puderam compreender quem é Cristo - Romanos 9.26 E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; Aí serão chamados filhos do Deus vivo. Oséias 2.23 E semeá-la-ei para mim na terra, e compadecer-me-ei dela que não obteve misericórdia; e eu direi àquele que não era meu povo: Tu és meu povo; e ele dirá: Tu és meu Deus!
O Israel embotado não foram sensíveis para o amor de Cristo - Romanos 9.27 Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Romanos 11.32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Pelos desígnios divinos o Filho teria um caminho de sofrimento - Romanos 9.28a… Porque ele completará a obra e abreviá-la-á em justiça; Filipenses 1.6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
Pelos desígnios divinos o Filho seria oferecido em sacrifício - Romanos 9.28b…porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra. Hebreus 9.28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Pelos desígnios divinos o Filho salvaria almas da perdição - Romanos 9.29 E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, Teríamos nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra. Gálatas 3.13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
As escrituras revelavam a extensão da justiça divina – Romanos 9.30 Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé v.31 Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.
As escrituras mostram um povo cego caindo em Cristo – Romanos 9.32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; tropeçaram na pedra de tropeço; . I Pedro 2.7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,
As escrituras o coloca como o único meio de salvação – Romanos 9.33 Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido Atos 4.12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
CONCLUSÃO
Concluímos dizendo que nenhum livro profético é secundário ou menos ou mais importante, todos foram inspirados pelo Espírito Santo e sem eles jamais entenderíamos o plano de Deus para nossas vidas.
Referências Bibliográficas:
TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA “Visão Panorâmica do Antigo Testamento: A formação, inspiração, cânon e conteúdo de seus livros. CPAD, pp. 186-88, 203,04”. Estudo pelo PR. Adilson Guilherme.
Lição 06 - Profetas Maiores e Menores
07 de agosto de 2010 às 08h37
Divulgação
Pr. Jairo Teixeira, comentarista da Lição Bíblica da CPAD Comentário pelo Pr. Jairo Teixeira Rodrigues
Leitura Bíblica em Classe
Romanos 9.25-29
INTRODUÇÃO
Hoje o objetivo nosso é despertar sua atenção para a organização do texto bíblico, especialmente os livros proféticos. A bíblia tem uma ordem sistematizada que ajuda –nos a entender os seus respectivos contextos. Compreendendo essa organização, você terá uma base firme para prosseguir nos seus estudos bíblicos.(Lc24.27)
A DISTINÇÃO ENTRE OS PROFETAS
A distinção entre profetas maiores e menores é meramente quantitativa, e não qualitativa. O critério não repousa na relevância dos escritos de um determinado profeta em detrimento de outro. O tamanho do livro foi utilizado como critério para a categorização de um determinado profeta ser considerado maior ou menor. Ao estudarmos os escritos dos profetas do Antigo Testamento, é preciso ter em mente que tais livros não se encontram em ordem cronológica. A distinção entre profetas maiores e menores serviu para classificar, quantitativamente, os profetas que tinham livros maiores daqueles cujos livros eram menores. Alguns desses profetas anunciaram a palavra de Deus simultaneamente, outros com vários anos de diferença, e para povos distintos. Por isso, para compreender a mensagem de determinado profeta, faz-se necessário identificar quando ele falou, em que lugar, e para quem. Para tanto, devemos levar em consideração o contexto e não a disposição desses na Bíblia, haja vista que o texto bíblico, e não a disposição dos livros e capítulos e versículos foram inspirados pelo Espírito Santo. Para evitar confusão, alguns estudiosos do Antigo Testamento preferem a divisão dos livros proféticos em: pré-exílicos, exílicos e pós-exílicos. Os profetas preexílicos advertiram a respeito do julgamento de Israel e Judá: Obadias (que escreveu para Edom), Amós, Oséias e Joel (escreveram para o Reino do Norte) e Isaias, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias (que escreveram para Judá). Os profetas exílicos escreveram para encorajar o povo de Deus a esperar pela restauração deles: Ezequiel e Daniel escreveram da Babilônica para fortalecer a fé dos judeus exilados. Os profetas pós-exílicos escreveram para confirmar a aliança de Deus com o Seu povo: Ageu, Zacarias e Malaquias escreveram para o povo de Judá que havia retornado do cativeiro.
O PROFETA ISAÍAS
Isaías é o mais ilustre dos profetas literários e é conhecido como o profeta messiânico, pois é o livro dos Profetas que mais faz menção da vinda do Messias. Nada sabemos sobre Amoz, o pai de Isaías (1.1), mas o Talmude afirma que era irmão do rei Uzias. Se isso puder ser confirmado, então, Isaías era sobrinho de Uzias, rei de Judá. Isaías exerceu o ministério de profeta e conselheiro da corte e viveu entre 740 e 700 a.C. Foi contemporâneo de Oseias, Amós e Miqueias (Os 1.1; Am 1.1; Mq 1.1).
[...] Isaías é o primeiro dos Profetas Posteriores, no Cânon Judaico, vindo logo depois dos livros dos Reis, e é seguido de Jeremias, Ezequiel e os Profetas Menores.
O livro apresenta duas partes principais, a primeira (1 – 39) e a segunda são os 27 capítulos (40 – 66), o equivalente aos 39 livros do Antigo Testamento e os 27 do Novo.
Contra as nações inimigas. Constitui-se de discursos e avisos proféticos visando em primeiro plano tudo o que diz respeito à vida e à piedade, ao bem-estar social e espiritual da nação eleita. Mas há também advertências contra as nações vizinhas, como a Filístia (14.28-32), Moabe (15 – 16), Síria (17), Egito (18 – 20), Edom e Arábia (21.11-17).
Alusões históricas. Há ainda nessa primeira parte alusões históricas, como a sua chamada, no capítulo 6, a aliança do Reino do Norte com Rezin, rei de Damasco, para destruir a casa de Davi, ocasião que deu origem à profecia messiânica sobre o nascimento de uma virgem (7.14). Relata ainda como Deus acrescentou mais 15 anos de vida ao rei Ezequias, capítulo 38, e a invasão de Jerusalém por Senaqueribe, rei da Assíria, e a sua derrota (39).
Profecias messiânicas e escatológicas. Há profecias messiânicas (9.1-6; 11.1); há profecias escatológicas para o Milênio, nos capítulos 2 – 4 e 11.
Segunda parte. Trata-se de um discurso profético contínuo e ininterrupto, e nisso difere da primeira parte. Começa com uma palavra de conforto (40.1), tendo como ponto de partida o cativeiro previsto em 39.5-8. É um longo discurso de livramento e de promessas escatológicas, de esperança tanto para Israel como para o mundo, através de Jesus.
O PROFETA OSÉIAS
Oséias, Amós e Miqueias viveram na mesma época. Com o profeta Isaías eles formam o quarteto do período áureo da profecia hebraica, entre 790 e 695 a.C. Oseias e Amós eram profetas do Reino do Norte, enquanto Miquéias profetizou em Judá.
Segundo Keil seu ministério durou de 60 a 65 anos. Isso parece ser confirmado pelo próprio texto sagrado: “Palavra do SENHOR que foi dita a Oséias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel” (Os 1.1). A soma dos anos desses quatro reis de Judá são 113 anos. Jeroboão II reinou 40 anos (2 Rs 14.23) entre 793-753. Se Oséias começou seu ministério no final do reinado de Uzias e alcançou pelo menos os primeiros anos de Ezequias, fica claro que Oséias exerceu seu ministério por tempo prolongado.
Oséias encabeça a lista dos Profetas Menores. Contém 14 capítulos e está dividido em duas partes principais. A primeira trata-se da biografia do profeta que retrata a história de seu povo, na sua geração (1 – 3); é o sumário do livro. A segunda parte trata do mesmo assunto de maneira mais ampla e detalhada. É o livro do amor de Jeová. Sua mensagem consiste no apelo contra o pecado, advertências sobre o juízo de Deus, o amor eterno de Jeová e a profecia sobre a restauração de Israel, no fim dos tempos. Oséias é citado por nome em o Novo Testamento (Rm 9.25,26) e o livro em outras partes, como a profecia messiânica (11.1).
O Israel embotado não teve sentido de percepção em Cristo - Romanos 9.25 Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; E amada à que não era amada. Isaías 49.22 Assim diz o Senhor DEUS: Eis que levantarei a minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros.
O Israel embotado não puderam compreender quem é Cristo - Romanos 9.26 E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; Aí serão chamados filhos do Deus vivo. Oséias 2.23 E semeá-la-ei para mim na terra, e compadecer-me-ei dela que não obteve misericórdia; e eu direi àquele que não era meu povo: Tu és meu povo; e ele dirá: Tu és meu Deus!
O Israel embotado não foram sensíveis para o amor de Cristo - Romanos 9.27 Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Romanos 11.32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
Pelos desígnios divinos o Filho teria um caminho de sofrimento - Romanos 9.28a… Porque ele completará a obra e abreviá-la-á em justiça; Filipenses 1.6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;
Pelos desígnios divinos o Filho seria oferecido em sacrifício - Romanos 9.28b…porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra. Hebreus 9.28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.
Pelos desígnios divinos o Filho salvaria almas da perdição - Romanos 9.29 E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, Teríamos nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra. Gálatas 3.13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;
As escrituras revelavam a extensão da justiça divina – Romanos 9.30 Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé v.31 Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.
As escrituras mostram um povo cego caindo em Cristo – Romanos 9.32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; tropeçaram na pedra de tropeço; . I Pedro 2.7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,
As escrituras o coloca como o único meio de salvação – Romanos 9.33 Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido Atos 4.12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.
CONCLUSÃO
Concluímos dizendo que nenhum livro profético é secundário ou menos ou mais importante, todos foram inspirados pelo Espírito Santo e sem eles jamais entenderíamos o plano de Deus para nossas vidas.
Referências Bibliográficas:
TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA “Visão Panorâmica do Antigo Testamento: A formação, inspiração, cânon e conteúdo de seus livros. CPAD, pp. 186-88, 203,04”. Estudo pelo PR. Adilson Guilherme.
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