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sábado, 7 de agosto de 2010

NOVO COMENTÁRIO DO PASTOR JAIRO TEIXEIRA

Lições Biblicas, Notícias
Lição 06 - Profetas Maiores e Menores

07 de agosto de 2010 às 08h37
Divulgação
Pr. Jairo Teixeira, comentarista da Lição Bíblica da CPAD Comentário pelo Pr. Jairo Teixeira Rodrigues
Leitura Bíblica em Classe

Romanos 9.25-29

INTRODUÇÃO

Hoje o objetivo nosso é despertar sua atenção para a organização do texto bíblico, especialmente os livros proféticos. A bíblia tem uma ordem sistematizada que ajuda –nos a entender os seus respectivos contextos. Compreendendo essa organização, você terá uma base firme para prosseguir nos seus estudos bíblicos.(Lc24.27)

A DISTINÇÃO ENTRE OS PROFETAS

A distinção entre profetas maiores e menores é meramente quantitativa, e não qualitativa. O critério não repousa na relevância dos escritos de um determinado profeta em detrimento de outro. O tamanho do livro foi utilizado como critério para a categorização de um determinado profeta ser considerado maior ou menor. Ao estudarmos os escritos dos profetas do Antigo Testamento, é preciso ter em mente que tais livros não se encontram em ordem cronológica. A distinção entre profetas maiores e menores serviu para classificar, quantitativamente, os profetas que tinham livros maiores daqueles cujos livros eram menores. Alguns desses profetas anunciaram a palavra de Deus simultaneamente, outros com vários anos de diferença, e para povos distintos. Por isso, para compreender a mensagem de determinado profeta, faz-se necessário identificar quando ele falou, em que lugar, e para quem. Para tanto, devemos levar em consideração o contexto e não a disposição desses na Bíblia, haja vista que o texto bíblico, e não a disposição dos livros e capítulos e versículos foram inspirados pelo Espírito Santo. Para evitar confusão, alguns estudiosos do Antigo Testamento preferem a divisão dos livros proféticos em: pré-exílicos, exílicos e pós-exílicos. Os profetas preexílicos advertiram a respeito do julgamento de Israel e Judá: Obadias (que escreveu para Edom), Amós, Oséias e Joel (escreveram para o Reino do Norte) e Isaias, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias e Jeremias (que escreveram para Judá). Os profetas exílicos escreveram para encorajar o povo de Deus a esperar pela restauração deles: Ezequiel e Daniel escreveram da Babilônica para fortalecer a fé dos judeus exilados. Os profetas pós-exílicos escreveram para confirmar a aliança de Deus com o Seu povo: Ageu, Zacarias e Malaquias escreveram para o povo de Judá que havia retornado do cativeiro.

O PROFETA ISAÍAS
Isaías é o mais ilustre dos profetas literários e é conhecido como o profeta messiânico, pois é o livro dos Profetas que mais faz menção da vinda do Messias. Nada sabemos sobre Amoz, o pai de Isaías (1.1), mas o Talmude afirma que era irmão do rei Uzias. Se isso puder ser confirmado, então, Isaías era sobrinho de Uzias, rei de Judá. Isaías exerceu o ministério de profeta e conselheiro da corte e viveu entre 740 e 700 a.C. Foi contemporâneo de Oseias, Amós e Miqueias (Os 1.1; Am 1.1; Mq 1.1).

[...] Isaías é o primeiro dos Profetas Posteriores, no Cânon Judaico, vindo logo depois dos livros dos Reis, e é seguido de Jeremias, Ezequiel e os Profetas Menores.

O livro apresenta duas partes principais, a primeira (1 – 39) e a segunda são os 27 capítulos (40 – 66), o equivalente aos 39 livros do Antigo Testamento e os 27 do Novo.

Contra as nações inimigas. Constitui-se de discursos e avisos proféticos visando em primeiro plano tudo o que diz respeito à vida e à piedade, ao bem-estar social e espiritual da nação eleita. Mas há também advertências contra as nações vizinhas, como a Filístia (14.28-32), Moabe (15 – 16), Síria (17), Egito (18 – 20), Edom e Arábia (21.11-17).

Alusões históricas. Há ainda nessa primeira parte alusões históricas, como a sua chamada, no capítulo 6, a aliança do Reino do Norte com Rezin, rei de Damasco, para destruir a casa de Davi, ocasião que deu origem à profecia messiânica sobre o nascimento de uma virgem (7.14). Relata ainda como Deus acrescentou mais 15 anos de vida ao rei Ezequias, capítulo 38, e a invasão de Jerusalém por Senaqueribe, rei da Assíria, e a sua derrota (39).

Profecias messiânicas e escatológicas. Há profecias messiânicas (9.1-6; 11.1); há profecias escatológicas para o Milênio, nos capítulos 2 – 4 e 11.

Segunda parte. Trata-se de um discurso profético contínuo e ininterrupto, e nisso difere da primeira parte. Começa com uma palavra de conforto (40.1), tendo como ponto de partida o cativeiro previsto em 39.5-8. É um longo discurso de livramento e de promessas escatológicas, de esperança tanto para Israel como para o mundo, através de Jesus.

O PROFETA OSÉIAS

Oséias, Amós e Miqueias viveram na mesma época. Com o profeta Isaías eles formam o quarteto do período áureo da profecia hebraica, entre 790 e 695 a.C. Oseias e Amós eram profetas do Reino do Norte, enquanto Miquéias profetizou em Judá.

Segundo Keil seu ministério durou de 60 a 65 anos. Isso parece ser confirmado pelo próprio texto sagrado: “Palavra do SENHOR que foi dita a Oséias, filho de Beeri, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, reis de Judá, e nos dias de Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel” (Os 1.1). A soma dos anos desses quatro reis de Judá são 113 anos. Jeroboão II reinou 40 anos (2 Rs 14.23) entre 793-753. Se Oséias começou seu ministério no final do reinado de Uzias e alcançou pelo menos os primeiros anos de Ezequias, fica claro que Oséias exerceu seu ministério por tempo prolongado.

Oséias encabeça a lista dos Profetas Menores. Contém 14 capítulos e está dividido em duas partes principais. A primeira trata-se da biografia do profeta que retrata a história de seu povo, na sua geração (1 – 3); é o sumário do livro. A segunda parte trata do mesmo assunto de maneira mais ampla e detalhada. É o livro do amor de Jeová. Sua mensagem consiste no apelo contra o pecado, advertências sobre o juízo de Deus, o amor eterno de Jeová e a profecia sobre a restauração de Israel, no fim dos tempos. Oséias é citado por nome em o Novo Testamento (Rm 9.25,26) e o livro em outras partes, como a profecia messiânica (11.1).

O Israel embotado não teve sentido de percepção em Cristo - Romanos 9.25 Como também diz em Oséias: Chamarei meu povo ao que não era meu povo; E amada à que não era amada. Isaías 49.22 Assim diz o Senhor DEUS: Eis que levantarei a minha mão para os gentios, e ante os povos arvorarei a minha bandeira; então trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros.

O Israel embotado não puderam compreender quem é Cristo - Romanos 9.26 E sucederá que no lugar em que lhes foi dito: Vós não sois meu povo; Aí serão chamados filhos do Deus vivo. Oséias 2.23 E semeá-la-ei para mim na terra, e compadecer-me-ei dela que não obteve misericórdia; e eu direi àquele que não era meu povo: Tu és meu povo; e ele dirá: Tu és meu Deus!

O Israel embotado não foram sensíveis para o amor de Cristo - Romanos 9.27 Também Isaías clama acerca de Israel: Ainda que o número dos filhos de Israel seja como a areia do mar, o remanescente é que será salvo. Romanos 11.32 Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.

Pelos desígnios divinos o Filho teria um caminho de sofrimento - Romanos 9.28a… Porque ele completará a obra e abreviá-la-á em justiça; Filipenses 1.6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo;

Pelos desígnios divinos o Filho seria oferecido em sacrifício - Romanos 9.28b…porque o Senhor fará breve a obra sobre a terra. Hebreus 9.28 Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.

Pelos desígnios divinos o Filho salvaria almas da perdição - Romanos 9.29 E como antes disse Isaías: Se o Senhor dos Exércitos nos não deixara descendência, Teríamos nos tornado como Sodoma, e teríamos sido feitos como Gomorra. Gálatas 3.13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;

As escrituras revelavam a extensão da justiça divina – Romanos 9.30 Que diremos pois? Que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé v.31 Mas Israel, que buscava a lei da justiça, não chegou à lei da justiça.

As escrituras mostram um povo cego caindo em Cristo – Romanos 9.32 Por quê? Porque não foi pela fé, mas como que pelas obras da lei; tropeçaram na pedra de tropeço; . I Pedro 2.7 E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, A pedra que os edificadores reprovaram, Essa foi a principal da esquina,

As escrituras o coloca como o único meio de salvação – Romanos 9.33 Como está escrito: Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, e uma rocha de escândalo; E todo aquele que crer nela não será confundido Atos 4.12 E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.

CONCLUSÃO
Concluímos dizendo que nenhum livro profético é secundário ou menos ou mais importante, todos foram inspirados pelo Espírito Santo e sem eles jamais entenderíamos o plano de Deus para nossas vidas.

Referências Bibliográficas:

TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA “Visão Panorâmica do Antigo Testamento: A formação, inspiração, cânon e conteúdo de seus livros. CPAD, pp. 186-88, 203,04”. Estudo pelo PR. Adilson Guilherme.

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