A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Contigo. Bem-vindo.

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.

sábado, 26 de março de 2011

FRASES DE MOODY"













Dwight Lyman Moody



"Um homem pode falsificar o amor, pode falsificar a fé, pode falsificar a esperança e todas as outras virtudes, mas é muito difícil falsificar a humildade.



O caráter é o que você é na escuridão.



O mundo não entende a teologia ou o dogma, mas ele entende amor e a compaixão.



A tendência do mundo é para baixo - o caminho de Deus é para cima.

A obediência quer dizer marchar em frente quer sentirmos ou deixarmos de sentir alguma coisa. Muitas vezes andamos contra as nossas sensações. Fé é uma coisa, e sensação é outra.

O cristão de joelhos vê mais do que um filósofo nas pontas dos pés.

Deus não despede ninguém vazio exceto aqueles que são cheios de si mesmos.

Pequenos números não fazem nenhuma diferença para Deus. Não há nada pequeno se Deus estiver nele.

Acredito que satã existe por duas razões: primeiro, a Bíblia diz que sim; segundo, já negociei com ele.

Tenho mais preocupações com D. L. Moody do que com qualquer outro homem que alguma vez me encontrei.

Deus não tem nada para dizer a justos aos seus próprios olhos.

Quando um homem não tem nenhuma força, se ele se inclinar diante de Deus, ficará poderoso.

As tentações parecem-se com vagabundos. Trate-as amavelmente, e elas retornarão trazendo outras com elas.



As tentações nunca são tão perigosas a não ser quando elas nos vêm sob um traje religioso.



Se eu caminhar com o mundo, eu não posso andar com o Deus.

Podemos suportar melhor a aflição do que prosperidade, já que na prosperidade nos esquecemos de Deus.

Tenha coragem. Andamos no deserto hoje, e na Terra Prometida amanhã.

Orei por fé e pensei que qualquer dia a fé baixaria e me atingiria como o relâmpago. Mas a fé não pareceu vir. Um dia li em Romanos 10, " A Fé vem pelo ouvir, e ouvir pela Palavra do Deus." Então abri minha Bíblia e comecei a estudar, e a fé vem crescendo desde então.



Buscar o perpetuar do nome de alguém na terra é como escrever na areia da praia; para ser perpétuo ele deve ser escrito em costas eternas.

Acredito que a família foi estabelecida muito antes da igreja, e o meu dever é primeiro com minha família. Não devo negligenciar minha família.

Você vai encontrar centenas de censuradores entre cristãos professos; mas toda a crítica deles não conduzirá uma única alma a Deus.. Sinto que Jesus Cristo deveria ter um representante muito melhor do que sou. Mas já vivi por muito tempo, o bastante para descobrir que não há nada perfeito neste mundo. Se você for esperar até que encontre um pregador perfeito ou que melhore as reuniões, temo que vai precisar de um milênio.

A lei pode me dizer quão torto eu sou. Mas quando a graça vem, endireita-me.



Uma vida consagrada produzirá uma impressão mais profunda. Os faróis não carregam nenhuma buzina; eles apenas brilham.



"AUTOR: Dwight Lyman Moody
" PAULO E A FILOSOFIA DO BAMBU!"









O Apóstolo Paulo nos ensina que é primordial ser flexível em questões indiferentes (no não essencial, nas formas e costumes) e inflexível em questões de princípio (aquilo que é essencial, os valores e princípios revelados - O Kerigma - 1 Co 9.19-20 e Gl 2.5-6). Os problemas da liderança, muitas vezes, estão ligados a má compreensão do que realmente significa, na prática, flexibilidade.
Esta é uma questão muito antiga e foi popularizada pelo poeta chinês Bai Juyi (803 dC), reconhecido por muitos como o "precursor" da "filosofia" do bambu chinês (apesar de já existir antes dele algumas idéias chinesas nos chamados "anais do bambu"). Segundo ele, as qualidades do bambu são um exemplo de comportamento humano grandioso: diante de uma tempestade, o bambu se curva, mas não se deixa quebrar, retorna à forma anterior depois de uma longa tormenta. Um símbolo de resiliência.
Já seu caule "oco" simboliza uma "mente aberta". Ou seja, para desenvolver resiliência é fundamental estar aberto a mudanças de comportamento! Resiliência é aqui demonstrada como sendo a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação altamente crítica. Na definição do Aurélio: é "a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica". Resiliência é uma expressão pouco conhecida (e pouco praticada), mas muito necessária para uma liderança longa e saudável.
A pergunta é: onde mudar e onde não mudar? Para o apóstolo esta não é uma questão qualquer. Para ele é fundamental ter bem resolvida tal questão na cabeça e na prática do líder. Nos assim chamados "casos de concessão" em relação às idéias e práticas alheias não devemos "engessar" em relação a questões que não sejam uma obrigação moral e ética, que não sejam motivo de constrangimento à comunidade e nem envergonhem ou neguem o caráter do senhorio de Cristo. Paulo realmente se esforça nesta direção para manter o caráter conciliador (At. 21.18-27) do evangelho que anuncia e mantém como estilo de vida. Paulo não deixa dúvida quanto ao pecado.
A abertura e a flexibilidade não incluem posturas dúbias e falsas. As motivações são mais reveladoras que as ações. Em sua linha de raciocínio Paulo declara fazer tudo em "prol do evangelho" como "cooperador", ou seja, quem opera é Deus, ele apenas participa desta graça. E ainda, seu objetivo mais amplo, é a salvação do não cristão e não meramente o bem estar da maioria. O escopo é a Graça e não seu ponto de vista individual. Portanto, Paulo deixa claro que o carisma de sua liderança é um instrumento da conciliação e da evangelização. Sua postura flexível em nada compromete a exigência ética e moral do evangelho de Cristo. Antes, ao contrário, é uma demonstração prática de uma liderança servidora flexível e resiliente que glorifica o nome de Jesus!





INTRODUÇÃO:


Paulo foi feito prisioneiro, mas como ele mesmo o revelou em suas epístolas, o evangelho de Cristo não estava em cadeias. Na aula de hoje estudaremos a respeito de como o Apóstolo, mesmo preso, não se eximiu da responsabilidade de pregar Cristo, o Crucificado. Ao final, destacaremos o caráter inconcluso do livro de Atos, considerando que a história da igreja prossegue.


1. A PRISÃO DE PAULO:


Paulo permaneceu preso em Cesaréia por dois anos, isso porque Felix esperava receber alguma propina para livrá-lo. Posteriormente, Felix fora substituído por Festo como governador e mal havia assumido o cargo, fora convidado a comparecer ao julgamento de Paulo em Jerusalém. Por não compreender bem a natureza da acusação contra Paulo, Festo contou com a assessoria de Agripa II e da sua mulher Berenice. Na ocasião o Apóstolo apresentou sua defesa, destacado o processo de conversão à fé cristã. O Apóstolo, por ter cidadania romana, apelou para César, sendo conduzido a Roma. Logo após o julgamento, Agripa II admitiu que Paulo poderia ter sido libertado se não tivesse apelado para César. Certamente esse era o objetivo de Paulo, pois sabia da necessidade de expandir o evangelho na capital do império, a difusão da mensagem de Cristo tinha prioridades sobre os seus interesses.


2. A VIAGEM DE PAULO A ROMA:


Paulo embarcou para Roma em um “navio adramitino” (At. 27.2) que depois de ter chegado a Sidom, conduziu os viajante até Mirra, levando ao norte de Chipre, ao invés de seguir a rota comum do sul, isso porque os ventos eram contrários. Durante o percurso, Paulo animava os marinheiros revelando-lhes uma visão que tinha tido durante a noite. Na décima quarta noite, depois que tinha saído de Bons Portos, os marinheiros pensavam que estavam próximos a terra. Em meio à tempestade, a tripulação quis deixar os passageiros entregues à sorte, procurando salvar-se no bote. Mas Paulo compreendeu a situação, por isso, mandou cortar o cabo que prendia o batel, e desta forma, os marinheiros foram obrigados a ficar a bordo do nativo, para ajudarem no salvamento de todos. Durante os momentos difíceis, Paulo trouxe mensagens de esperança, estimulando os soldados e marinheiros a se alimentarem e a confiarem em Deus. Em seguida, orientou para que as cargas fossem lançadas ao mar, a fim de aliviar o fardo do navio. Quando o dia amanheceu, a tripulação pode ver um lugar apropriado, mas os soldados pretenderam matar a todos, para que nenhum fugisse. Mas o centurião impediu que isso fosse feito, certamente devido à influência de Paulo. Por fim, o navio encalhou, os que se salvaram conseguiram chegar a ilha de Malta. Naquele lugar permaneceram por três meses, sendo tratados com hospitalidade pelos habitantes, principalmente pelo líder da ilha, denominado Públio. Paulo teve a oportunidade de orar pelo pai daquela autoridade, sendo esse curado quando o Apóstolo impôs sobre ele as suas mãos. Em seguida, Paulo seguiu viagem rumo a Roma e ali permaneceu por dois anos em sua própria casa, sempre guardado por um soldado (At. 28.16-30). Essa foi a sua primeira prisão em Roma, sempre preso a um soldado da guarda pretoriana, o que favoreceu a evangelização e discipulado na casa imperial (Fp. 1.12; 4.22). Durante esse período em que Paulo esteve preso em Roma, ele escreveu as epístolas aos Efésios, Colossences, Filipenses e a Filemon.


3. ATOS, UM LIVRO INCONCLUSO:


A maioria dos livros da Bíblia apresenta uma conclusão. As epístolas, por se tratarem de um gênero com início, meio e fim, costumam apresentar uma abertura, desenvolvimento e fechamento. O livro de Atos dos Apóstolos, por sua vez, termina sem ser concluído. Alguns teólogos acreditam que Lucas pretendia dar continuidade a sua narrativa eclesiástica, mas isso não foi possível. A continuidade dos anos iniciais da igreja cristã ficou reservada aos historiadores, dentre eles, Eusébio de Cesaréia, em sua História Eclesiástica. Fato é que a história da igreja cristã prossegue, ela não teve o seu fim no livro de Atos. Segundo a narrativa extra bíblica – não necessariamente antibíblica – Paulo teria sido decapitado em Roma, quando preso naquela cidade em outra oportunidade, durante a perseguição de Nero. O evangelho seguiu o seu rumo, tendo alcançado plena expansão no império, ao mesmo tempo em que incomodava as autoridades, resultando em perseguição por parte dessas. Pouco anos depois, quando Constatino se tornou imperador de Roma, esse mesmo império que outrora perseguiu a igreja, a assumiu como religião oficial, causado maiores males que benefícios, alguns deles irreversíveis. A Reforma Protestante, tendo Lutero como seu maior expoente, tentou conduzir a igreja aos fundamentos escriturísticos. Nesses últimos duzentos anos a igreja precisou responder aos ataques do liberalismo – em virtude do iluminismo. Ao mesmo tempo em que experimentou grandes avivamentos, dentre eles, nos Estados Unidos, com Jonathan Edwards, e na Inglaterra com George Whitefield e os irmãos John e Charles Wesley. No limitar do século XX, o Espírito Santo soprou sobre a Rua Azuza, na América do Norte, dando início ao movimento pentecostal moderno, com William Seymour, tendo alcançado ampla expansão no Brasil a partir de 1911, com os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren.


CONCLUSÃO:


A história da igreja continua, existem linhas nessas páginas que ainda precisam ser preenchidas. Enquanto aguardamos a vinda de Jesus, devemos estar imbuídos da responsabilidade de levar o Seu evangelho até aos confins da terra. Para tanto, a igreja não pode perder o rumo, e principalmente, deve manter-se sob o comando do Eterno Capitão. O estudo do livro de Atos, neste trimestre, possibilitou a aferição do trajeto à luz da Bíblia, a bússola sagrada. Permaneçamos, pois, no rumo certo, desse modo as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja de Cristo (Mt. 16.18).

domingo, 20 de março de 2011





20 de março de 2011


As Viagens Missionárias de Paulo



INTROUÇÃO:


Antes de ascender ao Céu, Jesus reuniu seus discípulos a fim de lhes passar determinadas instruções. Esse momento costuma ser denominado de Grande Comissão e se encontra registrado ao final dos quatro evangelhos e no início de Atos. Seguindo as instruções do Senhor, os discípulos deveriam fazer discípulos (Mt. 28.19) em todas as etnias (Mc. 16.15), pregar sobre a Sua morte e ressurreição (Lc. 24.46), partir como enviados de Cristo (Jo. 20.21) e depender sempre do poder do Espírito do Santo para no testemunho do evangelho (At. 1.8). O Apóstolo Paulo levou a sério a ordem do Senhor e, em três viagens missionárias, foi poderosamente usado pelo Espírito na expansão do evangelho.



1. PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA:


A primeira viagem missionária de Paulo está registrada em Atos 13.1 a 14.28. Essa foi uma missão para os gentios e o Apóstolo partiu de Antioquia. Do Porto da Selêucia, Ele seguiu juntamente com seus companheiros. A partir de Salamina viajaram toda a extensão da ilha, pregando inicialmente nas sinagogas dos Judeus. Durante essa viagem Paulo teve contato com o Proconsul Sergio Paulo. Seguindo viagem, aportou em Perge na Panfília. Naquela ocasião Barnabé era o líder, Paulo o pregador, e João Marcos – primo de Barnabé – um auxiliar. Ao deixar Chipre – cidade de Barnabé – Paulo assumiu a liderança e Marcos os abandonou, retornando para Jerusalém (At. 13.13). Paulo e Barnabé seguiram rumo ao norte, em direção da província da Galácia. Ele visitaram Antioquia (da Psídia), Icônio, Listra e Derbe. Em Antioquia Paulo pregou na sinagoga, discorrendo sobre a história de Israel e o cumprimento das promessas de Deus a respeito da vinda do Salvador, Jesus. A ênfase do Apóstolo foi posta sobre o perdão dos pecados e da justificação por meio da fé em Cristo (At. 13.38-39). Esses temas seriam enfatizados na Epístola aos Gálatas, escrita durante essa primeira viagem, na qual se opõe veemente à doutrina judaizante (Gl. 1.1-9). Enquanto se encontravam em Icônio, o Senhor realizou muitos sinais e maravilhas pelas mãos dos apóstolos (At. 14.3; Gl. 3.5). Em Listra, cidade em que Zeus e Hermes eram adorados (At. 14.11,12), Paulo curou um homem aleijado desde o ventre da mãe e isso fez com que as pessoas da cidade quisessem adorar a ele e Barnabé como deuses. Mesmo assim, judeus vieram de Antioquia e Icônio a fim de persegui-los, e por fim, apedrejaram a Paulo, deixando-o morto. Milagrosamente Ele se levantou após o apedrejamento e seguiu no dia seguinte juntamente com Barnabé para a cidade de Derbe. Ao retornar para Antioquia, Paulo passa, então, a ser como o Apóstolo do evangelho da incircuncisão” (At. 15.22-26; Gl. 2.7).



2. SEGUNDA VIAGEM MISSIONÁRIA:


A segunda viagem missionária de Paulo se encontra registra em At. 15.36 s 18.22. Essa pretendia ser uma viagem para visitar as cidades nas quais o evangelho de Cristo havia sido pregado (At. 15.36). Antes da partida ocorreu um desentendimento entre Paulo e Barnabé, por causa do interesse de João Marcos de acompanhá-los, e isso acabou por separá-los, então, Paulo decidiu seguir com Silas em direção a Siria e Cilicia, com a benção da igreja (At. 15.40), iniciando pela Galácia. O interesse central de Paulo estava na Macedônia e em Acaia. Paulo tomou também consigo seu filho na fé, Timóteo, quando passavam por Listra (At. 16.3). Em resposta a uma visão (At. 16.9,10), os missionários embarcaram para a Macedônia (At. 16.6-10), dando iniciou a evangelização em solo europeu. Na Macedônica, três cidades foram escolhidas como pontos centrais para a evangelização: Filipos (At. 16.12-40), Tessalônica (At. 17.1-9) e Beréia (At. 17.10-14), e em Acaia, duas cidades foram visitadas: Atenas (At. 17.15-34) e Corinto (At. 18.1-18). Em Filipos Paulo encontrou pessoas tementes a Deus (At. 16.12) e Lídia, uma adoradora do Senhor (At. 16.14). Esse gentios foram os primeiros a responderem ao evangelho de Cristo e a serem salvos (At. 16.31-34). Nessa cidade os mensageiros do Senhor sofreram perseguição e foram postos na prisão, onde oravam e louvavam ao Senhor, e, após intervenção divina, o carcereiro e sua família se converteram ao Senhor (At. 16.20,21). Após ser liberado da prisão, Paulo apelou para sua cidadania romana, algo que poderia ter prevenido que ele fosse açoitado (At. 16.22-24). Tessalônica era a capital da província da Macedônia e naquele lugar Paulo começou a pregar na sinagoga, confrontando os ouvintes à luz das Escrituras (At. 17.2). Os missionários acabaram sendo acusados de sedição contra o império romano, por apregoarem outro rei, Jesus (At. 17.7). Por causa disso, eles tiveram que fugir da cidade e seguiram para Beréia, onde permaneceram por pouco tempo, atentando, que naquela cidade, havia nobreza, pois os ouvintes eram criteriosos no exame das Escrituras (At. 17.10-15). Em seguida Paulo entrou na província de Acaia, em uma das suas mais importantes cidades, Atenas, famosa pela quantidade de ídolos, causando incômodo ao Apóstolo (At. 17.16). Em Atenas ele tanto pregou nas sinagogas quanto nos lugares públicos, onde encontrou os filósofos epicureus e estóicos, que consideraram Paulo não mais do que um falastrão (At. 17.18). Em Atenas Paulo pregou sobre o Deus Desconhecido dos atenienses, e falou a respeito de Jesus e da ressurreição. Em oposição ao pensamento filosófico, Ele expôs a doutrina de um Deus pessoal e vivo que criou o mundo e que o sustenta e que um dia haverá de julgá-lo, portanto, argumentou o Apóstolos, todos devem se arrepender (At. 17.22-34). Após sair de Atenas Paulo seguiu para Corinto onde permaneceu por um ano e meio. Na cidade Paulo foi hospedado por um casal, Áquila e Priscila, companheiros de fé e profissão, também fabricantes de tendas (Rm. 16.3-5). Em Corinto Paulo foi acusado pelos judeus de adorar a Deus de modo contrário à Lei, resultando na sua apresentação, perante Gálio, no tribunal (At. 18.15-17). Após uma rápida visita a Éfeso, Paulo seguiu viagem, prometendo retornar se essa fosse à vontade do Senhor, e logo retornou para Antioquia (At. 18.19-21). Durante essa segunda viagem missionária Paulo escreveu duas cartas: I e II Epístolas aos Tessalonicenses.


3. TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA:


A terceira viagem missionária de Paulo se encontra registrada em At. 18.23 a 21.14. O Apóstolo segue mais uma vez em direção a região da Galácia e da Frigia. Em seguida, segue rumo a Ásia, para sua principal cidade, Éfeso. Nesse local ele permaneceu por aproximadamente dois a três anos, sua estada mais longa em um mesmo lugar (At. 19.8-10; 20.31). Lucas testemunha que durante a permanência de Paulo na cidade, todos que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor, tanto judeus quanto gregos (At. 19.10) e que a palavra de Deus prevalecia poderosamente (At. 19.20). Após deixar Éfeso, Paulo seguiu rumo a Trôade (II Co. 2.12-13), depois para a Macedônia e Grécia, onde passou três meses (At. 20.3). Enquanto se encontrava em Corinto, escreveu sua Epístola aos Romanos. Quando retornava de Filipos e Trôade, passou por Mileto e encontrou-se com os presbíteros da igreja de Éfeso (At. 20.17-35) com o objetivo de reafirmar seu ministério perante eles, e encarregá-los de responsabilidades pastorais, advertindo-os também quanto ao perigo das heresias que viriam após a sua partida (At. 20.28-31). Desejoso de ir a Jerusalém, para Festa de Pentecoste (At. 20.16), Paulo partiu em direção a Tiro e Cesaréia (At. 21.3-6; 8-16), onde foi advertido a respeito dos perigos que sobreviriam sobre ele. Mesmo assim, seguiu para Jerusalém (At. 21.13), levando consigo a coleta dos irmãos para os necessitados (I Co. 16.1-4; II Co. 8-9; Rm. 15.25-27). Enquanto era recebido por Tiago e os anciãos da igreja, alguns judeus da Ásia, que estavam presentes em Jerusalém, para celebrar a Festa de Pentecoste, acusaram Paulo de profanar a área do templo (At. 21.27-36), o que resultou em sua prisão pelo capitão romano da cidade. Nessa viagem missionária, além da Epístola aos Romanos, Paulo escreveu I e II Coríntios.



CONCLUSÃO:


• At 13:1-3 – Um dos maiores empreendimentos do mundo são as missões estrangeiras e, aqui, temos o início dessa grande obra. A ideia originou-se exatamente como devia: Numa reunião de oração.
• Paulo, por tudo o que sofreu durante o exercício do seu ministério como apóstolo dos gentios, tornou-se o modelo para todos nós. Agora, basta descruzarmos os braços, orarmos, buscarmos a direção divina e realizarmos a obra que o Senhor Jesus nos confiou, desde o momento em que O aceitamos como nosso Salvador.

sexta-feira, 11 de março de 2011






LIÇÃO Nº 11 - DATA: 13/03/2011
TÍTULO: “O PRIMEIRO CONCÍLIO DA IGREJA DE CRISTO”
TEXTO ÁUREO – At 15:28-29
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 15:6-12


INTRODUÇÃO:


Desde os seus primórdios, a igreja cristã precisou lidar com controvérsias que colocaram em risco a unidade doutrinária. Na aula de hoje, estudaremos a respeito da questão judaizante, que se espalhou em algumas igrejas e comprometia o evangelho de Cristo. Nesta lição, veremos como a igreja primitiva respondeu às tentativas religiosas de minar a doutrina, e, ao mesmo tempo, conseguiu manter o equilíbrio entre preservar a doutrina e cultivar o amor pelos irmãos.

Ao retornar da primeira viagem, Paulo deparou com um problema sério no meio dos judeus cristãos. Ele havia descoberto a fórmula da transculturação, ou seja, evangelizar os gentios sem os judaizar. Os radicais que permeavam a Igreja (os judaizantes) queriam que esses novos crentes seguissem o modus vivendi deles. Essa discussão deu origem ao Concílio de Jerusalém.

• Este Concílio foi necessário, pois os cristãos judaizantes desejavam impor uma carga muito pesada aos gentios, a qual nem os seus prórpios pais suportaram. Por isso, o Espírito Santo atuou naquelas decisões em prol dos novos conversos e nós, até hoje, somos também beneficiados por elas.

(obs:)

O Concílio é uma reunião de representantes da Igreja, com o objetivo de deliberar acerca da fé, doutrinas e costumes eclesiásticos.



(I) 1. O CONCÍLIO EM JERUSALÉM


A realização de um concílio em Jerusalém se fez necessária por causa de uma crença predominante entre alguns judeus que para os gentios serem salvos esses precisariam se tornar membros do povo de Deus e aceitar as obrigações da lei judaica. Além disso, havia também um problema, pois, para alguns judeus, os gentios, ao participarem da mesa da comunhão, a tornavam impura, por causa do alimento que traziam. Os mais preocupados com a inclusão dos gentios no seio da igreja eram os judaizantes. Eles argumentavam, a respeito dos gentios, que se esses não se circuncidassem, conforme o uso de Moisés, não podiam ser salvos (At. 15.1,2). Esse grupo permanecia atado às praticais rituais do judaísmo, eles não admitiam desconsiderar os rituais judaicos, na verdade, eram tais eram mais fariseus do que cristãos (At. 15.5). Logo a princípio, Paulo percebeu que esse ensinamento era contrário à fé cristã, e que punha em risco o evangelho de Cristo, desconsiderando a Sua morte expiatória (Gl. 2.21; 5.1-6). Caso a igreja optasse pela doutrina dos judaizantes, a morte de Cristo perderia a razão de ser, e o cristianismo não passaria de uma facção de judaísmo (Gl. 3.1-3). O posicionamento contundente de Paulo em relação aos judaizantes revelava o risco que o evangelho passava, a necessidade de defender os princípios básicos da fé cristã que estão sendo questionados, e com esses, o futuro da igreja de Jesus Cristo. Durante o concílio, Pedro lembrou do episódio de Cesaréia, na residência de Cornélio, como testemunho de que “Deus me escolheu dentre vós para que, por meu intermédio, ouvissem os gentios a palavra do evangelho e cressem” (At. 15.7). Ninguém pode acusar Pedro se ser judaizante, haja vista que, conforme declarou no concílio “Cremos que fomos salvos pela graça do Senhor Jesus, como também aqueles o foram” (At. 15.11), consoante ao que afirmou Paulo aos Gálatas (Gl. 2.16). Tiago, o meio-irmão do Senhor, autor da Epístola que leva seu nome, e líder da igreja em Jerusalém, também “expôs Simão como Deus primeiro visitou os gentios, a fim de construir dentre eles um povo para o seu nome” (At. 15.14). Tiago destacou ainda que essa realidade confirmava “as palavras dos profetas” (At. 15.15). A partir de tal declaração, aprendemos que qualquer concílio eclesiástico somente é legítimo se esse se pautar pela autoridade das Escrituras.



II - CAUSA DA DISCUSSÃO:

• (1) – OS PERTURBADORES JUDAIZANTES - Deus abriu a porta da fé aos gentios. Isso era ponto pacífico (At 11:18; 14.27).
• Outro problema surgiu sobre a situação deles: deviam ser judaizados?
• Essa questão era séria e podia ameaçar as bases do Cristianismo. Alguns dentre os de Jerusalém foram a Antioquia, dizendo que os gentios deviam se tornar judeus para serem salvos.
• Diziam que os gentios deviam viver o modus vivendi judaico, prescrito na lei (At 15.1, 5).
• Isso era proveniente dos fariseus que se haviam convertido. Eles se apresentaram como vindos da parte de Tiago (Gl 2.12), que jamais os autorizou, como ele mesmo declara - At 15.24.
• Saíram da Igreja em Jerusalém, realmente, mas não foram autorizados a falar em nome dos apóstolos.

• (2) – LIBERDADE CRISTÃ AMEAÇADA - Em Antioquia da Síria, eles fizeram um estrago muito grande. Até Pedro e Barnabé se deixaram levar por essa "dissimulação", fazendo "vista grossa" (Gl 2.11-13).
• Paulo entendeu com clareza meridiana o que isso representava e com justiça ficou revoltado. Repreendeu publicamente um dos principais líderes da Igreja (Gl 2.14).


III - OS DISCURSOS DO CONCÍLIO:

• (1) – PEDRO - Havia grande discussão, quando Pedro se levantou, chamando a atenção dos ouvintes.
• Ele evocou a revelação que recebeu, antes de ir à casa de Cornélio.
• Lembrou ainda que Deus o escolheu para falar aos gentios, uma alusão à experiência na residência do centurião (At 10).
• A declaração de Pedro no versículo 11 revela que ele concordou com Paulo na discussão da Antioquia da Síria. São as mesmas palavras que o apóstolo dos gentios usou em Gl 2.16.

• (2) – PAULO E BARNABÉ - (v. 12) - A experiência de Paulo e Barnabé, na primeira viagem, é um testemunho vivo. Como Deus tratou com os gentios de maneira extraordinária, sem o ritualismo judaico e nem os seus encargos. Isso era a prova de que essas práticas não serviam para a salvação.
• Esse testemunho esmagador de Paulo e Barnabé, somado ao discurso de Pedro, testificava contra os judaizantes.

IV - PALAVRA DO PRESIDENTE:

• (1) – VALOR DAS DECISÕES CONVENCIONAIS - Tiago esperou que Pedro, Paulo e Barnabé apresentassem o seu parecer sobre o assunto, para depois tomar a palavra.
• A citação de Amós 9.11-12 é apenas uma das muitas passagens do Antigo Testamento que prevê a salvação dos gentios (Gn 22.18; Sl 22.27; Is 9.2; 42.4; 45.22; 49.6; 60.3; 66.23; Dn 7.14, etc.).
• Jesus determinou que se pregasse a todas as nações (Mt 28.19; Lc 24.47; At 1.8).
• A expressão "povo para o seu nome" era usada com referência a Israel (II Cr 7.14). No entanto, Tiago reconhecia que a Igreja era um povo com essa dignidade, constituído de judeus e gentios convertidos ao Senhor.

• (2) – COMO CONDUZIR UMA REUNIÃO - O que os demais participantes do evento acabavam.de ouvir de Pedro, Paulo e Barnabé era o cumprimento das promessas de Deus e profecias do Antigo Testamento. Por isso, Tiago dirigiu-se, respeitosamente, aos presentes, chamando-os de "irmãos". Não tinha intenção de atacar nem os legalistas e muito menos os "liberais", mas o seu compromisso era com a Palavra de Deus.

• (3) – UM POVO E NÃO UMA SEITA - Ele chamou Pedro pelo seu nome hebraico "Simão".
• Isso mostra que Tiago não o reconhecia como a pedra, como reivindica a Igreja Católica.
• A citação parafraseada que Tiago faz nas palavras de Pedro se reveste de suma importância, porque descarta a possibilidade de o Cristianismo ser uma seita judaica: "Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome"


(v. 14). Assim como Israel era uma nação, da mesma maneira seria a Igreja.
• As três características de Israel, Pedro aplica também à Igreja: "Mas vós sois geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido" (I Pe 2.9).
• Esse mistério da vocação dos gentios é assunto que Paulo se aprofundou em Efésios, capítulo 3.
• No entanto, Tiago, nesse Concílio, já havia apresentado este tema.

V - DECISÃO DO CONCÍLIO:

• (1) - "QUE VOS ABSTENHAIS DAS COISAS SACRIFICADAS AOS ÍDOLOS” - Esse preceito diz respeito às restrições que se referem aos alimentos sacrificados aos ídolos.
• Essa matéria foi aprofundada posteriormente por Paulo (Rm 14.13-16; l Co 8. 7-15; 10.23-33).

• (2) – PROIBIÇÃO DO SANGUE - A proibição de se alimentar de sangue está prevista na lei de Moisés (Lv 3.17). No entanto, ele era usado como alimento ou bebida pelos gentios.
• Interpretar tal passagem como proibição para a transfusão de sangue, sustentada pelas testemunhas-de-Jeová, é uma "camisa-de-força" e não resiste a exegese bíblica.
• Primeiro, porque o sangue dessa passagem é o dos animais, e não o humano. Pois elas seriam obrigadas a admitir que a "carne sufocada" seja uma referência à carne humana.
• Em segundo lugar, porque nenhum preceito bíblico é nocivo à vida. Essa crença das testemunhas-de-Jeová é condenada por Jesus (Mt 12.3-7).

• (3) – ABSTENÇÃO DA CARNE SUFOCADA - Esse preceito está na lei de Moisés (Gn 9:5; 17.10-16; Dt 12.16, 23-25). Era muito comum entre os gentios, e ainda hoje, abater animais sem o derramamento de seu sangue.

• (4) – ABSTENÇÃO DA PROSTITUIÇÃO - O padrão moral deles estava muito aquém do judaico-cristão. Era grande o risco de os gentios convertidos naufragarem nessas práticas licenciosas. Havia nos templos a chamada "prostituição sagrada".

• (5) – CARÁTER DESSAS REGRAS - A expressão "destas coisas fazeis bem se vos guardardes" (v. 29) parece mais uma recomendação.

• Tiago acrescenta ainda: "Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas" (v. 21).
• Isso significa que os judeus têm o alto padrão de conduta e um modus vivendi exemplar, porque estudam sobre isso nas sinagogas todos os sábados.
• Os gentios não aprenderam os bons costumes, porque nunca tiveram quem os ensinasse. Por essa razão, o modus vivendi deles era precário. Aplicar essa conduta judaica aos gentios era o mesmo que afirmar que a graça do Senhor não era suficiente. A lei de Moisés seria o complemento para a salvação. Isso reduziria o Cristianismo a uma mera seita do judaísmo e, além disso, confundiria com a identidade judaica. Nesse caso, era como se os cristãos de hoje usassem o talit (manto usado pelos judeus religiosos) e o kippar (solidéo que eles usam sobre a cabeça), alimentando-se apenas de khasher, como os judeus; além de outros ritos, como condição para a salvação.

• (6) – UMA QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA - Essas regras eram o mínimo que se pedia dos gentios, para não escandalizarem os judeus cristãos. Porém, mais por amor a eles, do que um meio de salvação.
• Uns acham que se trata de injunções e não ordenanças obrigatórias, usando como base Romanos 14.13-16; l Cor 8.7-13 e 10.27-29.
• Os contrários dizem que o assunto tratado por Paulo nas citações acima é outro.

CONCLUSÃO :


As igrejas evangélicas costumam apresentar costumes religiosos, alguns deles não são doutrinários. Contanto que esses não comprometam a doutrina do evangelho de Cristo, ou seja, não sejam impostos como condições para a salvação, nada há de errado em observá-los. Alguns usos e costumes são saudáveis à igreja, mas não podem ser transformados em regras legalistas. Há igrejas pentecostais que demonstram zelo pelos usos e costumes dos pioneiros, outras já não mais os consideram válidos. A regra áurea continua sendo a mesma aplicada aos gentios pelo concílio de Jerusalém: o equilíbrio entre a preservação da doutrina e o respeito aos costumes. Para tanto, é de bom alvitre atentar para a recomendação do Apóstolo dos Gentios, “quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Co. 10.31).

domingo, 6 de março de 2011





Reveste-se de força e dignidade; sorri diante do futuro. Fala com sabedoria e ensina com amor."Provérbios 31.26, 27

O machismo e a intolerância contra a mulher não parou e não deixou de ser praticada por alguns homens. Em alguns lugares do mundo, a mulher já é desvalorizada quando nasce. O marido quer ter filhos homens, se nascer uma menina, a culpa é da mulher.O grande problema é que pela medicina, a culpa é do marido. É ele que define o sexo da criança. Deus é maravilhoso! Colocou esta responsabilidade no homem para que ele não culpe a mulher pelo filho que nasce, mas a ignorância ainda impera em alguns lugares.As mulheres da Bíblia também passaram alguns momentos difíceis e são esquecidas e mal compreendidas. Quando alguém fala de Eva, o que vem em sua mente?Eva é lembrada pelo pecado, mas nunca pela angustia de ter perdido um filho morto por outro filho. Você já parou para pensar o que ela sofreu em ver um filho morto por outro?Nunca foi lembrada pela angustia que sentiu algumas vezes, sozinha, sem uma amiga para compartilhar suas aflições, seus desejos e suas dores.Já parou para pensar sobre a mulher de Noé que teve que agüentar as mulheres tirando uma com a cara dela porque seu marido resolveu construir um barco onde nem havia um lago por perto?Já parou para pensar sobre a angustia que ela sentiu lembrando-se da sua família quando ela entra na arca, a porta se fecha e escuta a chuva ! Ela sabia que todos iriam morrer. E a angustia de ter que sair daquela arca e colocar os seus pés no barro e saber que a responsabilidade de repovoar a terra também era dela.E Bate-Seba que é lembrada quase sempre como aquela mulher que Davi olhou nua do seu palácio, mas não como uma mulher que gerou o homem mais sábio do mundo. Que teve que ceder às vontades do rei naquele momento de desejo real e nunca é lembrada pela dor que sentiu na morte de seu marido.O que dizer de Maria que é lembrada pelos evangélicos pela idolatria da qual nem tem culpa nenhuma, não foi ela que se colocou como santa, mas os homens que deram este titulo a ela. Ela nunca disse que era sem macula, uma deusa, uma mãe que pede e o filho obedece.O seu sofrimento é esquecido, dificilmente lembram de uma mulher que sofreu ver seu filho sofrendo naquela cruz.O que dizer de Maria Madalena que até hoje é considerada uma prostituta pelos pregadores E nem temos respaldo bíblico para tal afirmação!A história das mulheres da bíblia nos ensina muitas coisas que a história de muitos homens. A perseverança de Ana não pode ser esquecida por nós. Uma mulher que queria ter um filho e Deus deu a ela um homem abençoado, Samuel. Elas nos dão uma lição de vida.Mas não são apenas elas que nos ensinam algo que fortaleça a nossa fé. Existem mulheres nos dias de hoje que são verdadeiras muralhas da fé. Mulheres que perderam seus maridos, filhos, viram suas filhas serem estupradas por amor a palavra de Deus, por levar a Palavra de Deus a lugares que são proibidos.Quantas mulheres são estupradas por dizer que Jesus é o seu salvador. Muitas mulheres sofrem por ler a Bíblia, falar de Jesus a suas amigas, cantar louvores ao Senhor e adorá-lo. Você já parou para pensar sobre isso?O mês de Março é considerado o mês da mulher, eu quero levar até você algumas histórias de mulheres que sofrem por amor a Cristo. Elas merecem o nosso respeito, as nossas orações e a nossa atenção.Quero desafiar você a ler estas histórias e perguntar a si mesmo: EU SOFRERIA O QUE ESTAS MULHERES SOFRERAM POR AMOR A JESUS?
Leia estas histórias verídicas, pense na aflição, na angustia destas mulheres e algumas meninas. Estas são histórias verídicas que aconteceram a poucos dias atrás e que não são conhecidas pela maioria dos cristãos.


NÃO VOU COLOCAR FOTOS, POIS NÃO QUERO EXPOR AS IMAGENS DESTAS MULHRES, MAS APENAS O SEU TESTEMUNHO DE VIDA.

Garota é estuprada por ser cristã
PAQUISTÃO - Seis homens não identificados assaltaram um povoado no Paquistão, na noite de 10 de janeiro. Quando eles perceberam que um dos donos da casa que roubavam era cristão, eles estupraram uma garota de 14 anos em frente aos pais dela, só para afrontar sua fé.Os seis homens, armados, arrombaram duas casas muçulmanas e três casas cristãs, agrediram fisicamente os moradores, levaram dinheiro, TVs, celulares e outros objetos de valor. Depois de assaltarem as casas, eles voltaram para a casa de Rafiq Masih e começaram a ofender ele e sua esposa, só por serem cristãos. Não satisfeitos com os estragos já feitos, eles amarraram o casal e estupraram a filha adolescente.
Menina cristã mutilada perdoa seus agressores

ÍNDIA (22º) - Extremistas hindus queimaram o rosto de uma menina cristã de 10 anos, infligindo-lhe ferimentos com estilhaços em 40% de seu corpo e forçando sua família a se esconder em uma floresta e fugir para um campo de refugiados no Estado de Orissa.Mas esse drama não abalou sua fé nem sua gratidão a Deus por esse tempo.“Natal é tempo de agradecer ao menino Jesus que me salvou do fogo e salvou o meu rosto que estava ferido e desfigurado”, disse Namrata Nayak à agência de notícias Asia News.O rosto de Namrata foi gravemente mutilado após um ataque com bomba de extremistas hindus na casa onde ela estava. Eles arrombaram a casa e a incendiaram enquanto Namrata e seus irmãos se escondiam em um pequeno banheiro. Antes de saírem da casa, eles deixaram uma bomba em uma cômoda, de acordo com o relato.Enquanto a menina avaliava o que fora destruído, a bomba detonou e queimou seu rosto. A explosão também alojou estilhaços dentro de seu rosto, mãos e costas. A mãe de Namrata, Sudhamani, veio correndo da floresta, onde tinha se escondido.“Nós vimos tudo queimado e tememos que alguém tivesse morrido nas chamas”, disse Sudhamani. “Em vez disso, graças a Deus, todos estavam bem. Apenas essa minha filha tinha se ferido. Mas Jesus cuidou dela. Nós a levamos para o hospital em Berhampur ainda inconsciente e gravemente ferida.”Namrata passou 45 dias se recuperando no hospital. A despeito de todos seus problemas, ela está alegre e dando graças a Deus por tê-la curado.“Há muita dor e sofrimento, e eu não sei por quanto tempo as forças especiais irão nos proteger”, disse ela ao Asia News. “Mas Natal é um tempo de gratidão. Estou com medo de que meu povo ainda seja atacado, mas essta é a nossa vida. Se Deus me salvou, ele também pode salvar outros cristãos.”Os agressores hindus juraram outro ataque de grande escala contra os cristãos durante o Natal. A violência começou após os cristãos terem sido culpados pela morte do líder hindu Swami Laxmanananda Saraswati. Eles continuam a ser perseguidos embora os maoístas tenham admitido abertamente terem assassinado Saraswati.Os hindus ofereceram dinheiro, comida e álcool para quem assassinar cristãos e destruir suas casas, especialmente os pastores. Milhares de casas e igrejas foram destruídas, e os cristãos foram forçados a fugir da violência. Muitos foram encharcados com querosene e incendiados após recusarem a renunciar sua fé em Cristo.No entanto, Namrata encoraja os cristãos indianos a perdoar seus agressores hindus.“Perdoamos os radicais hindus que nos atacaram e incendiaram nossas casas”, disse ela a Asia News. “Eles estavam loucos, eles não conhecem o amor de Jesus. Por esse motivo, agora eu quero estudar para que, quando for mais velha, possa dizer a todos quanto Jesus nos ama. Esse é o meu futuro.” paz”, disse ela. “Quero dedicar minha vida a difundir o evangelho.”Namrata disse que o plano de sua vida é compartilhar a mensagem do amor de Deus. “O mundo viu meu rosto destruído pelo fogo. Agora, ele deve conhecer o meu sorriso cheio de amor."
Roubo de igreja e estupro de mulher de pastor em Bangladesh

BANGLADESH (43º) - O pastor de uma igreja Batista na vila de Vennabari, a cerca de 100 Km ao sul de Dhaka, disse que, no início do mês de janeiro, muçulmanos o amarraram, roubaram seus quartos na igreja e estupraram sua mulher.O reverendo Shankar Hazra, 55, da igreja Batista Chaksing, no distrito de Gopalganj, disse que antes de irem embora, os assaltantes profanaram o templo da igreja.Na noite do ataque, o pastor e sua esposa, 45, foram ao banheiro fora da casa. “De repente, um homem aproximou-se vindo da escuridão e apontou um rifle caseiro no meu peito e me disse para ficar quieto, senão mataria nós dois”, contou o pastor. “Cerca de 7 ou 8 pessoas nos atacaram e amarraram. Eles colocaram uma venda em minha esposa e a levaram para dentro da casa”.Enquanto o rev. Hazra estava amarrado a um pilar, os assaltantes pegaram as chaves dos cofres e roubaram artigos valiosos: joias de ouro e prata no valor de U$ 500, U$ 300 em dinheiro, celular, televisão, CD players, todas as roupas exceto seu manto e utensílios diversos.“Eles roubaram até os vestidos de minhas filhas”, diz. “Depois de pegarem tudo, estupraram minha esposa.”Os assaltantes também perguntaram sobre o paradeiro das duas filhas do casal, que foram embora no dia anterior, depois de passarem o Natal e o Ano Novo com os pais. As meninas, de 22 e 20 anos, regressaram aos estudos em distritos separados.“Se minhas filhas estivessem em casa naquela noite, teriam sido vítimas assim como a mãe”, diz o reverendo.Depois que os assaltantes foram embora, o reverendo Hazra se desamarrou e encontrou sua esposa inconsciente na cama.“Meus vizinhos vieram e levaram-na para o hospital mais próximo, e dali ela foi transferida para um hospital maior em Gopalganj, porque suas condições eram muito graves”, disse.“Os assaltantes também arrombaram a porta da igreja, urinaram e defecaram lá”, acrescentou o reverendo Hazra.Ele e sua esposa estão morando temporariamente com parentes para se protegerem de novos ataques à igreja.
Vou deixar aqui estas 3 histórias para que o dia da mulher não seja lembrado apenas pela luta da independênca da Mulher, mas que ele seja lembrado pelas heroinas da fé, por mulheres que estão sofrendo agressões pela sua fé. Eu sei que muitas das nossas irmãs no Brasil também sofrem violência dos seus maridos, e eu pergunto : A igreja deve ficar calada?

PARABÉNS MULHERES DE DEUS! FELIZ DIA 8 DE MARÇO! DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES.

Estas histórias estão no site da Missão portas abertas.
A MULHER CRISTÃ


Desde a antiguidade até a sociedade de hoje, em diversas classes sociais, a mulher não encontra muito espaço, mas ela tenta conquistar esse espaço da melhor maneira possível, mesmo que em algumas culturas sejam discriminadas. Na igreja primitiva enfrentaram muitas restrições, mas hoje em pleno século XXI, infelizmente o marxismo predomina em alguns homens, e as mulheres não desistem da sua luta e desponta em busca dos seus ideais, isso é notável em todos os seguimentos da sociedade.
É verdade que todos são iguais perante Deus, tanto um como o outro são amados pelo Senhor (Gl 3:27,18). As mulheres não foram excluídas dos planos divinos, apenas Deus a limitou com relação à liderança da família e da igreja (1 Tm 2:12). Porém foi ao homem que Deus entregou essa responsabilidade.
A mulher foi dada ao homem para que fosse a sua auxiliadora (Gn 2:18) visando o seu bem estar. Não obstante, Deus não a limitou com relação a sua intelectualidade, de forma que ela não pudesse produzir na vida social. Ele não determinou para que ela fosse apenas do lar ou simplesmente para procriar e cuidar dos seus filhos, isso significa que ela tem o direito de desenvolver suas habilidades e competências no meio em que vive, ou seja, todos nós temos um projeto de vida (homem e mulher).
No sentido religioso, as mulheres na igreja têm contribuído de forma maravilhosa para o crescimento do reino do Pai, elas representam uma grande força no trabalho cristão e as funções que assumem são coerentes ou compatíveis a elas, praticamente estão envolvidas em quase todos os trabalhos, lideram senhoras no círculo de oração, organizam grupos, desempenham trabalhos infantis, cuidam de adolescentes, ensinam na escola dominical, na evangelização, participam de trabalhos sociais na igreja e fora dela junto às comunidades carentes. E quanto ao ensino individual na igreja, não são proibidas de ensinarem, nas organizações femininas, a homens, jovens e no trabalho de aconselhamento.
Na nossa organização religiosa (igreja) elas têm todas essas oportunidades, porém dentro dos seus limites. Encontramos também nas escrituras, mulheres que foram grandes heroínas (Ester) as quais tomaram decisões importantes em algumas circunstâncias, ou seja, mulheres de destaque na época. No sentido profissional muitas delas tem formação superior: Educação teológica, pedagogia, direito, medicina e política. Isso prova que a mulher tem capacidade de ir muito mais além independente de religiosidade.
O homem dominado pelo machismo a limita e a subestima, isso é notável até no mercado de trabalho, quando exercem as mesmas funções ou fazem as mesmas coisas que os homens, no entanto não são valorizadas inclusive nas suas remunerações. Percebemos que aos poucos Isso está mudando, graças a Deus. Vós homem não sejais egoístas, reconheçam que elas são partes de nós e fazem parte dos planos de Deus.
CONCLUSÃO: Esse entendimento pobre tem levado algumas pessoas acreditarem que a mulher é incapaz de construir o seu próprio sucesso. Mas hoje tem sido diferente, destacam-se cada vez mais, tanto na igreja como no profissionalismo. Reconheça que a mulher é importante; Mulher virtuosa quem pode achar? O seu valor muito excede de rubins. (Pv 31:10). Mesmo como vaso mais fraco merece honra (I Pe 3:7

AS VINTE DOUTRINAS DA SALVAÇÃO

As vinte doutrinas da salvação são as seguintes: 1) A doutrina do pecado (Rm 3.23; 5.12,20), pois o pecado é a causa da perdição da humanidade.
2) A doutrina da graça de Deus (Tt 2.11; 3.4), haja vista ser a graça a salvação quanto ao seu alcance.
3) A doutrina da expiação pelo sangue (Lv 17.11), uma vez que a expiação implica salvação quanto ao pecado.
4) A doutrina da redenção (Ef 1.7), que trata da salvação quanto ao pecador.
5) A doutrina da propiciação (Êx 32.30), que enfatiza a salvação como um ato benevolente de Deus.
6) A doutrina da fé salvífica (Ef 2.8), que trata do meio requerido por Deus para salvar o homem.
7) A doutrina do arrependimento (Mc 1.14,15), que está intimamente ligada à doutrina da fé salvífica.
8) A doutrina da confissão (Rm 10.9,10).
9) A doutrina do perdão dos pecados (Cl 3.13).
10) A doutrina da regeneração espiritual (1 Pe 1.3; Tt 3.5), que aborda o que ocorre dentro do pecador ao receber de Deus a salvação.
11) A doutrina da imputação da justiça de Deus (Gn 15.6; Rm 4.2-11; 5.13; 2 Co 5.19; Fm v.18; Tg 2.23).
12) A doutrina da adoção de filhos (Gl 4.5,6).
13) A doutrina da santificação do crente (1 Co 6.11; 2 Co 7.1), isto é, a santificação posicional, “em Cristo”, e também a progressiva, no tempo presente.
14) A doutrina da presciência de Deus (1 Pe 1.2).
15) A doutrina da eleição divina (1 Pe 1.2).
16) A doutrina da predestinação (Rm 8.29).
17) A doutrina da chamada para a salvação (Rm 8.30).
18) A doutrina da justificação pela fé (Rm 8.30), haja vista ser a justificação a nossa salvação vista na presença de Deus.
19) A doutrina do julgamento do crente (2 Co 5.10; Rm 14.10), também, e principalmente, relacionada com a Escatologia.
20) As doutrinas da glorificação dos salvos (Rm 8.30) e da salvação nas eras divinas futuras (Ef 2.7; 1 Tm 1.17; Jo 1.29).Em Cristo,

sábado, 5 de março de 2011








Certa vez, um homem pediu a Deus uma flor e uma borboleta. Mas Deus lhe deu um cacto e uma lagarta. O homem ficou triste pois não entendeu o porquê do seu pedido vir errado.
Daí pensou: Também, com tanta gente para atender... e resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixou esquecido. Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores e a horrível lagarta transformara-se em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo. O seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa e recebeu outra, confie. Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja..., é o que você precisa. Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje..., será a flor de amanhã !
HISTÓRIA EMOCIONANTE






















Mãe!



Fui a uma festa e me lembrei do que você me disse!!! Você me pediu que eu não tomasse álcool mãe...
Então, ao invés disso tomei uma "sprite".
Senti orgulho de mim mesma, e do modo que você disse que eu me sentiria, e que não deveria beber e dirigir.
Ao contrário do que alguns amigos me disseram.
Fiz uma escolha saudável e seu conselho foi correto.
E quando a festa finalmente acabou, e o pessoal começou a dirigir sem condições, fui para o meu carro na certeza de que iria para casa em paz.
Eu nunca poderia imaginar o que estava me aguardando, mãe... algo que eu não poderia esperar...
Agora estou jogada na rua e ouvi o policial dizer:
- A garota vai morrer...
Tenho certeza de que o garoto não tinha a menor idéia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal ele decidiu beber e dirigir, e agora tenho que morrer...?
Então, por que as pessoas fazem isso, mãe?
Sabendo que isso vai arruinar vidas?!
E agora a dor está me cortando como uma centena de facas afiadas...
Diga a minha irmã para não ficar assustada, mãe...
Diga ao papai que ele seja forte...
E quando eu for para o céu, escreva "Garotinha do papai" na minha sepultura...
Alguém deveria dizer àquele garoto que é errado beber e dirigir...
Talvez, se seus pais tivessem dito, eu ainda estaria com possibilidades de continuar viva...
Minha respiração está ficando mais fraca mãe, e estou realmente ficando com medo...
Estes são meus momentos finais e me sinto tão despreparada...
Eu gostaria que você pudesse me abraçar, mãe...
Enquanto estou estirada aqui, morrendo, eu gostaria de poder dizer que te amo mãe...!
Então.. te amo e adeus...
"O vinho é escarnecedor, e a bebida forte alvoroçadora; e todo aquele que neles errar não é sábio".Pv 20.1
"Ai dos que são poderosos para beber vinho, e valentes para misturar bebida forte;" Is5.22
"nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbedos, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus". I Co 6.10









LIÇÃO 10


O EVANGELHO PROPAGA-SE ENTRE OS GENTIOS






Texto Áureo: At. 10.45 – Leitura Bíblica em Classe: At. 10.44-48; 11.15-18



No Antigo Testamento o termo "gentio" origina-se do hebraico goyim, que significa "nações" ou "estrangeiros". Encontramos esse termo em passagens como: Gn 10:5; Jz 4:3; Is 11:10; Jr 4:7; Lm 2:9; Ez 4:13; Os 8:8, etc.


- Era difícil para judeus rigorosos, que não haviam recebido a mesma visão que Pedro (At 11.5), entender que Deus não faz acepção de pessoas; nas próprias palavras de Paulo: ‘ Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus. (Gl 3, 27-28)’ . Os seis irmãos que acompanharam Pedro até a casa de Cornélio puderam observar que ‘também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida’ (At 11.12,13). Era a vontade de Deus salvar tanto judeus quanto gentios.


(I. INTRODUÇÃO)

O livro de Atos segue a estratégia traçada em 1.8: ‘e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra’. O testemunho de Jerusalém no capítulo 2 apresenta, numa visão micro, o ministério mundial de Deus: os ‘judeus... de todas as nações’ (2.5) que ouviram e creram carregaram a mensagem para bem longe. No restante de Atos, as boas-novas se espalham por toda Jerusalém (3.1-8.1), Judéia, Samaria e Antioquia da Síria (8.1-12-25) e aos confins da terra (13.1-28.31). A salvação não apenas uma possibilidade, mas certeza absoluta. E ‘o que vem a mim’ (Jo 6.37-40; 10.14-18; 17.19) ‘de modo nenhum o lançarei fora’. A obra salvífica de Cristo não está restrita à um povo ou época, porém aplica-se aos eleitos de todas as épocas e lugares. Permanece verdadeiro que aquele que recebe-O pela fé não morrerá, mas viverá na presença de Deus eternamente.



1. CORNÉLIO, UM OFICIAL PIEDOSO


Na cidade de Cesaréia, habitava um oficial romano, por nome Cornélio. Lucas o apresenta como “centurião da coorte, chamada italiana, piedoso e temente a Deus com toda a sua casa”. Esse homem praticava sua fé em Deus por meio de “muitas esmolas ao povo e de continuo orava a Deus” (At. 10.1,2). O registro lucano demonstra ser esse um homem que buscava agradar a Deus, era sensível à causa dos necessitados e um pai de família exemplar. O texto dá a entender que Cornélio era um convertido ao judaísmo e que tinha a intenção de servir a Deus. Em resposta às suas orações, ele recebeu a visita de um anjo, que veio até ele, não para pregar o evangelho, pois essa não era sua atribuição, mas para indicar onde encontrar um mensageiro da Palavra, o apóstolo Pedro. O oficial romano envia “dois dos seus domésticos e um soldado piedoso” para irem a Jope, a fim de chamar “Simão, que tem por sobrenome Pedro” (At. 10.5). Enquanto esses se dirigiam a Jope, o Senhor deu uma visão a Pedro na qual ele viu um lençol, que representava o mundo, os quatro cantos; apontando para os quatro pontos cardeais da terra; os animais que simbolizavam as raças e que seriam alcançadas pela pregação de Cristo. A visão dada a Pedro pode ter resultado da sua condição espiritual, pois se encontrava em jejum: “estando com fome, quis comer: mas, enquanto lhe preparavam a comida sobreveio-lhe um êxtase” (At. 10.10). Ele ouviu uma voz que dizia “mata e come” (At. 10.13). A resposta do apóstolo foi decisiva: “De modo nenhum, Senhor” e acrescentou “jamais comi coisa alguma comum e imunda” (At. 10.15). A visão do lençol se repetiu “por três vezes, e logo aquele objeto foi recolhido ao céu” (At. 10.16). Aquela visão deva ter deixado Pedro perplexo e confuso, mas enquanto “meditava acerca da visão, disse-lhe o Espírito: Estão ai dois homens que te procuram” (At. 10.19). Deus é Senhor das situações, pois Ele preparou Pedro, o judeu, para que esse levasse o evangelho a Cornélio, o gentio.



2. A PREGAÇÃO DE PEDRO EM CESARÉIA


No dia seguinte Pedro partiu com eles, acompanhados por alguns irmãos que habitavam em Jope. Cornélio o esperava, e para ouvi-lo, preparou o ambiente, reunindo “seus parentes e amigos íntimos” (At. 10.24). A atitude de Cornélio deva servir de exemplo para os cristãos dos dias atuais, a fim de que possam abrir portas para que o evangelho de Cristo seja anunciado, entre vizinhos e parentes. Cornélio era tão temente a Deus que ao avistar Pedro prostrou-se aos seus pés e o adorou. Mas Pedro, diferentemente de alguns líderes religiosos, que gostam de ser adorados, “o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem” (At. 10.26). Em seguida, passou a expor a verdade do evangelho, partindo da revelação que o Senhor havia lhe dado: “Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que lhe é agradável àquele que, em qualquer nação, o teme e obra o que é justo” (At. 10.34,35). A mensagem de Pedro revela que Deus não faz distinção geográfica de pessoas, isto é, quanto à nacionalidade. Isso não quer dizer que elas podem ser salvas por meio das obras (Ef. 2.8,9). Jesus é o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo. 14.6) e em nenhum outro há salvação senão no nome de Jesus (At. 4.12). Pedro foi enviado a Jope justamente para proclamar a morte e a ressurreição de Cristo (At. 10.38-40). A mensagem do apóstolo alertou os ouvintes quanto ao juízo: “ele é quem foi constituído por Deus juiz de vivos e mortos” (At. 10.42). Em consonância com o evangelho, declara também “que todos os que nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome” (At. 10.43). A pregação de Pedro foi genuinamente evangélica, ele anunciou a condição de pecado das pessoas (Rm. 3.23), as conseqüências do pecado (Rm. 6.23), a incapacidade da salvação pelas obras (Ef. 2.8,9), a realidade do juízo vindouro (I Tm. 4.1) e a necessidade de arrependimento para o recebimento do perdão de pecados (At. 2.38). Existem muitos pregadores nos dias de hoje que não tratam mais a respeito desses temas. Como eles não anunciam o evangelho de Cristo, também não podem ser considerados pregadores evangélicos.


3. OS EFEITOS DA PREGAÇÃO DE PEDRO


A genuína pregação do evangelho de Jesus Cristo traz efeitos positivos. Enquanto Pedro anunciava a mensagem, “caiu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a Palavra” (At. 10.44). O verdadeiro pentecostes acontece sempre em consonância com a ministração da Palavra de Deus. O movimento pentecostal não é resultado de mero subjetivismo. Os pioneiros pentecostais eram homens e mulheres que amavam a Palavra de Deus. A maioria deles não teve a oportunidade de obter formação acadêmica, mas, por outro lado, eram estudiosos da Bíblia, tinha prazer em conhecer suas doutrinas. As escolas dominicais e as escolas bíblicas para obreiros tiveram papel fundamental na formação dos pioneiros do movimento pentecostal. Esse é o fator desencadeador do derramamento do Espírito que causou admiração aos “fiéis que eram da circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios” (At. 10.45). A graça maravilhosa de Deus nos causa espanto, pois Ele prova Seu amor pelo fato de nos ter amado sendo nós ainda pecadores (Rm. 5.8). A mensagem de Jesus Cristo é boa nova, ela alcança as pessoas, indistintamente do país, posição social ou formação educacional, basta apenas reconhecer que são pecadoras e necessitadas da salvação. A esses é prometido o recebimento do Espírito Santo, não apenas no ato da regeneração, mas também como revestimento de poder, a fim de que testemunhem de Cristo (At. 1.8). Na casa de Cornélio esses fatos acontecerem simultaneamente, já que as pessoas foram salvas, e ao mesmo tempo, receberam o batismo no Espírito Santo: “Porque os ouviam falar línguas, e magnificar a Deus” (At. 10.46). O derramamento do Espírito Santo foi motivo suficiente para que Pedro ordenasse o batismo nas águas “mandou que fossem batizados em nome do Senhor” (At. 10.48). O recebimento do Batismo no Espírito Santo não desobriga o cristão de buscar o batismo nas águas, esse é necessário como testemunho de que esse morreu e ressuscitou em Cristo, ainda que não seja condição para a salvação (Cl. 2.11,12).


CONCLUSÃO:


O evangelho de Jesus Cristo não é exclusividade de uma nação. Desde o princípio o Senhor ordenou que Sua mensagem fosse pregada a todas as etnias (Mc. 16.15), até aos confins da terra (At. 1.8). Depois da perseguição, os discípulos se espalharam por Samaria, anunciado a Palavra (At. 8.4). Neste capítulo 10 de Atos, estudado na aula de hoje, vemos como Deus abriu a porta para a difusão do evangelho entre os gentios, mostrando que Ele não faz acepção de pessoas. Diante dessa verdade, resta a igreja a responsabilidade de fazer discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt. 28.19).