A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Contigo. Bem-vindo.

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.

sábado, 30 de janeiro de 2010

CULTO NATALINO NA SUB I DA JATIÚCA

Subcongregação da Jatiúca faz culto natalina em via pública e chama a atenção da comunidade.

A primeira subcongregação da Assembleia de Deus na Jatiúca, localizada na Rua São José, no final do ano de 2009 aproveitou o tema do natal para evangelizar toda comunidade, cantando uma seleção de músicas natalinas.

A igreja divulgou o nascimento de Jesus com a participação do Coral Lírio dos Vales da igreja sede da Jatiúca, sob a regência do maestro Benedito. As crianças da subcongregação também participaram, despertando a atenção de todos enquanto a mocidade apresentou várias músicas regidas pela irmã Ana Kelly, esposa do presbítero Eliel Moura, dirigente da igreja local.

Na oportunidade ele relatou: “a repercussão na vizinhança foi a melhor possível, ouvimos relatos de vizinhos parabenizando e admirados com a iniciativa, sem falar que tanto por meio da música como por intermédio da palavra ministrada, muitas vidas ouviram a mensagem do evangelho”. Disse ainda o dirigente: “com certeza Deus aprovou, espero que a igreja continue  aproveitando a oportunidade para falar do amor de Deus”.

Fechando a noite com chave de ouro o irmão Guimário Amorim, grande amigo do Pb. Eliel, ministrou a palavra de Deus e muitas vidas foram evangelizadas.

Veja mais fotos do evento:
Maestro Benedito regendo o coral e tocando sax
Ana Kelly e a mocidade da Sub I
Crianças louvando ao menino Jesus
Igreja reunida
Mocidade da Sub 1
Guimário Amorim e Eliel Moura

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

LIÇÃO 5 - TESOURO EM VASOS DE BARRO

Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (2 Co 4.7).

INTRODUÇÃO
Há algum tempo, quando ainda brincava com os colegas da vizinhança na terra dos caetés, onde morava, por ser o mais novo da turma, nas disputas e jogos eu era tão insignificante que não contavam comigo para não deixar frágil a equipe que eu participava, esse ato nobre de dar um membro a mais a equipe se chamava “colher de chá”[1] e o nome desse membro mais fraco era o “café com leite”[2]. Por que me lembrei disso? Vou tentar responder nessa lição.

Nessa quinta aula estudaremos o título em destaque e veremos o porquê de Deus depositar tesouros em vasos de barro, compreendendo e conscientizando-nos das nossas fragilidades como vaso, mas sabendo que, paradoxalmente, Deus nos usa para transmitir as Boas Novas e nos dá poder para cumprimos o ide de Jesus.

I – FABRICAÇÃO E ESCOLHA DO VASO
Tive o privilégio de ver de perto um oleiro fabricando vasos. Ele primeiro sai de sua casa com uma enxada nas costas a procura de um barro bom para o fabrico dos vasos. Após achar uma boa argila ele a recolhe e se dirige a sua oficina, coloca o barro ainda sem forma em uma roda. A que eu vi ainda era manual, pois ele fazia a roda girar pressionando uns pedais.

Com muita habilidade nas mãos ele começa a dar forma àquele barro e de início faz a base, depois cuida do interior do pote e depois de algum tempo naquela roda, ele cuida do exterior fazendo um bonito acabamento. Trabalho encerrado? Não. Está concluída apenas a primeira fase, pois a parte mais difícil é a fase que o pote é levado ao fogo.

Depois de aquecido o forno, os diversos vasos são colocados nele. Quem já observou o processo sabe que nem todos os vasos ficarão aptos para o uso, pois alguns poucos ficarão crus, outros no ponto, mais uma boa parte deles ficaram queimados, fazendo seu valor cair. Há ainda os que não aguentarão a intensidade do fogo fazendo o vaso rachar ou estourar, perdendo todo seu valor.

Na época em que Paulo escreveu a sua segunda carta aos coríntios, era comum guardar valores e tesouros em vasos (no grego ostrakinos) de barro cozido, material comum e frágil. Por isso ele comparou: “Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7).

Mas qual o objetivo de Paulo ao nos comparar com esses vasos? Qual a real necessidade de o vaso ser moldado e ir para o fogo?

Ora, o vaso é moldado e cozido conforme as habilidades do Oleiro, e é Ele quem dá a forma e sabe qual é o uso que aquele vaso terá após o fabrico. O Oleiro não só sabe, como Ele mesmo é quem estabeleceu os seus desígnios para nós. A necessidade de todo processo é estarmos preparados para as intempéries da caminhada quando chegarem os dias maus.

Por isso vaso cru ou apenas chamuscado, não serve para um trabalho árduo, pois não aguentará o peso da obra.

Ressaltando que em recentes aulas do Pastor Antônio Gilberto em Alagoas[3], um de seus ensinamentos que me chamou a atenção, foi que nas diversas vezes que Deus exortou ao povo a andar no caminho certo, Ele afirma primeiro para não nos desviarmos para direita, depois para esquerda. Afirma o grande professor que o povo de Deus tem uma tendência maior a se desviar para o fanatismo do que para o liberalismo, ou seja, a maioria dos vasos recebe fogo demais, diminuindo seu valor ou até mesmo o perdendo.

Primeira grande lição, Deus nos afirma que a virtude está no meio, o vaso tem que ser cozido ao ponto, para suportar o peso da obra a qual ele foi destinado.

II – BATALHA ESPIRITUAL
Além do mais, ventilamos na terceira lição o paradoxo do ministério apostólico de Paulo e, mais uma vez, esse tema é abordado em seus ensinamentos (2 Co 4.8-9), até porque o sofrimento fez parte do seu chamado.

Durante a escolha de um vaso chamado Paulo de Tarso, o próprio Deus afirmou ao profeta Ananias: “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.15-16 – original sem negrito).

Quando Paulo entendeu que ele era um vaso escolhido por Deus e que todo vaso tem que passar pelo molde e pelo fogo, ele deixou um dos mais belos ensinamentos sobre o sofrimento dos justos, vejamos: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (2 Co 4.8-9).

Afirma James Hermano: “Paulo entendeu seu papel como vaso escolhido para levar esta luz tanto para judeus como para os gentios, mas ele também sabia do sofrimento que sua chamada exigia.”[4]

O que Paulo estava querendo dizer à igreja em Corinto com esse jogo de palavras? Finnis Jennings Dake faz a seguinte observação ao comentar esses versículos:
Quatro pares de expressões de sofrimentos: 1 Pressionados, mas não sufocados. 2 Estarrecidos, mas não totalmente frustrados. 3 Perseguidos, mas não capturados. 4 Enfraquecidos, mas não fora da peleja. Os dois primeiros referem-se a uma luta; o terceiro a uma corrida e o quarto, ao pugilismo (original sem itálico).[5]

No gancho desse estudo falei de minhas disputas na infância, exatamente nesse ponto é que ganha importância. Ora, uma disputa espiritual direta entre Deus e o diabo seria desigual, já que Deus é o Dono de todo poder.

Acredito que Deus resolve dar uma colher de chá a seu adversário e mostrar que pode vencê-lo usando um café com leite, usando o material mais comum, simples e frágil da terra: o barro.

Imaginemos o seguinte: inicia-se uma luta, de um lado um adversário que tem um sistema corrompido e dominado por ele e um forte poder de cegar os entendimentos (2 Co 4. 4). Por ter certa força, ganhou diversas alcunhas, entre as mais aterrorizantes: leão que ruge, serpente e dragão. No seu currículo vasto: algumas vitórias sobre homens que se renderam aos seus pés, mas também muitas derrotas.

Do outro lado um frágil vaso feito de barro, mas treinado por um Grande Oleiro. No 1º round, o leão que ruge parte com tudo para cima, oprime e pressiona o pequeno vaso ao ponto de desanimá-lo e deixá-lo estarrecido com a violência dos seus fortes ataques.

O ataque continua e nessa investida com uma chave de braço, quando o pequeno vaso está prestes a sucumbir o Oleiro pede tempo e dá ao vaso uma espécie de líquido, imediatamente o vaso se reanima e parte para o 2º round.

O round é em outra modalidade, uma espécie de corrida, mais uma vez o adversário sai na dianteira com toda força agora no ímpeto de um dragão, mas o pequeno vaso se recupera e toma a liderança, ao vê-lo na liderança o dragão usar todas as forças de suas garras e começa a perseguir o vaso, todavia mais uma vez, o vaso é fortalecido por um líquido que é depositado em seu interior e termina o 2º round na dianteira.

O adversário não se dá por vencido e volta para uma modalidade semelhante a do 1º round, o pugilismo, no round final, o adversário com o ímpeto de serpente, parte com fortes cruzados nos pontos fragilizados do vaso, chegando inclusive a enfraquecê-lo, desnorteá-lo e abater a sua confiança na vitória.

Mas quando pela terceira vez, o perigoso adversário ao ver o vaso rachado devido aos ataques, pensa que ele vai jogar a toalha branca, uma vez que está prestes a levar o golpe fatal… mas de novo o Oleiro entra no ringue e pede tempo técnico, desta vez não só enche o pequeno vaso de um líquido precioso, mas enche-o até transbordar, o pequeno vaso se levanta e brada: “a luta ainda não acabou”. O vaso cheio de ousadia invade o espaço da serpente, levando à lona, a amarra e sai vitorioso da batalha. Como troféu ainda ganha preciosos bens.

Gritam da platéia: “Por que o Poderoso Oleiro não lutou pessoalmente com seu adversário?”. Ao passo que o Oleiro responde: “porque ainda tem vasos de barro para usar na terra!”.

Continua: “Além do mais, vou explicar o segredo da vitória, o vaso realmente é frágil, mas Eu o moldo com Minhas próprias mãos e o faço passar pelo fogo para que ele suporte carregar um preciso tesouro dentro de si, que é a arma secreta da peleja. Não é pela força nem por violência, mas pelo meu Espírito”.
Paulo conheceu aflições que pressionavam-no de todos os lados, porém nunca foi cercado ao ponto de ser esmagado. Encontrou-se em circunstâncias desnorteantes, mas nunca chegou ao ponto de se desesperar. Seus inimigos haviam seguido seus passos, mas Deus nunca deixou cair em suas garras. Abateram até o chão, porém foram impedidos de dar o golpe fatal![6]

Amados, entendem porque Paulo já tinha afirmado: “Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado” (1 Co 9.26-27).

Vale citar a mesma referência na NTLH: “Por isso corro direto para a linha final. Também sou como um lutador de boxe que não perde nenhum golpe. Eu trato o meu corpo duramente e o obrigo a ser completamente controlado para que, depois de ter chamado outros para entrarem na luta, eu mesmo não venha a ser eliminado dela”. Aleluia!

III - POR QUE TESOUROS EM VASOS DE BARRO?
Ao meditar o porquê de Deus resolver depositar tesouros preciosos em simples vasos de barro e qual é o real propósito disso, cheguei a sete razões:

1. Explicitar que Ele usa quem quer e tem uma predileção pelos pequenos vasos (pessoas mais simples), para surpreender aquelas pessoas que se julgam sábias em si mesmas.

2. Mostra seu poder inigualável, vencendo as pelejas usando o material mais comum e simples da terra.

3. Demonstrar a necessidade de passarmos pelo fogo (leia provações), para fortalecer-nos para uma grande obra vindoura.

4. Para não esquecermos as nossas origens, pois somos pó e ao pó voltaremos. “Perdemos nossas fraquezas somente quando as descobrimos” J. Charles Stern.

5. Demonstrar que o Espírito Santo habitar nos simples cristãos. Disse Billy Graham: “Se nós compreendêssemos que o próprio Deus, na pessoa do Espírito Santo, realmente mora em nossos corpos, teríamos mais cuidado com o que comemos, bebemos, olhamos ou lemos”.

6. Provar que Deus pode vencer seu maior adversário usando o mais frágil objeto e, consequentemente, que o mais frágil vaso pode vencer o seu mais forte adversário se tiver tesouros em seu interior.

7. Para que fique claro que o poder supremo é de Deus e não do vaso. Disse um grande reformador chamado John Owen: “não teremos nenhum poder de Deus, a não ser que sejamos convencidos de que não temos nenhum poder em nós mesmos.”

CONCLUSÃO
As labutas cotidianas de um ministério excelente são árduas. Sulcam nossa pele tirando a viscosidade e trazendo rugas, o que resta de cabelos perde a cor e se tornam quebradiços, às vezes a saúde física e psíquica é atingida.

Mas o próprio Deus através de Paulo nos anima: “Por isso, não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia” (2 Co 4.16).

Ele está dizendo que se devido às lutas, mesmo que o vaso esteja velho, rachado e todo arruinado, não devemos desanimar, porque dentro desse vaso há um tesouro espiritual que renova nossas forças todo dia.

Diz ainda no versículo seguinte, que as lutas, provas e tribulações são “leves e momentâneas”, mas elas produzem uma glória eterna e excelente, muito maior que o sofrimento que passamos.

Se Paulo afirmou que toda tribulação que passou foi leve, quem somos nós para dizer que a nossa é pesada? Tudo depende da ótica, o que é pesadíssimo para nós, tornar-se-á como uma pena se colocarmos nossas tribulações nas mãos do Oleiro, como Paulo fez.

Finaliza o capítulo distinguido as coisas materiais das espirituais, por mais sofrimento que o vaso esteja passando, haja vista que ele é físico e, consequentemente, temporal (tem início, meio e fim).

Nas nossas lutas, mesmo sendo vasos frágeis, temos no nosso time o Oleiro nos orientando como superá-las, além de o próprio tempo dá cabo delas. Amados, lembre-se que Paulo afirma: “porque as [coisas] que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Co 4.18). Amém.
Felipe Campos


NOTAS:


[1] Etimologicamente a expressão era utilizada para dar ao adversário algo para fortalecê-lo e equilibrar a disputa, uma vez que na época da popularização da expressão o chá era usado como remédio.
[2] Essa expressão é usada para denominar aquela pessoa que está abaixo do nível dos demais competidores, uma vez que o leite no café reduz seu gosto forte. Café com leite é uma pessoa fraca em disputas, no nosso contexto, um vaso de barro.
[3] Em 28.10.2009 na 86ª Escola Bíblica de Obreiros em Maceió-AL.
[4] COMENTÁRIO BÍBLICO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1091.
[5] BÍBLIA DE ESTUDO DAKE (ARC). Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.1856.
[6] COMENTÁRIO BÍBLICO PENTECOSTAL. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1091

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

RANKING DOS BATIZADOS NAS ÁGUAS


                                                            Rio Jordão, onde Jesus foi batizado

Em 2009, Assembleia de Deus em Maceió batizou 2.230, 216 pessoas a menos do que no ano de 2008. 

A congregação do Bom Parto, liderada pelo Pastor Otoniel Texeira apareceu em 1º lugar pulando de 18 em 2008 para 82 batismos no ano passado.

No ano de 2008, o 1º lugar foi da congregação no Tabuleiro dos Martins que batizou 112 crentes, mas em 2009 batizou apenas 66 pessoas, passando a ocupar a 4ª posição e recuando seu crescimento em aproximadamente 42%.

A nossa congreção na Jatiúca batizou no ano passado 20 pessoas, 8 a menos do que no ano de 2008.

Confira ranking completo dos anos de 2008 e 2009 clicando aqui!                                     

domingo, 24 de janeiro de 2010

FOTOS DA ÚLTIMA CONFRATERNIZAÇÃO DA EBD


                                                                                  Fotos: F. Bruschi

                                                                                  Fotos: F. Bruschi

                                                                                   Fotos: F. Bruschi

                                                      Fotos: F. Bruschi

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

LIÇÃO 4 - A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS

QUANDO O SERVIÇO PRESTADO A DEUS MOSTRA QUEM SOMOS

Foto: Adelmo Cândido 
Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. (2 Coríntios 3:2)


Há no meio evangélico a tendência em se valorizar as pessoas pelo seu status social ou pelos bens materiais que possui. Percebe-se que muitas vezes, isso apaga a real importância que o verdadeiro servo de Deus tem na sua relação com o reino: o serviço prestado ao Senhor desse reino e por extensão, à sua obra.


O apóstolo Paulo enfrentou uma situação bem interessante em Corinto: a exigência de um documento comprobatório de sua real função no reino, ou seja, um documento que discriminasse seu serviço, posição, status ou trabalho prestado à igreja. Como podemos perceber, tudo isso reflete uma perseguição velada por aqueles que queriam o seu lugar na igreja.


Paulo foi o fundador, instrutor e canal de benção para a igreja em Corinto. Como podiam cobrar dele uma carta de recomendação se a própria igreja era a expressão clara e evidente do seu caráter, serviço e afinidade com o Senhor. Quem estava exigindo isso? Pessoas que destacavam a antiga aliança em detrimento da graça de Deus. Procuravam através de suas calúnias e difamações denegrir a imagem, ministério e o prestígio de Paulo junto aos coríntios.


A Lei com suas liturgias e práticas era apenas um pretexto para tais rebeldes e inimigos da graça de Deus. O real objetivo de tais líderes era justamente a posição que Paulo ocupava diante de Deus que exteriorizava na sua relação com a igreja.  Esse mesmo tipo de rebeldia ele também expressa na epístola aos gálatas (Gl 3.11,24, 25) a desculpa sempre é a lei.


Embora o apóstolo Paulo destaque que a Letra mata, mas o Espírito vivifica (2 Co 3.5) a glória em rostos descobertos(2 Co 3.18) e liberdade do Espírito (2 Co 3.17), há algo que nos deixa perplexos quanto a oposição feita  a Paulo, como uma igreja que foi fundada por um homem com tanto dom e amor abnegado por almas distantes do Senhor, pode se deixar levar por um grupo de opositores descompromissados com  o evangelho? A resposta é simples, posição, poder, status, glória, desejo de destaque de ser primus inter pares. A Lei era sempre o meio necessário para denegrir a imagem de Paulo, pois ele como judeu zeloso que era, lançou tudo ao vento para se tornar um seguidor do Nazareno.


Isso fica claro e evidente quando se percebe que os seus opositores eram cristãos judeus. Há pessoas dentro da igreja que estão com os evangélicos, mas não são evangélicos. Seus objetivos são claros e evidentes: querem ser reconhecidos e receberem glória e consequentemente discípulos aos seus pés. Alguns supostos cristãos nas igrejas não mais respeitam os homens e mulheres de Deus cujas vidas são inteiramente voltadas para o trabalho do bom mestre.


Que todos nós tomemos cuidado com as competições por cargos dentro dos nossos templos, pois o Senhor pode bradar desde os céus e denunciar quem de fato tem serviço prestado ou não. Os opositores de Paulo não conseguiram derrubar o argumento mais forte que ele tinha: a própria igreja que ele fundou com o auxílio do Espírito Santo, e nós o que temos para mostrar?
Pb Almir Barbosa

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

SEMANA DE ORAÇÃO


PROJETO AGEU PROMOVE MAIS UM SEMANA DE ORAÇÃO E CLAMOR NO TEMPLO SEDE DA ASSEMBLEIA DE DEUS NA JATIÚCA*


DE 18 A 22 DE JANEIRO DE 19:00 AS 21:00H 


Programação:
18.01 Dc. Felipe Campos 
Projeto Ageu


19.01 Pr. Marcelo Domenehetti (CAMBORIÚ-SC)**
Renovação espiritual


20.01 Pb. Glênio Mendonça
Família


21.01 Missionária Sandra (SUÍÇA)**
Causas Impossíveis


22.01 Pb.Roseilton Santos
Salvação


* Av. Júlio Marques Luz, 1261, Jatiúca, Maceió-AL
** Estará com DVD´s de mensagens à venda!!!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

LIÇÃO 3 – A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO





 “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).

INTRODUÇÃO
Nesta terceira aula, aprenderemos através do ministério apostólico de Paulo, quais são as glórias do ministério cristão e, consequentemente, as características de um mestre autêntico.

I – MINISTÉRIO APOSTÓLICO DE PAULO
O ministério apostólico de Paulo paradoxalmente foi marcado de um lado por lutas e oposições, mas por outro por vitórias e milagres.

Após a defesa do seu ministério e exortações a toda Igreja de Jesus em Corinto, ele discorre sobre as glórias do seu ministério afirmando: “Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco” (1 Co 1.12).

Paulo afirma que tem plena convicção que a simplicidade – ou “franqueza” na Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH), e a sinceridade fazem parte da sua vida como um mestre autêntico que fora.

1.1 Sinceridade e franqueza são glórias de um ministério
Os romanos fabricavam vasos, colunas e esculturas de mármore, e uma cera especial, às vezes, era usada para encobrir as imperfeições e fissuras devolvendo uma aparência de pureza e perfeição.

Ao contemplar essas obras finas e límpidas, dizia o romano vaidoso: como é lindo! Parece até que não tem cera! “Sine cera” em latim quer dizer “sem cera”, uma qualidade de uma obra perfeita, finíssima e delicada.

Hoje, o vocábulo passou a ter um significado muito elevado. Sincero é aquele “que se exprime sem disfarçar pensamentos ou sentimentos, pessoa em quem se pode confiar; verdadeiro e leal”, segundo o dicionarista Antônio Houaiss.

O ministério apostólico de Paulo tinha a glória da sinceridade e franqueza, pois era integro e não procurava encobrir “com cera” as fissuras de seu caráter. A ponto de sinceramente afirmar: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço” (Rm 7.19). Semelhantemente, afirmou Martinho Lutero: “Não tenho outro nome, senão o de pecador; pecador é meu nome; pecador, meu sobrenome”.

O falso mestre é leviano e dissimulado. A dissimulação “é o disfarce de verdadeiras intenções e sentimentos”, segundo Houaiss.

1.2 Caráter e reputação
Não há como discorrer sobre sinceridade e franqueza, sem escrever acerca de caráter e reputação, pois estão intimamente ligados.

Integridade ou sinceridade é a essência de um bom caráter, que é mais que boa reputação. Tal como Jesus temos que nos preocupar com a nossa reputação para os de longe e para os próximos (Mt 16.13-16). Reputação é como as pessoas lhe vêem, caráter é como nós nos vemos. Reputação é como as pessoas pensam que você é, caráter é como realmente somos. Quem tem boa reputação se comporta bem quando os outros veem, quem tem caráter se comporta bem quando ninguém vê. Disse D. L. Moody  “caráter é quem o homem é no escuro”.

Caráter é o que Deus sabe que você realmente é, enquanto reputação é o que os homens pensam que você é, esta agrada aos homens, aquele agrada a Deus. “O caráter é como uma árvore, e a reputação é como sua sombra. A sombra é o que nos faz lembrar da árvore, a árvore é o objeto real”, afirmou Abraham Lincoln.

Resumindo, todos que têm um bom caráter têm uma boa reputação, mas nem todos que têm uma boa reputação têm um bom caráter. Representando graficamente reputação e caráter, este seria um círculo menor dentro da reputação. O mestre autêntico tem bom caráter e boa reputação, ao passo que o falso mestre pode até ter boa reputação, mas é mau caráter.

1.3 “Sim” e nunca “sim e não”?
Paulo aprofunda-se neste tema justificando o motivo de por três vezes ter enviado mensageiros a Igreja em Corinto afirmado sim ele vai visitar as irmãos, mas não ter cumprido com a sua palavra. Não porque era leviano, dúbio ou um homem sem palavra, mas porque as circunstâncias não eram favoráveis a sua visita a referida igreja. Por isso afirmou: “E, deliberando isso, usei, porventura, de leviandade? Ou o que delibero, o delibero segundo a carne, para que haja em mim sim, sim e não, não?” (1 Co 1.17).

Segundo Elienai Cabral, “ele [Paulo] declara que não se tratava de qualquer tipo de capricho, orgulho, covardia e muito menos conveniência pessoal, mas sim o fato de evitar constrangimento maior em face da linguagem forte da disciplina contra alguém que havia pecado, maculando a santidade da igreja. Como essa pessoa era apoiada pelos opositores de Paulo, ele quis poupar a congregação do exercício desagradável de sua autoridade apostólica, que certamente provocaria ainda mais os humores negativos dos rebeldes no seio da igreja e entristeceria os demais”.

Paulo continua com a bela argumentação e nos versículo seguintes conclui com o seguinte raciocínio: “Porque o Filho de Deus, Jesus Cristo, que entre vós foi pregado por nós, isto é, por mim, e Silvano, e Timóteo, não foi sim e não; mas nele houve sim. Porque todas quantas promessas há de Deus são nele sim; e por ele o Amém, para glória de Deus, por nós” (2 Co 1.19-20).

Podemos afirmar: Deus cumpre o que fala por isso ele é Sim, Jesus também cumpre o que fala, por isso Ele é o Sim ou “Amém para glória de Deus”, os que pregam a Jesus têm que cumprirem o que falam, por isso Paulo era sim e jamais sim e não ao mesmo tempo. Os atuais pregadores cumprem o que prometem? Se não cumprem com as suas palavras estão segundo a “sabedoria da carne”, ou seja, são falsos mestres.

Amados, andemos no Espírito! Pois Paulo já afirmara: “Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito” (Rm 8.5), além dele o próprio Mestre Jesus afirmou: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna”(Mt 5.37).

II – TRÊS CONFIRMAÇÕES DE UM MINISTÉRIO AUTÊNTICO
Após o encontro de Jesus com Paulo a caminho de Damasco ele nunca teve dúvidas que foi o próprio Cristo que o chamou por isso afirmou: “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações” (2 Co 1.21-22).

2.1 Unção
Destacamos essas três palavras para afirmar, que a primeira convicção que Paulo tinha foi que o próprio Deus o separou para Si mesmo o unindo a Cristo Jesus.

Unção é o ato de derramar azeite sobre pessoas e objetos com a finalidade de separá-los para um fim específico na casa do Senhor. Tal como o vaso do antigo testamento que era ungido (separado ou consagrado) derramando-se azeite para ser usado na obra do Senhor, Paulo foi um “vaso escolhido” por Deus, através do Espírito Santo, para Jesus (At 9.15). A primeira confirmação é a unção do Espírito Santo.

2.2 Selo
Saiba que quando precisamos dá fé pública a qualquer documento, nos dirigimos ao Cartório de Registro, lá um profissional chamado tabelião, que após analisar uma cópia do documento e conferir com o original ele carimba um documento e cola um selo de autenticidade.

Nesta aplicação, Deus que é o Sumo Tabelião, olha para todo aquele que almeja e sente um chamado, nos analisa e após aprovação ele nos marca com um selo de autenticidade que é o Espírito Santo. A segunda confirmação do ministério apostólico de Paulo é o selo do Espírito Santo.

2.3 Penhor
Finalmente, para garantir a plenitude de um chamado e manifestar um trino Deus, Ele nos deu uma terceira confirmação ministerial que podemos ilustrar da seguinte maneira.

Deus, do alto da Sua soberania, olhando da janela da eternidade para o minúsculo planeta terra procurando homens para uma grande obra. Deus pergunta: “O que você tem para garantir o sucesso dessa parceria?”. O rico empresário responde: “Tenho bens, dinheiro e empresas”. “Isso não serve”, responde Deus. Indaga mais uma vez, dessa feita a um intelectual: “Tenho uma obra, o que você tem para garantir o sucesso dessa parceria?”. “Tenho doutorado em divindade, fluência em três idiomas. “Isso não serve”, responde Deus. Pela terceira vez Deus questiona: “Tenho uma obra, o que você tem para garantir o sucesso dessa parceria?”. Responde a simples viúva: “Não tenho nada, só um pouco de azeite”. “Negócio fechado. Isso garante. O empenho está confirmado. Grande vai ser a obra!”, diz Deus. Pois a terceira confirmação do apostolado paulino é o penhor do Espírito Santo.

Três elementos confirmam o ministério apostólico de Paulo que foi um autêntico mestre: a unção, o selo e o penhor do Espírito Santo.

2.4 Tabela com as principais diferenças entre os mestres (adaptado da 3ª lição da EBD)
FALSOS MESTRES
MESTRES AUTÊNTICOS
Procuram obter lucro
Visam unicamente à glória de Deus
Oferece um “evangelho” fácil, sem renúncia, sem compromisso, santidade; iludem as pessoas
Oferecem a cruz de Cristo e um caminho estreito para chegar ao céu
São emissários do Diabo (Jo 8.44)
Comissionados e preparados por Deus (Mt 28.19,20)
Ensinam os que as pessoas querem ouvir independentemente se estão erradas ou não (Jr 5.31).
Não falam o que gostamos de ouvir,mas o que precisamos ouvir. Corrige-nos sempre quando erramos porque nos ama (Hb 12.6-8).
Aparência de piedade
Evidenciam o fruto do Espírito
É leviano, dissimulado e malicioso
É sincero, franco e simples
Mesmo tendo boa reputação são mau caráter
Têm bom caráter e reputação
Não cumprem com o que falam (Mt 5.37)
Cumprem com o que falam (2 Co 1.17)
Vaso de desonra
Vasos escolhidos (At 9.15)

III – ENTENDENDO O TRIUNFO E A FRAGRÂNCIA
Percebamos que no segundo capítulo, versículo dois da segunda epístola de Paulo aos coríntios, ele fala de alegria e tristeza. Alegrou-se no versículo doze do mesmo capítulo por uma porta que o Senhor abriu, mas no versículo seguinte se entristece porque não encontrou a seu amigo Tito, corroborando para o que afirmamos na introdução sobre o paradoxo na vida de Paulo.

Após tudo isso Paulo escreve: “E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14)”.

A maioria dos estudiosos entende que ao fazer a declaração acima, Paulo faz uma alusão ao chamado triunfo, que era um desfile onde os generais romanos, após a vitoriosa campanha militar, passeavam por toda cidade exibindo os presos condenados à morte, que permaneceram fiéis ao general derrotado, e os salvos da pena de morte, mas condenados à escravidão, pois mudavam de lado e decidiam seguir ao General Vitorioso. Ainda durante esse desfile, o Cortesão ia à frente espargindo perfumes ou incensos.

3.1 Bom cheiro de Cristo
Temos que entender, que o Cortesão que conduz o desfile é Deus e o General Vitorioso (Varão de Guerra) é Jesus, Ele pelejou contra os exércitos do mal, ao qual toda a humanidade fazia parte – inclusive você e eu, e saiu vitorioso. Aleluia!

O mesmo Varão que feriu a Jacó, foi o que nos feriu e fez a seguinte proposta: mudar de lado na batalha ou permanecer fiel ao seu general derrotado. Os que não aceitam a proposta, a fragrância que se espalha por todos os lugares tem cheiro de morte, mas para os que passam, mesmo feridos, para o lado de Cristo, passam a ter a pena de escravos de Cristo e direito à vida. Por isso Paulo afirmou: “Porque para Deus somos o bom cheiro de Cristo, nos que se salvam e nos que se perdem. Para estes, certamente, cheiro de morte para morte; mas, para aqueles, cheiro de vida para vida. E, para essas coisas, quem é idôneo?” (2 Co 2.15-16).

O Cortesão deu seu próprio General, pois se agrada com o cheiro do General ferido, mas vitorioso, para nos salvar da condenação da morte. Durante a crucificação além de ferido, Jesus foi literalmente moído por nossas iniquidades (Is 53.5). Morreu, mas ao terceiro dia ressuscitou!

Um dos hinos mais belos que ouvi é “Above all” de Michael W. Smith, em especial na estrofe que afirma: “Crucified laid behind the Stone. You lived to die rejected and alone. Like a Rose trampled on the ground. You took the fall and thought of me.” Que em livre tradução é “Crucificado, deixado no sepulcro. Vieste morrer, rejeitado e só. Como uma rosa, jogada no chão. Foste por nós, pensaste em mim”.

Jesus no calvário foi esmagado (moído) como uma flor, para que a sua fragrância se impregnasse em nós e espalhássemos o “bom cheiro de Cristo” por todas as partes.

Hoje, a semelhança de Jesus, nós somos essa flor esmagada e quanto maior o sacrifício do nosso ministério, mais o “bom cheiro de Cristo” vai exalar de nós. Paulo afirmou: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo[…]”.

O paradoxo do ministério de Paulo reside em todos os ministérios autênticos, pois são nas lutas e sofrimentos, que a boa fragrância de Jesus Cristo emana do nosso ser e os milagres acontecem nos fazendo triunfar. Aleluia!

CONCLUSÃO
A glória do ministério cristão está, verdadeiramente, na simplicidade, sinceridade e franqueza com que se anuncia o Evangelho. Paulo tinha desejo de espargir o “bom cheiro de Cristo” por todas as partes. E de fato o fez através do seu sacrifício e de seus discípulos – mestres autênticos – o Evangelho se expandiu, impactou a Europa, a América, o mundo e chegou até nós.
Felipe Campos

INFORMATIVO JANEIRO 2010

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS
JATIÚCA
Av. Dr. Júlio Marques Luz, 1.261
CEP: 57030-420 - MACEIÓ-AL

PROJETO AGEU



Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa, e dela me agradarei; e eu serei glorificado, diz o Senhor. (Ageu 1.8)

EVENTOS DO MÊS DE JANEIRO
Dia 04 - (Segunda-Feira)
Culto Administrativo – Farol
Dia 05 - (Terça Feira)
Culto de Santa Ceia – Farol
Dia 08 - (Sexta-Feira)
Culto de Santa Ceia – Local

ESCALA DE CULTO E ÓRGÃOS   
Dia 03    - Domingo (Culto de Mocidade)
Embaixadores do Rei e Guerreiros da Fé

Dia 06    - Quarta Feira (Culto de Senhores)
Cidadãos do Céu e Renascer

Dia 08    - Sexta Feira (Culto de Santa Ceia)
Cidadãos do Céu e Embaixadoras de Cristo

Dia 10    - Domingo (Culto de Missões)
Coral Lírios do Vale e Novo Florescer

Dia 13    - Quarta Feira (Culto de Crianças)
Cântico de Davi e Convidado

Dia 15    - Sexta Feira (Culto Doutrinário)
Embaixadores do Rei e Guerreiros da Fé

Dia 17    - Domingo (Culto de Adolescentes)
Novo Florescer e Embaixadores do Rei

Dia 20    - Quarta Feira (Semana de oração)
Renascer e Cidadãos do Céu

Dia 22    - Sexta Feira (Semana de oração)
Embaixadoras de Cristo e Renascer

Dia 24    - Domingo (Culto de Livre)
Cidadãos do Céu e Coral Lírios do Vale

Dia 27    - Quarta Feira (Culto de Senhoras)
Embaixadoras de Cristo e Convidados

Dia 29    - Sexta Feira (Culto de Doutrina)
Cidadãos do Céu e Guerreiros da Fé

Dia 31    - Domingo (Culto da Campanha)
Guerreiros da Fé e Embaixadoras de Cristo

ENSINO PARA OS PROFESSORES
TODOS OS DOMINGOS - 1º TRIMESTRE
Horário:  10:00 às 11:15 
Professores: Carlos Diniz e João Paulo
Leia o Jornal - Novas de Esperança
Adquira o seu com a Irmã Raquel ou o Pb.Carlos Diniz

CONTRIBUA COM A ASSISTÊNCIA SOCIAL DA IGREJA
•             PROJETO DORCAS
•             PROJETO FILADELFIA (Dc.Sampaio)
•             LEAL (Irmã Aneilda)

SUB-CONGREGAÇÕES
1 - Rua São José , 180, Jatiúca
Cultos: Segunda – Quinta - Domingo

2 - Av. Brasil, 1.610, Poço
Cultos: Segunda – Quinta - Domingo

3 - Rua Pretestato F. Machado, 1.143, Jatiúca
Cultos: Segunda – Quinta - Domingo


sábado, 9 de janeiro de 2010

LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO

BIBLICAMENTE HÁ ALGUM PROBLEMA EM SE INTITULAR APÓSTOLO?

“Não sou digno de ser chamado apóstolo”
S. Paulo (1 Co 15.9)

Inauguramos este blog, respondendo a uma pergunta recorrente não só nas duas primeiras aulas deste trimestre que estamos estudando a segunda epístola de São Paulo aos Coríntios, mas a todos, devido à proliferação dos “teleapóstolos”.

No mês passado fui indagado por um colega de trabalho durante a exibição de um programa de uma igreja que arrendou toda a programação da repetidora do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) aqui em Alagoas: “Onde se arranjar o título de apóstolo?”. 

Ao perceber o seu tom sarcástico, imediatamente respondi que no mesmo lugar onde se arranja o título de “vicarius filli dei”, fazendo uma alusão a um dos títulos, nem um pouco humilde, do papado. Depois do episódio, meditei um pouco mais sobre o assunto.

Recentemente, alguns líderes, em especial das igrejas neopentecostais, têm adotado o título de apóstolo e criticado as tradicionais, que em seus estatutos tem a denominação presidente e às vezes bispo. E agora, é mais bíblico chamarmos o “pastor de pastores” de presidente, bispo ou apóstolo?

Presidente só aparece no Antigo Testamento, em especial do livro de Daniel (6.7) ligados a cargos políticos e não cargos eclesiásticos. No Novo Testamento só há uma referência, mas é ao dom da presidência: “o que preside, com cuidado” (Rm 12.8). Na igreja neotestamentária há diversas referências nas Epístolas aos bispos (Fp 1.1; 1Tm 3.1,2,6,7; Tt 1.7). Mas são setenta e seis ocorrências na versão Almeida Revista e Corrigida (ARC) do termo apóstolo, nos Evangelhos, em Atos e nas Epístolas.

O texto áureo dos que adotam o apostolado atual é Efésios 4:1: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,” denotando-nos que os títulos para a igreja neotestamentária são apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e doutores.

Todavia, segundo adverte Russell Shedd – um dos maiores “pensadores” da igreja na atualidade – “o problema é o significado desta palavra. [Apóstolo] significa o que tem plena autoridade da pessoa que lhe enviou. Apóstolo é enviado. Portanto quando Paulo diz: ‘Eu sou apóstolo de Jesus Cristo’, ele esta dizendo, que tem autoridade para falar em nome de Cristo. Então, qualquer pessoa, hoje, que se intitula apóstolo está se colocando na posição do Papa. Está falando no lugar de Cristo. Já que esta não é a idéia que alguns destes apóstolos têm, talvez não tenham estudado o significado da palavra”.

Neste sentido, penso que paira um ar de jactância se intitular apóstolo, “vicarius filli dei” ou até mesmo presidente, haja vista que após os Apóstolos, inclusive São Paulo, ninguém tem autoridade de complementar o cânon sagrado, porquanto está consumado.

Por outro lado, o termo apóstolo tem uma segunda acepção, o sentido que Paulo se refere ao líder da igreja em Filipos (Fp 2.25): “Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades”. Logo, apóstolo ou enviado, neste segundo sentido, é uma pessoa que tem autoridade para falar em nome da igreja que são responsáveis ou que fundaram, mas não de toda igreja de Cristo. Indubitavelmente, Daniel Berg e Gunnar Vigren foram apóstolos das Assembleias de Deus, tal como Davi Miranda é da Deus é Amor, mas eles nunca se intitularam.


Ainda nessa segunda acepção o Pr. Silas Malafaia afirma:
Apóstolo é aquele que vem para a base, é o desbravador, o que estabelece a base da Igreja. E esses apóstolos que temos ai? Qual é a deles? É tudo pescador de aquário dos outros. Estão com a Igreja cheia de membros das Igrejas dos outros e ficam pregando em grandes centros. E tem outra coisa: se são apóstolos têm que entregar a direção de suas igrejas. O verdadeiro apóstolo é o que rompe, estabelece a igreja e vai embora. Ah, para com essa brincadeira. É uma insensatez, um modismo barato. Apóstolo no Brasil, e uma função hierárquica. O camarada era pastor, se intitulou bispo, depois tem que ter um título maior. Só falta querer ser vice-Deus, do jeito que vai.


Por fim, creio que se somos seguidores de Cristo, temos que seguir os passos do Mestre na Sua simplicidade e humildade, que mesmo sendo o cabeça da Igreja Universal nunca se denominou presidente, mesmo sendo enviado de Deus e fundador da Sua própria Igreja, nunca se denominou apóstolo. Muito pelo contrário, mesmo sendo o Sumo Pastor (1 Pe 5.4) Ele simplesmente afirmou. “Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido” (Jo 10.14). Aleluia!

Verdadeiramente, mesmo se galgarmos a posição eclesiástica mais elevada aqui na terra, o mais importante é ter as características do verdadeiro líder: inculpáveis, fiéis, moderados, prudentes, simples, hospitaleiros, ensinadores, maturos, respeitáveis, humildes, longânimos, pacíficos, abstêmios – “não chegado ao vinho” (1 Tm 3.2,3,4,6,7; Tt 1.7-9). Percebe-se porque estão preferindo os presunçosos títulos a ter a alma do verdadeiro líder, pois é mais fácil ter aqueles do que esta.
Felipe Campos