A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Contigo. Bem-vindo.

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Despedida


Agradeço a todo os nossos leitores do mundo inteiro que durante o ano interio leram os comentários postados.Despeço-me aqui da superintendência da EBD Jatiúca para que outro consequentemente prossiga.Agradeço a Deus pela rica oportunidade e a todos que nos apoiaram. A partir de hoje já não serei responsável pelas postagens desse blog, mas continuarei postando no meu blog almirliteras.blogspot.com.
Feliz natal e um próspero ano novo a todos ,inclusive ao novo superintendente da EBD jatiúca.
Pb Almir Barbosa

sábado, 18 de dezembro de 2010

Quando o crente não ora

Lição 12 - Quando o crente não ora
17 de dezembro de 2010
Divulgação
Pr. Jairo Teixeira Comentário da próxima lição bíblica pelo Pr. Jairo Teixeira
TEXTO ÁUREO: “Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua provisão e não pediram conselho à boca do Senhor” (Js 9.14).

Pela segunda vez, Josué agiu sem pedir conselho à boca do Senhor. A primeira vez que isso ocorreu foi em Ai (7.2-4). Como eles deveriam ter buscado conselho, não está explícito, talvez usando o Urim e o Tuminm, mas tal como em 5.6, a falta de Israel foi de não obedecer a Deus. Eles acreditaram naqueles homens e fizeram aliança com eles. Aprendamos com o seu erro: Procuremos o Senhor através de orações para cada decisão que temos que tomar. Saiba que você não pode tomar boas decisões sem a Palavra e o Espírito de Deus.

VERDADE PRÁTICA

A falta de oração na vida dos crentes leva-os a decisões precipitadas.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Jonas 1.1-5,11,12,15

PALAVRA-CHAVE - OBEDIÊNCIA

Submissão à vontade divina, dependência.

I. INTRODUÇÃO

Quanto mais o nosso comportamento estiver de acordo com a vontade de Deus revelada em Sua Palavra, mais fácil fica entregar-se a oração; quanto mais desatento com a vontade soberana do Senhor, mais difícil e constrangedor será fazer as nossas orações. Se aqueles que oram não tiverem a intenção de refrear seus maus hábitos de ordem moral e espiritual, é mais do que óbvio que orar não lhes vai ajudar em nada. O fato é que, Deus não Se recusa a ouvi-los; eles, sim, é que se recusam a atender as condições para que uma oração seja atendida: sinceridade em corrigir sua natureza carnal e abandonar o pecado “Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá” (Sl 66.18). “Lewis e a prática da oração - Eu não sei o que ele orava, mas não era difícil pra eu entrar em um aposento e encontrar Jack orando. E eu dizia algo como: “Me desculpe, Jack”. E ele diria: “Tudo bem, eu só estava orando”. Você sabe, a interrupção não era algo que ele achasse irritante, quando eu entrava e o interrompia em sua oração. Ele orava ao caminhar, orava ao sentar em sua cadeira, orava o dia inteiro.

Eu penso que, para um homem como Jack, a oração era mais uma conversa com Cristo do que súplica. Para muitos de nós, quando iniciamos nossas vidas cristãs, a oração é quase sempre uma questão de súplicas. E então, um pouco depois, nos tornamos maduros o suficiente para incluir algum agradecimento e algum louvor em nossa vida de oração. Eu penso que no final das contas deveríamos atingir um estado onde a oração é uma conversa com Cristo, que inclui ação de graças, e também louvor e súplica.”

II. DESENVOLVIMENTO

QUANDO O HOMEM ORA, MAS NÃO OBEDECE

1. Jonas desobedece a Deus. Jonas (do hebraico ?????? [Yonah], foi um profeta israelita da Tribo de Zebulão, filho de Amitai, natural Gete-Héfer. Profetizou durante o reinado de Jeroboão II, Rei de Israel. (2Rs 14.25; Jn 1.1), mostrou uma atitude repreensível. Nínive, cidade principal dos assírios, gabava-se de sua exploração e de suas conquistas violentas. Sentia-se o prazer em matar. Os assírios eram famosos, por exemplo, por decapitar os povos vencidos, fazendo pirâmides com seus crânios. Crucificavam ou empalavam os prisioneiros, arrancavam seus olhos e os esfolavam vivos. Temendo pela sua vida, Jonas foge rumo a Társis, na Península Ibérica (na moderna região da Andaluzia, Espanha). Situa-se a aproximadamente 3.500 km do porto de Jope (a moderna Tel Aviv-Yafo). Deus conheceu bem a malícia dos ninivitas e enviou o seu profeta para tentar salvá-los. Jonas recusou! Ele sentiu medo e ódio do povo cruel da cidade mais temida do mundo. Jonas desobedeceu à ordem de Deus e fugiu da presença do Senhor - Israel odiava os assírios, e os considerava uma grande ameaça à sua sobrevivência. Portanto, quando Jonas recebeu o chamado, se viu numa situação difícil e embaraçosa e, não conseguindo vencer seus impulsos, decidiu fugir, desobedecendo a Deus. Mesmo não estando na situação exata de Jonas, muitas vezes, nos vemos em situação semelhante, nos sentimos em meio a uma guerra de pensamentos, na bifurcação da obediência e da desobediência. O Espírito nos impele a obedecer, porém o mundo, a vontade da carne, o rancor ou outras coisas, nos impulsiona a desobedecer. Procuremos o Senhor através de orações para cada decisão que temos que tomar. Saiba que você não pode tomar boas decisões sem a Palavra e o Espírito de Deus.

2. Jonas foge da presença de Deus. O sentimento do profeta Jonas se contrapôs ao de Deus: neste livro novamente se vê que Deus é amor. Ele mandou Jonas pregar àquele povo odiado pelos judeus. Jonas fugiu da chamada divina, recusando-se a entregar a mensagem de Deus a Nínive, porque receava que os seus habitantes se arrependessem, e Deus os livrasse do juízo (veja 4.1,2). Sobressai-se aqui, que o profeta não queria que o Senhor tivesse misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel, e sobretudo que não tivesse compaixão da Assíria. Jonas se esquecera de que o propósito supremo de Deus para com Israel era que este fosse uma bênção para os gentios, e os levasse ao conhecimento de Deus (Gn 12.1-3; Is 49.3). Deus não se deixa dominar por sentimentos negativos, como as pessoas. Ele escolheu fugir para Társis, uma cidade ao sul da Espanha, de onde os fenícios traziam metal refinado, levando outras mercadorias em troca. Ele queria fugir de uma incumbência difícil. Ele pretendia ir ao lugar mais afastado de Nínive, foi para o lado oposto. “Espantem-se diante disso, ó céus! Fiquem horrorizados e abismados”, diz o SENHOR. O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água. O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o SENHOR, o seu Deus” (Jr 2.12-13,19). Dessa história aprendemos que assim como as bênçãos de Deus respingam em quem está próximo, o juízo de Deus também respinga, mais ou menos como aconteceu com Jonas. Ele era homem de Deus e sabia das drásticas conseqüências da desobediência, mas não conseguiu vencer o seu ímpeto de justiça e vingança e desobedeceu. Cristo vocacionou a igreja para cumprir uma tarefa missionária maior do que a de Jonas - ir por todo o mundo, pregando o evangelho (Mt 28.18-20; At 1.8). Tal como Jonas, muitos crentes pouco se interessam pela obra missionária.

3. Jonas é jogado ao mar. Jonas estava dormindo na tempestade! Muitos crentes, assim como Jonas, estão desapercebidos das “tempestades” (lutas) que ocorrem ao nosso redor nas regiões celestiais. Hoje, muitos crentes estão adormecidos e despreocupados, enquanto ao seu redor almas preciosas perecem nas tempestades da vida. Não percebemos que tudo tem uma razão. Quando Jonas acordou, logo percebeu a culpa que lhe cabia. Os marinheiros não concordaram com ele, mas para ele estava claro, pois sentia o peso da mão de Deus. Quando acordamos para Deus, o primeiro sentimento que nos vem é percebermos a culpa que pesa sobre nós. Assim este livro de Jonas simboliza a vida cristã: o chamado, a tempestade, a contrição e o louvor são precedentes necessários e fazem parte constante da missão. Deus sabia que Jonas não tinha condições de realizar esta tarefa sem passar por tudo isso. Fazer missão não é apenas a evangelização, mas ao mesmo tempo é o crescer do missionário!

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

A desobediência a Deus pode trazer prejuízos a nós e àqueles que estão próximos.

CONCLUSÃO

Nós aprendemos nessa lição que quando deixamos de buscar a direção de Deus, como fêz Jonas, pra tomar aquela fraca decisão, como Josué, ao receber os gibeonitas, como Davi, ao dar lugar a soberba no seu coração ao contar o povo, como Sara que precipitou-se com Abraão pra gerar um filho da escrava Agar, nada dar certo e as conseqüências vem. O crente que não busca a direção de Deus toma decisões precipitadas; prejudica a si mesmo e aos que estão próximos.

O crente que busca conselhos em outro lugar, como Acazias, que foi tomar conselhos a deuses estranhos, como Saul que foi a uma feiticeira, cometeu pecado de ir em busca de adivinhação, ( nessa época do ano, quanta gente buscando consultar tarõ, búzios, carto-amantes, bola de cristal), no SL 1, diz que bem-aventurado é o varão que não anda segundo o conselho de ímpios.... Agora quando através da oração e do estudo da Palavra o crente é dirigido por Deus, dar tudo certo.

Samuel disse: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes vos ensinarei o caminho bom e direito”. 1Sm 12.23. A falta de oração demonstra a falta de fé e a falta de confiança na Palavra de Deus. Nós oramos para demonstrar nossa fé em Deus, que Ele fará assim como prometeu em Sua Palavra, e que abençoará nossas vidas abundantemente mais do que podemos pedir ou esperar (Ef 3.20). A oração é nosso primeiro meio de ver a obra de Deus na vida de outros. Por ser nosso meio de nos “ligarmos” ao poder de Deus como se nos ligássemos em uma tomada, é nosso meio de derrotar nosso inimigo e seu exército que, por nós mesmos, não teríamos forças para vencer. Por isto, que Deus nos encontre sempre perante Seu trono, pois temos um Sumo Sacerdote no céu que pode se identificar com tudo o que passamos (Hb 4.15,16). Temos Sua promessa de que “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos” (Tg 5.16-18).

APLICAÇÃO PESSOAL

Um dos mais deprimentes sinais na igreja de hoje é a falta de oração tanto individual como em grupo. Poucos crentes apóiam-se na oração para fazer a obra de Deus. Um culto de oração é marcado pelo número irrisório de freqüentadores, só um pequeno número participa. Noites de oração, reuniões de oração nos lares, dias de oração e jejum parecem não ser mais que relíquias cristãs, hoje em dia. Muitos dos nossos familiares e amigos não estão sendo tocados pelo evangelho, porque falta oração pessoal e da igreja. Não deixam de orar “de tudo”, mas perderam o fervor e a expectativa de ver tais pessoas se converterem à Cristo. Podemos definir a ausência de oração como negligência, falta de interesse espiritual ou perda da visão espiritual. Em 1Sm 12.23 o Senhor chama de pecado a falta de oração: Quanto a mim longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós… Falta de oração é desobediência, pois Deus nos ordena que devemos orar sempre e não desanimar. Quando não oramos, fracassamos diante de Deus, pois Ele diz: Pede-me. Falta de oração é pecado. Lembre-se: a oração une a impotência humana à onipotência de Deus. A oração lança-nos do plano natural para o sobrenatural. Nada substituirá o ajoelharmo-nos e começarmos a orar! Samuel Chadwick[1] disse: “A única preocupação do diabo é afastar os santos da oração. Ele nada receia de estudos sem oração, de trabalho sem oração, de religião sem oração. Ri-se do nosso labor, troça da nossa sabedoria, mas treme quando oramos.”

Crendo N’Aquele que é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6), [1] Samuel Chadwick (1860-1932) foi um ministro Metodista Inglês.

BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

- A Oração de Jesus, Hank Hanegraaff, 1ª edição - 2002, Rio de Janeiro, CPAD;

- Stamps, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD;

- Teologia Sistemática De Hodge - Charles Hodge, Hagnos;

- Teologia Sistemática Pentecostal, Stanley M. Horton, CPAD.

Pr. Jairo Teixeira

domingo, 12 de dezembro de 2010










I – INTRODUÇÃO:
• Rm 5:20 – “A GRAÇA DO SENHOR SEMPRE NOS ENCONTRARÁ POBRES E NOS DEIXARÁ DEVEDORES, PORQUANTO SEMPRE TEREMOS UMA DÍVIDA IMPAGÁVEL COM DEUS!”

II – A ORAÇÃO DE UM PECADOR ARREPENDIDO:

• Repreendido por Natã devido ao gravíssimo pecado, Davi não se fez de inocente. De imediato, confessou: “PEQUEI CONTRA O SENHOR” – II Sm 12:13a. Passemos, pois, a estudar e meditar no Salmo 51:
• Esse salmo é uma escada que começa em um poço horrível de lama suja e vai até às alturas de ensolarada alegria, onde brota o cântico do pecador arrependido e perdoado.

• (1) - A SÚPLICA: UM GRITO POR MISERICÓRDIA – Sl 51:1-2 - Davi começou a suplicar a Deus por misericórdia; não procurou desculpas para justificar o seu ato; não pediu inocência, tampouco lançou a culpa sobre outros. Uma vez que sabe que não merece perdão, Davi primeiro roga por misericórdia, com base na bondade divina. De acordo com esta misericórdia, rogou ao Senhor que lhe apagasse as transgressões; ainda implorou que o Senhor lhe lavasse a terrível iniqüidade e o purificasse do horrendo pecado.

• (2) - A CONFISSÃO – Sl 51:3-6 – “EU CONHEÇO AS MINHAS TRANSGRESSÕES” – Amargurado, Davi confessa reconhecer as suas transgressões, pois o seu pecado está continuamente diante de si. Ao mesmo tempo, reconhece a tendência universal para o pecado, mas não se desculpa com base nisso. A profundeza da sua confissão está visível no seu desejo de descobrir o íntimo e o escondido do seu ser. Quando alguém peca, o faz contra Deus, que jamais terá o culpado por inocente – Na 1:3

• (3) - O CLAMOR PELA RESTAURAÇÃO – Sl 51:10-12 – “APAGA AS MINHAS TRANSGRESSÕES” (Sl 51:1, 9); “LAVA-ME” e “PURIFICA-ME” (Sl 51:2, 7); ou “EXPURGA-ME” (Sl 51:7) - Davi não conhecia o poder purificador do sangue de Jesus. Mas sabia que, quando alguém era considerado imundo ou leproso, precisava, de acordo com a lei, passar pela cerimônia de purificação (Lv 14:4; Nm 19:6). Assim, Davi considerava-se tão imundo, que precisava passar por esse processo.
• Davi começa pedindo purificação externa. Purificar com hissopo e lavar estão relacionados com o ritual. Com o pedido de um coração regenerado e um espírito constante renovado, a ênfase passa para a purificação interior.
• Hoje, na Nova Aliança, “o sangue da aspersão”, ou seja, o sangue de Cristo, purifica as nossas consciências das obras mortas e de todo o pecado – Hb 12:24 cf Hb 9:14; 10:2; I Jo 1:7.
• (A) - Ó DEUS, CRIA EM MIM UM CORAÇÃO PURO – Somente aquele que reconhece o seu pecado é que consegue sentir a sujeira deste na alma. Por isso, Davi arrepende-se de sua transgressão e a confessa. O verdadeiro arrependimento faz com que aborreçamos o pecado.
• (B) – NÃO ME LANCES FORA DA TUA PRESENÇA – Desta forma Davi clamou, porque sentia falta da presença de Deus. Sem a presença do Espírito Santo deixamos de ser espirituais e passamos à condição de meras criaturas; deixamos de ser novas criaturas e retornamos à velha natureza.
• (C) – TORNA A DAR-ME A ALEGRIA DA SALVAÇÃO – Davi clama ao Senhor para que lhe restitua a bênção perdida: A alegria da salvação.

III – O PERDÃO DIVINO:
- O perdão dos pecados é uma prerrogativa divina (Sl 130:4; Dn 9:9).
- Os pecados cometidos contra o Senhor, somente Ele tem o poder de perdoar (At 8:22).
- O perdão divino está alicerçado sobre a misericórdia, a bondade e a veracidade de Deus (Ex 33:18-23; 34:6-9).
- O perdão dado por Deus é completo (Sl 51:1, 9; 103:12; Is 38:17; 43:25; Mq 7:19);
- O recebimento desse benefício deve criar o senso de temor em nossos corações (Dt 29:16-20;

II Rs 24:1-4; Jr 5:1-7; Lm 3:41-42).

IV - O QUE ACONTECEU COM NOSSOS PECADOS?
- (1) - FORAM ANIQUILADOS, APAGADOS, DESFEITOS (Is 44:22)
- (2) - FORAM AFASTADOS, REMOVIDOS DE NÓS (Sl 103:12)
- (3) - DEUS OS LANÇOU PARA TRÁS DE SI (Is 38:17)
- (4) - FORAM LANÇADOS NAS PROFUNDEZAS DO MAR (Mq 7:18-19)
- (5) – FORAM ESCONDIDOS COMPLETAMENTE (Jr 5:20)
- (6) - FORAM ESQUECIDOS PARA SEMPRE (Is 43:25; Jr 31:34; Hb 8:12; 10:16-17)
- Cf Apc 7:13-14; 12:11

V – O COMPROMISSO DIANTE DO PERDÃO DIVINO:

• Após sentir-se perdoado, Davi promete a Deus fazer algo que ficara impedido de realizar por causa de sua transgressão:

• (1) – ENSINAR AOS TRANSGRESSORES – Sl 51:13 – Tendo experimentado o que é transgredir a lei divina, o salmista assume o compromisso de levar os transgressores a aprender os caminhos do Senhor, e a se converterem de seus pecados. Este voto de testemunhas aos outros dá evidências do perdão recebido por Davi e sua natureza modificada.
• (2) – UM PARÊNTESE DE TEMOR – Sl 51:14 – Atingido pelo medo de voltar a pecar, Davi abre um parêntese na sua oração e pede a Deus que o livre dos crimes de sangue. Está claro que a morte de Urias continuava a ferir-lhe a consciência.
• (3) – LOUVOR A DEUS – Sl 51:15 – Davi pediu a Deus que abrisse os seus lábios para que a sua boca pudesse entoar louvores ao Senhor.

VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
• Quando um servo de Deus cai, principalmente em se tratando de um líder, o diabo, os demônios e todo inferno festejam. Entretanto, quando um filho de Deus se arrepende sinceramente, o Senhor estende sobre ele o manto do perdão, havendo grande alegria no céu. O arrependimento nos leva ao perdão de Deus. Nem o adultério, nem assassinato ou qualquer outro tipo de pecado estão acima da misericórdia divina.

domingo, 28 de novembro de 2010

Lição 9: A oração e a vontade de Deus

Lição 9: A oração e a vontade de Deus
28 de novembro de 2010

Pr. Jairo Teixeira, comentarista da Lição Bíblica da CPAD Comentário da lição bíblica para o fim de semana
LEITURA EM CLASSE - João 14.13-17; 15.7; 1 João 5.14,15

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje estaremos estudando sobre a ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS. Você sabia que Deus só responde as nossas orações quando elas estão de acordo com a sua vontade? Eis os motivos de ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS POR DEUS e o segredo de ORAÇÕES ATENDIDAS POR DEUS.

Orações não respondidas é, de fato, uma frustração para o crente. Como entender o que faz que uma oração não seja respondida? O apóstolo João descreve que a resposta à oração está ligada ao relacionamento da “confiança que temos para com ele [Deus]” com a vontade soberana dEle: “E esta é a confiança que temos nele: que se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.15). Há quatro elementos importantes para uma oração eficaz. São eles:

1. Orar com o coração limpo do pecado. […] “Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18). A Bíblia fala da oração como sendo uma conversa do filho com o Pai celestial e, enfaticamente, fala da oração dos santos, o que é uma referência às pessoas que se relacionam com Deus de modo digno da sua onisciência. Se, ao contrário, a pessoa ora a Deus com o coração cheio de pecados, sem arrependimentos e sem temor, faz simplesmente o papel de hipócrita; e, para o hipócrita, não há promessa na Bíblia. Pode ser ainda o comportamento de quem abusa da misericórdia de Deus e escarnece da sua santidade. É bom orar como filho obediente.

2. Orar com fé. É o apostolo Tiago que ensina. Ele diz que devemos pedir com fé e em nada duvidando, pois, conforme acrescenta, “o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento. Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa” (Tg 1.6,7). Tudo o que recebemos de Deus é tão-somente pela fé. Está escrito: “Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6). A Bíblia tanto fala da fidelidade e da infalibilidade de Deus, como relata em numerosos detalhes as muitíssimas vezes em que Deus tem atendido aos que o buscam com fé. É para confiarmos inteiramente em Deus. Duvidar das suas promessas, tanto nos prejudica como o ofende, pois Ele a tantos tem feito tanto, que merece ser invocado com segura fé.

3. Orar segundo a vontade de Deus. Diz o apóstolo Paulo que “a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita” (Rm 12.2). Também está escrito: “Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação” (1 Ts 4.3). E ainda: “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2.3,4). O apóstolo João afirma: “Se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (1 Jo 5.14). O que estamos estudando são declarações dos santos apóstolos. Veja agora o que o próprio Senhor Jesus diz acerca da vontade de Deus: “Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade; e, sim, a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: Que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.38-40). É muito boa a vontade de Deus!

4. Orar com perseverança. O inconstante nada alcança, qualquer que seja a atividade na vida. Enquanto isso, a perseverança, tudo alcança. A oração eficaz deve ter o caráter de uma batalha ordenada como propósito seguro de vencer; e quem luta ao lado do Senhor de tudo e de todos deve orar, com certeza de ser mais do que vencedor. E esta é a divisa de todos os que têm perseverado diante de Deus em oração, não aceitando nenhuma derrota, nenhum fracasso. Conserve limpo o seu coração, ore com fé, peça segundo a vontade de Deus; persevere e vença, pois a sua perseverança e vitória com certeza glorificarão a Deus!

1. A ORAÇÃO SÓ É EFICAZ PARA QUEM PERMANECE EM CRISTO

* O Senhor não responde oração que é contrária a sua glória - João 14.13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. * O Senhor condiciona toda petição a autoridade do seu nome - João 14.14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei. * O Senhor exige unidade com Ele através da nossa comunhão - João 14.15 Se me amais, guardareis os meus mandamentos. ]

2. A ORAÇÃO SÓ É OUVIDA QUANDO HÁ OBEDIÊNCIA ESPIRITUAL

* Creia que é o Espírito Santo o pleiteador das nossas causas - João 14.16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, Romanos 8.26 E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

* Saiba que o Espírito Santo opera em quem busca conhece-lo - João 14.17a… o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece; * Entenda que o agir do Espírito Santo requer vida santificada - João 14.17b…vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós.

3. A ORAÇÃO SÓ É ATENDIDA QUANDO É FEITA CORRETAMENTE

* É preciso entender que Deus quer uma postura sincera - I João 5.14 E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. Tiago 4.3 Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.

CONCLUSÃO

Prezado professor, aluno,amado irmão, é importante ressaltar a importância de termos uma vida de Santidade, Fé, Perseverança e no centro de Sua vontade. Deus é soberano e dotou o ser humano de livre arbítrio. Para uma manutenção da vida com o Eterno é fundamental seguir o conselhos bíblicos. - I João 5.15 E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, Salmos 51.17 Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.

* É preciso entender que Deus ouve quem é movido por fé - I João 5.15…b estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. Hebreus 11.6 Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.Mantemos uma vida de oração e mais eu isso aprendamos a orar como Jesus: “Pai, faça-se a tua vontade!”.

Pr. Jairo Teixeira

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


Apocalipse, 3:20
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo."
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo."Jesus não entra em sua casa sem a sua permissão, Ele bate na porta do seu coração e se você abrir entra e ceia contigo. Mesmo sendo o dono de tudo e o Senhor da vida, ele respeita a sua decisão. Ele sabe que tudo que é forçado ou obrigado não traz alegria, não traz uma escolha própria e nem glorifica a Deus. Dar a oportunidade de escolher o que queremos é amar ao próximo, mandamento que ele mesmo nos ensinou. Querer Jesus como Senhor e Salvador é uma escolha. Abrir a porta e cear com Ele é uma atitude que eu escolho. Cear obrigado é fazer algo que não quero e não vejo a hora de acabar. Jesus ama você e sabe que antes de cear contigo ele deve bater a porta. Jesus nunca pula a janela do seu coração porque quem entra pela janela é ladrão e ele não quer roubar o seu direito. O momento de cear com Cristo deve ser esperado como uma grande festa e não um velório.Se você não tem vontade de estar na casa do Senhor, de louvar o seu nome e glorificá-lo – algo está errado!O ato de amar a Deus deve ser espontâneo. Pense nisso...Falando em amor, deixo aqui uma das passagens bíblicas que expressa bem o ato de amar. I Corintios 131 - Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine.2 - E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.3 - E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.4 - O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,5 - não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;6 - não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;7 - tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.8 - O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;9 - porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos;10 - mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado.11 - Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.12 - Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido.13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor.














LIÇÃO 8: A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO .


– INTRODUÇÃO:

• Jesus, o Filho de Deus, no fim e no maior grau do Seu ministério terrestre, na véspera de Seu próprio sacrifício, levantou os olhos e falava com Seu Pai. É um dos acontecimentos mais maravilhosos da Bíblia. Nesta oração o Senhor apresentou ao Pai a Sua obra completa e orou acerca dos acontecimentos futuros: A segurança e o destino glorioso dos Seus. Sua oração abrange a luta e as necessidades dos remidos na vida de hoje. JESUS, É O NOSSO INTERCESSOR!

I. ORAÇÃO POR UMA VIDA DE COMUNHÃO COM O PAI

Relacionamento com Deus (Jo 17.2,3). Relacionamento é correspondência, trato amistoso, ou convivência, relações íntimas com alguém. Relacionamento com Deus quer dizer convivência com Ele. É trato diário com o Senhor, tornando-se familiar essa relação de amizade (Sl 25.14 e Nm 12.5-8). A vida consiste na comunhão com Deus ‘que nos criou para Ele mesmo, de modo que nossas almas não descansam até que descansem nEle’, como disse Agostinho. Conhecer a Deus, como freqüentemente nas Escrituras, significa mais do que uma percepção intelectual; envolve afeição e compromisso também. Ao colocar-se junto com o Pai como fonte de vida eterna, Cristo afirma a sua própria divindade. “Ó que todos os crentes tivessem como prioridade cada vez maior responder essa pergunta! Que eles se juntassem àqueles na história da igreja que se aprofundaram em seu relacionamento com Deus!


Meditação e prática da Palavra de Deus (Jo 17.6). “Habite , ricamente em vós a Palavra de Cristo”. (Cl 3.16). Como vimos, não é exagero ler demais a Palavra de Deus, mas sim uma necessidade. Ler a Bíblia, absorver a Bíblia, ingerir a Palavra é uma ordem de Deus para nós. Sem a Palavra não há relacionamento com Deus. Nela encontramos o próprio Deus, encontramos o nosso começo com Cristo, salvação. Com ela alimentamos o nosso relacionamento com Deus que deve ser forte e constante. Com ela haverá quebrantamento, regozijo e emoções sensibilizadas pelo Espírito Santo. A Palavra é instrumento de restauração, de libertação, de cura para nossa alma doente. É à base de tudo. Ela fortalece o espírito, conforta a nossa alma, fortalece a personalidade por dentro até Cristo fluir. A Palavra não pode ser apartada do tratamento interior que o Espírito Santo faz e quer fazer em cada crente e que dura à vida inteira. Ela é remédio para nossa alma marcada pelo pecado. Ela gera paz, poder, prosperidade, alegria saúde, força, vitória (Js 1.6-8, Pv 4.20-23). A ordem de Deus para Josué foi ser forte, corajoso para herdar a terra, mas apresentou o meio para essa conquista – fazer e não desviar da Palavra para que fosse bem sucedido. E continuou: Falar constantemente, Meditar e Fazer o que a Lei ordenava para fazer Prosperar o Seu Caminho. A nossa alma tem sede da Palavra, e ela deverá ocupar lugar central na vida da cada crente se quiser vitória. O grande problema de muitos crentes é desprezar a Palavra, se empobrecendo espiritualmente e até sendo ponto de interrogação quanto a sua vida cristã. Também o desvalor pela Palavra abre um espaço enorme para Satanás atacar, agir em nossa vida. Qual é a sua brecha? Tem fraquejado? Ler a Palavra devagar, meditando, examinando (João 5:39), extraindo o seu ensino, anotando, descobrindo verdades ocultas para você. Isso significa alimentar-se da Palavra de Deus, relacionar-se com Ele. Quer ter uma vida de vitória, ALIMENTE DA PALAVRA.


II. ORAÇÃO POR PERSEVERANÇA, ALEGRIA E LIVRAMENTO


1. Perseverança (Jo 17.11,12). Todo cristão deseja ter a certeza da salvação, ou seja: a certeza de que, quando Cristo voltar ou a morte chegar, esse cristão irá estar com o Senhor, no céu (Fp 1.23; 2Co 5.8). João ao escrever sua primeira epístola esclarece-nos que o povo de Deus pode ter esta certeza (1Jo 5.13); ele declara que seu propósito ao escrever esta epístola é prover ao povo de Deus o ensino bíblico sobre a certeza da salvação. Temos a certeza da vida eterna quando cremos “no nome do Filho de Deus” (5.13; cf. 4.15; 5.1, 5). Não há vida eterna, nem certeza da salvação, sem uma fé inabalável em Jesus Cristo; fé esta que o confessa como o Filho de Deus, enviado como Senhor e Salvador nosso.


2. Alegria (Jo 17.13). O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, meditando na graça do Senhor, sua presença e promessa. A alegria é parte integrante da nossa salvação em Cristo. É paz e prazer interiores em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e na bênção que flui de nosso relacionamento com Eles (cf. 2Co 13.14). Os ensinos bíblicos a respeito da alegria incluem a alegria associada à salvação que Deus concede em Cristo (1Pe 1.3-6; cf. Sl 5.11; 9.2; Is 35.10) com a Palavra de Deus (Jr 15.16; cf. Sl 119.14). A alegria flui de Deus como um dos aspectos do fruto do Espírito (Sl 16.11; Rm 15.13; Gl 5.22). Logo, ela não nos vem automaticamente. Nós a experimentamos somente à medida que permanecemos em Cristo (Jo 15.1-11). Nossa alegria se torna maior quando o Espírito Santo nos transmite um profundo senso da presença e do contato com Deus em nossa vida (cf. Jo 14.15-21). Jesus ensinou que a plenitude da alegria está intimamente ligada à nossa permanência na sua Palavra, à obediência aos seus mandamentos (Jo 15.7,10,11) e à separação do mundo (Jo 17.13-17). A alegria, como deleite na presença de Deus e nas bênçãos da redenção, não pode ser destruída pela dor, pelo sofrimento, pela fraqueza nem por circunstâncias difíceis (Mt 5.12; At 16.23-25; 2 Co 12.9).

III. ORAÇÃO POR SANTIDADE, UNIDADE E FRUTOS ESPIRITUAIS


1. Santidade (Jo 17.17,19). Deus é santo, e as qualidades de Deus devem ser as qualidades do seu povo. A idéia principal de santidade é a separação dos modos ímpios do mundo e dedicação a Deus, por amor, para o seu serviço e adoração. Ser santo é estar separado do pecado e consagrado a Deus. É ficar perto de Deus, ser semelhante a Ele, e, de todo o coração, buscar sua presença, sua justiça e a sua comunhão. Acima de todas as coisas, a santidade é a prioridade de Deus para os seus seguidores (Ef 4.21-24). A santidade foi o propósito de Deus para seu povo quando Ele planejou sua salvação em Cristo (Ef 1.4). A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele veio a esta terra (Mt 1.21; 1 Co 1.2,30). A santidade foi o propósito de Cristo para seu povo quando Ele se entregou por eles na cruz (Ef 5.25-27). A santidade é o propósito de Deus, ao fazer de nós novas criaturas e nos conceder o Espírito Santo (Rm 8.2-15; Gl 5.16-25, Ef 2.10). Sem santidade, ninguém poderá ser útil a Deus (2 Tm 2.20,21). Sem santidade, ninguém terá intimidade nem comunhão com Deus (Sl 15.1,2). Sem santidade, ninguém verá o Senhor. Lv 11.44 apresenta as instruções no tocante ao alimento puro e impuro (i.e., apropriado e impróprio) dadas, segundo parece, por motivos de saúde; mas também são padrões para ajudar Israel a permanecer como um povo separado da sociedade ímpia ao seu derredor (cf. Dt 14.1,2). Essas instruções sobre alimentos já não são obrigatórias para o crente do NT, posto que Cristo cumpriu o significado e o propósito delas (cf. Mt 5.17; 15.1-20; At 10.14,15; Cl 2.16; 1 Tm 4.3). Contudo, os princípios inerentes nessas instruções continuam válidos hoje.


Unidade (Jo 17.21,22).

2. A união em favor da qual Jesus orou não era a união de igrejas e organizações, mas a espiritual, baseada na permanência em Cristo (v. 23); amor a Cristo (v. 26); separação do mundo (vv. 14-16); santificação na verdade (vv. 17-19); receber a verdade da Palavra e crer nela (vv. 6,8,17); obediência à Palavra (v. 6); e o desejo de levar a salvação aos perdidos (vv. 21,23). Faltando algum desses fatores, não pode haver a verdadeira unidade que Jesus pediu em oração. Jesus não ora para que seus seguidores "se tornem um", mas para que "sejam um". Trata-se do subjuntivo presente[3] e significa "continuamente ser um". União essa que se baseia no relacionamento que todos eles têm com o Pai e o Filho, e na mesma atitude basilar que têm para com o mundo, a Palavra e a necessidade de alcançar os perdidos (cf. 1 Jo 1.7).

3. Frutificação espiritual (Jo 17.18).

Quando uma pessoa crê em Cristo e recebe o seu perdão, recebe a vida eterna e o poder de estar ou permanecer n’Ele. Tendo esse poder, o crente precisa aceitar sua responsabilidade quanto à salvação e permanecer em Cristo. Assim como a vara só tem vida enquanto a vida da videira flui na vara, o crente tem a vida de Cristo somente enquanto esta vida flui nele pela sua permanência em Cristo. A palavra grega aqui é meno, que significa "continuar", "permanecer", "ficar", "habitar". As condições mediante as quais permanecemos em Cristo são:
a. conservar a Palavra de Deus continuamente em nosso coração e mente, tendo-a como o guia das nossas ações;
b. cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com Cristo, a fim de obtermos dEle forças e graça;
c. obedecer aos seus mandamentos e permanecer no seu amor e amar uns aos outros;
d. conservar nossa vida limpa, mediante a Palavra, resistindo a todo pecado, ao mesmo tempo submetendo-nos à orientação do Espírito Santo (v. 3; 17.17; Rm 8.14; Gl 5.16-18; Ef 5.26; 1 Pe 1.22). BEP, nota Jo 15.4

CONCLUSÃO:

Na oração sacerdotal de Jesus, Ele intercedeu ao Pai pela santidade, unidade e frutificação espiritual de sua Igreja.

Na oração sacerdotal o Senhor Jesus depois de haver orado pelos discípulos que já criam e caminhavam com Ele, orou também por todos aqueles que ainda haveriam de vir a crer n´Ele através da pregação da Palavra. Ele orou ao Pai rogando por nós, muitos anos antes de nascermos, e antes que viéssemos a abraçar a fé. Ele não rogou por todas as pessoas do mundo, como está escrito no verso 17:9, mas sim por todos aqueles que pelo Pai lhe foram dados (Jo 17.6 e 9); pelos que já criam, e pelos que ainda viriam a crer. Ele rogou por todos os que Ele de antemão conheceu na Sua Onisciência! Ele rogou por nós!

sábado, 13 de novembro de 2010

LIÇÃO DE DOMINGO

Lição 7 - A Oração da Igreja e o Trabalho do Espírito Santo
13 de novembro de 2010 às 10h00
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Pr. Jairo Teixeira, comentarista da Lição Bíblica da CPAD Comentário da lição bíblica pelo Pr. Jairo Teixeira
Texto Áureo: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” (At 2.42).

Leitura Bíblica em Classe - Atos 1.12, 14; 2.4, 38, 40, 41; 4.32

INTRODUÇÃO

Hoje veremos que a historia da Igreja Primitiva foi pontilhada de sinais e maravilhas, porque havia Oração e o Trabalho do Espírito Santo sempre presente. É uma tríde que considero inseparável, A Oração, a Igreja e o Espírito Santo. Foi assim no princípio e sempre será. Não há Igreja poderosa sem Oração, nem haverá ministério vitorioso e operante em a atuação do Espírito Santo.

AS OPERAÇÕES DO ESPÍRITO SANTO NA IGREJA QUE ORA

1. ELE TRABALHA PARA A IGREJA CONTINUAR A OBRA DE CRISTO

Seu propósito é equipar os santos para a grande comissão - Atos 1.8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

Seu propósito é motivar os santos a cumprir a grande comissão - Lucas 24.49 E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder.

Seu propósito é conduzir os santos na obra da grande comissão - Atos 13.2 E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

2. ELE DERRAMA PODER SOBRE OS QUE PERSEVERAM EM BUSCAR

Pela oração somos motivados a exercitar nossa espiritualidade - Atos 1.14 Todos estes perseveravam unanimemente em oração e súplicas, com as mulheres, e Maria, mãe de

Jesus, e com seus irmãos.

Pela oração alcançamos a efusão prometida e dádivas espirituais - Atos 2.4 E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

Pela oração somos revestidos a pregar a palavra com ousadia - Atos 2.38 E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.

3. ELE CAPACITA A TODOS QUE SE DISPÕE PELA CAUSA DE CRISTO

A oração é um meio de buscar ousadia para levar almas a Cristo - Atos 2.40 E com muitas outras palavras isto

A Oração na Vida da Igreja:

A expansão do Evangelho está diretamente interligada à vida de oração da Igreja do Primeiro Século. A ordem expressa aos discípulos para “que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do pai”, resultou num estado de espera cuja característica principal foi o cultivo da oração (At 1.13,14,24,25): “perseveravam unanimemente em oração e súplicas”.

No dia de Pentecoste é possível ver o resultado dessa perseverança. Todos estavam reunidos unânimes em vários cultos semanais buscando a Deus e aguardando a promessa. “E, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados” (At 2.2), enchendo as pessoas que adoravam o Eterno na casa em que estavam.

O poder vivificante de Deus espalhou-se pela terra a exemplo da criação, quando o Santo Espírito do Senhor pairava sobre as águas (Gn 1.2). A promessa chegara a partir de pessoas simples que buscavam a Deus em oração crendo na promessa do Cristo. [1]

Em Atos 2.4, os crentes foram cheios do Espírito Santo. É importante notar que o termo “cheio do Espírito Santo” é um recurso linguístico usado por Lucas para se referir literalmente a expressão usada por Jesus Cristo em Atos 1.5: “mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias” [2]. O cumprimento em Atos 2.4, “e todos foram cheios do Espírito Santo”, é o desdobramento da promessa anunciada em Atos 1.5. Neste caso, em Atos, as expressões “batismo no Espírito Santo” e “Cheios do Espírito Santo” são sinônimas. [3]

O pentecoste de Atos 2 é “um paradigma padrão”. Ele reflete um exemplo padronizado que estará presente em derramamentos posteriores ao longo do livro dos Atos dos Apóstolos, testificava e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.

A oração é um meio de receber unção para proclamar a salvação - Atos 2. 41 De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e, naquele dia, agregaram-se quase três mil almas.

A oração é um meio de preparação para o êxito em nossas missões - Atos 4. 32 E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.

CONCLUSÃO

Por isso, prezado professor, fale ao seu aluno da atualidade do batismo no Espírito Santo. Deus quer encher seu povo, mexer com a estrutura de seu caráter, impregnar a ética cristã em sua vida. Sem dúvida que a oração é um bom começo para essa mudança!

Que Deus possa despertar a igreja desses últimos dias, a voltar a orar como nos dias primórdios, assim o Espírito Santo vai operar mais e mais e o Nome de Jesus será glorificado.

Referências:

[1] PEARMAN, Myer. Atos: E a Igreja se Fez Missões. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.

20.

[2] Aqui o evangelista Lucas reproduz exatamente as palavras de Jesus.

[3] HORTON, Stanley M. O que a Bíblia Diz sobre o Espírito Santo. 4. ed. Rio de

Janeiro: CPAD, 1995, p. 154,55.

[4] PALMA, Anthony. O Batismo no Espírito Santo e com Fogo: Os Fundamentos

Bíblicos e a Atualidade da Doutrina Pentecostal. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p.

28.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lição 6 - A importância da oração na vida do crente

Lição 6 - A importância da oração na vida do crente
06 de novembro de 2010
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Pr. Jairo Teixeira Comentário da lição bíblica para o fim de semana
Leitura: FL 4.4-9

INTRODUÇÃO

Na Antiga Aliança, no segundo compartimento do tabernáculo, estava o santuário interior chamado o Santo dos Santos, que simbolizava a presença de Deus. O sumo sacerdote era rigorosamente proibido de entrar no Santo dos Santos mais que uma vez por ano. O Espírito Santo ensinava que, sob o antigo concerto, o acesso livre à presença de Deus ainda não estava franqueado, porque estreita comunhão com Ele só poderia existir somente depois de a consciência da pessoa ter sido purificada com perfeição.

Essa purificação foi obtida quando Cristo morreu como sacrifício eterno pelo pecado. Na Nova Aliança, firmada pelo sangue de Cristo, este acesso está franqueado a todos que se achegam com sinceridade. A oração é o meio que Deus utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele. Esta preciosa dádiva que no passado não havia, não pode ser desperdiçada. O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, meditando na graça do Senhor, sua presença e promessas. “Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madrugada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava levando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: “Planeja os teus negócios se for possível, para passares duas a três horas, todos os dias, não só em adoração a Deus, mas orando em secreto” (Heróis da Fé. Vinte homens extraordinários que incendiaram o mundo.

A oração está entre as mais antigas práticas da humanidade, o que faz dela algo elementar e intuitivo. A oração é a expressão mais íntima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. De todas as criaturas de Deus, somente os seres humanos oram; a oração é estritamente pessoal. Ela é um dom de Deus para nós, o nosso elo com o Criador. A compreensão da natureza da oração e de sua importância para nos tonarmos representantes efetivos de Cristo é de caráter indispensável para cada servo de Deus.

I - DEFININDO A ORAÇÃO

Oração (Heb. Tefilah, gr. proseuchomai, e do latim oratiomen)- Segundo o Dicionário Teológico de Claudionor Corrêa de Andrade, oração é uma “prece dirigida pelo homem ao seu Criador com o objetivo de: 1) Adora-lo como Criador e Senhor de tudo quanto existe; 2) Pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas; 3) Agradecer-lhe pelos favores imerecidos; 4) Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele; Colocar-se à disposição de seu reino”. Em síntese, podemos dizer que a oração é o meio de comunicação com Deus.

II - A ORAÇÃO COMEÇA COM A CONVERSÃO

Podemos afirmar que, ao passo que iniciamos a vida cristã, também começamos a orar. Quando o pecador sente a amorosa chamada de Deus (Pv 23.26), ele aproxima-se de Deus e pede-lhe perdão de seus pecados (Sl 32.5; Jr 33.8), o que constitui sua primeira oração, ele é perdoado, e experimenta a verdadeira conversão (Is 55.3). Neste momento, o Espírito Santo estabelece morada nele (Rm 8.9; I Co 6.19), o qual passa a sentir o intenso desejo de orar: “…derramarei o Espírito de graça e de súplicas…” (Zc 12.10). A partir de então, o ente divino que habita no crente faz com que ele sinta suas fraquezas e passe a viver uma vida de oração.

III - PORQUE DEVEMOS ORAR?

O cristão deve entender que a oração, assim como a leitura da Palavra, é algo indispensável ao seu desenvolvimento espiritual. É como a alimentação de uma criança, que determinará sua estatura, sua saúde, atividade mental, et,. Se a criança tem uma alimentação deficiente, ela terá problemas de raquitismo, baixa imunidade, anemia, etc. Seguem três respostas:

1. POR RECONHECER O VALOR DA ORAÇÃO(FL 4.4-9; Mt 26.41)

2. PARA DESFRUTAR DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO (Rm 8.26 )

3. PARA CHEGAR-SE AO TRONO DE DEUS (Hb 4.16)

4. PARA MANTER UM RELACIONAMENTO DE AMOR COM DEUS (Pv 8.17)

A oração é questão de amor!

Chegar a uma teologia ou compreensão básica da oração deveria ser uma das principais prioridades de todo crente. Um estudo dos exemplos bíblicos de oração eficaz, também reveste-se de vital importância. Mas enquanto o crente não se engaja verdadeiramente na oração, de maneira prática e significativa, a teologia e o estudo são de valor limitado. A oração não é respondida por que um crente sabe como ela funciona, mas porque conhece pessoalmente aqueEle a quem as orações são dirigidas.

Antes de qualquer coisa, a oração é questão de amor. Não se trata de encontrar os métodos, as técnicas ou os procedimentos certos para persuadir a Deus a fazer aquilo que desejamos. A mais elevada forma de oração é a relação de amor entre dois corações (o do crente e o de Deus), que batem como se fosse um. Andar com Deus na mais doce comunhão da oração é uma relação contínua. É certo que Deus ouve o clamor cheio de pânico, pedindo ajuda e livramento do desastre ou da calamidade. Mas livrar o crente da tribulação, a fim de que ele possa voltar à sua rotina apática, não é propósito de Deus ao responder às orações. As aflições podem ser a maneira dEle dizer: “Venha a mim. Eu amo você, e desejo ter um recíproco e contínuo relacionamento de amor com você”.

-Mas como é que alguém desenvolve esse amor que forma o alicerce de uma vida de oração eficaz? A pergunta mostra-se especialmente pertinente em se tratando do bem-estar material e das questões relacionadas aos dias de hoje. Os cuidados e os confortos da vida atraem o afeto humano a tudo, menos a Deus. E nem deve esse relacionamento de amor, que almeja a comunhão divina como o próprio Deus, vir apenas para fazer pedidos. Antes, deve ser nutrido e cultivado até chegar à maturidade. Começa com a prática regular das várias disciplinas da oração e cresce, com fiel persistência, até chegar a um belo relacionamento de amor com o Pai celeste. As orações são respondidas quando são enviadas ao céu por meio da linha do amor. É inteiramente inconcebível que um crente comum possa ser identificado com um crente cheio do Espírito, pentecostal ou carismático, sem ter um estilo de vida no qual a oração eficaz desempenhe um papel importante.

Seria tolice edificar os fundamentos de uma obra sem erigir uma construção em cima. Portanto, a busca da teologia e de exemplos bíblicos de orações respondidas são inúteis, a menos que uma prática diária de comunhão em oração seja edificada sobre esse alicerce.

O crente sério deve sempre estar consciente da proximidade de um Deus pessoal, que deseja comunicar-se com seus filhos. E quando a mente e o coração estão livres dos cuidados deste mundo, que ocupam grande parte das horas em que estamos acordados, naturalmente nos voltamos àquEle com quem a comunhão é agradabilíssima.

Reflexão: “Não há nenhum mandamento neo-testamentário que requeira um número diário de orações ou um horário preestabelecido para essas orações. Cada crente, por sua própria iniciativa, deveria determinar e traçar um hábito pessoal de oração, pois sem isso é quase impossível que seja desenvolvida uma vida de oração eficaz”.

Referências

-Orlando S. Boyer. Biografias cristãs. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 15ª Edição – 1999.

-Texto extraído da obra Teologia Bíblica da Oração, Rio de Janeiro: CPAD.

Pr. Jairo Teixeira
Líder da igreja em Matriz de Camaragibe-AL

sábado, 30 de outubro de 2010















I. INTRODUÇÃO


Na lição de hoje, estudaremos a respeito da oração mais conhecida de todos os tempos: a Oração do Pai Nosso. Para ensinar os discípulos a orar, Jesus proferiu esta conhecida oração (Mt 6.9-13). Esse modelo de oração é singular pela sua simplicidade e adequado pela sua objetividade e propósito; é um modelo que serve aos crentes. Com esta oração modelo, Cristo indicou áreas de interesse que devem constar da nossa oração. Esta oração contém seis petições: três dizem respeito à santidade e à vontade de Deus e três dizem respeito às nossas necessidades pessoais. A brevidade desta oração não significa que devemos ser breves quando oramos. Às vezes, Cristo orava a noite inteira (Lc 6.12).


• II - A ORAÇÃO DEVE SER INERENTE AO CRENTE


1. Aprendendo a orar com o Mestre. O maior exemplo de oração. Constantemente, Jesus procurava estar a sós em oração com o Pai, principalmente nos momentos de grandes decisões. Sendo Ele o Filho de Deus, cujos atributos divinos lhe assegurava o direito de agir sobrenaturalmente, poderia dispensar a oração como prática regular de sua vida. No entanto, ao assumir a forma humana, esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade e assumiu plenamente a natureza humana (Fp 2.5-8) experimentado todas as circunstancias inerentes à vida humana, inclusive a tentação (Hb 4.15). Isto significa que o Senhor dependeu tanto da oração como qualquer outra pessoa que se comprometa a servir com inteireza de coração a Deus.

A oração foi o instrumento pelo qual Cristo suportou as afrontas, por ela, não deu lugar ao pecado, por ela, tomou o peso da cruz e venceu o maligno (Mt 26.36-46). Os evangelhos registram a vida de oração do Mestre: Depois de passar uma noite em oração, Jesus escolheu os doze para serem seus apóstolos. Se Jesus, o perfeito Filho de Deus, passou uma noite toda em oração ao Pai, para tomar uma importante decisão, quanto mais nós, com nossas fraquezas e nossos fracassos, precisamos orar muito e cultivar uma íntima comunhão com nosso Pai celestial.

A oração modelo registrada em Mt 6.9-13, não é simplesmente uma fórmula para ser repetida como uma reza ou um mantra, a menos que o Mestre não tivesse condenado ‘as vãs repetições’ dos gentios. Seria incongruente. O seu propósito é revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Finalmente, ela não é uma oração universal, para toda a humanidade, mas destina-se exclusivamente àqueles que podem reconhecer a Deus como Pai, por meio da fé em Cristo Jesus.


2. Os discípulos já conheciam a respeito da oração? O Salmo 55.17 registra a busca perseverante de Davi em oração (de tarde, e de manhã, e ao meio-dia), os judeus tinham um horário determinado para as orações: de manhã (as 9h), à tarde (as 15h) e à noite (no pôr do sol).
O apóstolo Paulo nos exortou a levar todas as nossas ansiedades a Deus em oração, com a promessa de que, assim, a paz de Deus guardará nossos corações e mentes (ver Fp 4.7).



É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora; é sinceridade somente se sair do íntimo do coração. Os hipócritas... se comprazem em orar em pé nas sinagogas (v. 5).


3. A oração era algo habitual para Jesus e seus discípulos. Lucas ressalta mais do que os outros Evangelhos a prática da oração na vida e na obra de Jesus.
Quando o Espírito Santo desceu sobre Jesus no Jordão, Ele estava orando (Lc 3.21); em certas ocasiões, afastava-se das multidões para orar (Lc 5.16), e passou a noite em oração antes de escolher os doze apóstolos (Lc 6.12). Ficou orando em particular antes de fazer uma pergunta importante aos seus discípulos (Lc 9.18); por ocasião da sua transfiguração, Ele subiu ao monte a orar (Lc 9.28); sua transfiguração ocorreu estando Ele orando (v.29); e estava ele a orar antes de ensinar aos discípulos a chamada Oração do Senhor (Lc 11.1). No Getsêmani, Ele orava mais intensamente (Lc 22.44); na cruz, orou pelos outros (Lc 23.34); e suas últimas palavras antes de morrer foram uma oração (Lc 23.46). . O empenho constante de Jesus era levar seus seguidores a reconhecerem a necessidade de estarem continuamente em oração, para cumprirem a vontade de Deus nas suas vidas.

A oração-modelo ensina reconhecer a Deus como Pai; expressar sua soberania, santidade e dependência plena do Eterno.


III. DECORRÊNCIAS PRÁTICAS DA ORAÇÃO-MODELO


1. “O pão nosso de cada dia”: A terceira petição do modelo de oração diz: ‘O pão nosso de cada dia dá-nos hoje’; é, provavelmente, a petição mais conhecida, na mais conhecida das orações. Deus dá através de seu mundo natural criado. Desde o tempo de Noé, Deus tem prometido ‘...não deixará de haver sementeira e ceifa...’ (Gn 8.22). O crente sabe e reconhece sua dependência de Deus, é Ele quem dá a capacidade para ganhar, a possibilidade de germinação e o crescimento das plantações, ainda que possamos trabalhar com nossas mãos (Ef 4.28), entendemos que nosso trabalho não apaga a realidade da dádiva de Deus. ‘Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo’ (Tg 4.13-17). O Israel antigo recebia o maná diariamente. Isto era para humilhá-los e prová-los. Deus queria que eles aprendessem que eram dependentes d’Ele. O crente vive ‘de tudo o que procede da boca do Senhor’ (Dt 8.2,3). Israel fracassou miseravelmente em aprender a lição. Sua descrença e falta de confiança em Deus fizeram com que fossem ignorantes do propósito de Deus. Ouçam o ponto de vista deles sobre o propósito de Deus. ‘E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa?’ (Nm 14.3). Se eles tivessem reconhecido e apreciado o cuidado diário de Deus, não teriam deixado de entender a meta final de Deus. Uma realidade em nossa vida é o perigo da abundância de boas coisas que nos faz deixar de apreciar o cuidado diário de Deus. Tornamo-nos crentes mimados. Sim, é pelo pão diário que oramos, porque é pela graça de Deus que comemos e vivemos cada dia. Entendendo nossa total dependência de Deus, estamos contentes ‘tendo sustento e com que nos vestir’ (1Tm 6.8).



CONCLUSÃO:


Embora a oração não possa ser reduzida a uma fórmula, certos elementos básicos devem ser incluídos em nossa comunicação com Deus.

Estes elementos formam o acróstico: "CASA". Ou seja:

• "C" – Confissão - Quando a nossa disciplina para orar começa com adoração, o Espírito Santo tem a oportunidade para revelar qualquer pecado em nossas vidas que necessita ser confessado.

• "A" – Adoração - Adorar a Deus é cultua-Lo, louva-Lo, honra-Lo e exalta-lo em nosso coração, mente e lábios.

• "S" – Súplica - Inclui a petição pelas nossas próprias necessidades e intercessão pelos outros.


Oremos para que o nosso interior possa ser sempre renovado, sempre sensível e fortalecido pelo Espírito Santo. Oremos pelos outros: cônjuges, filhos, pais, vizinhos e amigos, nossa nação e autoridades. Oremos pela salvação das pessoas, por uma oportunidade diária de levar outros a Cristo e pelo cumprimento da Grande Comissão.

• "A" – Agradecimento - Uma atitude de agradecimento a Deus pelo que Ele é, pelas benevolências que gozamos e por pertencermos a Ele, permite-nos reconhecer que Ele controla todas as coisas, não apenas as bênçãos, mas também os problemas e as adversidades. Quando nos aproximamos de Deus com um coração grato, Ele se torna forte em nós.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

SUBSÍDIOS PARA TODAS AS CLASSES DE EBD

Diletos professores,eis os subsídios da cpad para todas as classes da nossa EBD,bons estudos.

JOVENS E ADULTOS
Lição 04
A Oração em o Novo Testamento
Leitura Bíblica: Lucas 24.46,49,52,53; Atos 1.4,5,12,14

Introdução
I. A ORAÇÃO NO INÍCIO DA IGREJA
II. PRINCÍPIOS DA ORAÇÃO CONGREGACIONAL
III. O APÓSTOLO PAULO E A ORAÇÃO
CONCLUSÃO

A PRÁTICA DA ORAÇÃO: UMA NECESSIDADE PARA A IGREJA
Prezado professor, no decorrer da história da Igreja Cristã é possível verificar diversos elementos que marcam a vivência e a intimidade da Igreja com Deus. O elemento em pauta é o desenvolvimento da prática de oração na Igreja ao longo dos anos.
Compreender a oração no desenvolvimento histórico da Igreja, produz ensinamentos edificantes para nossa vida espiritual.
A ocasião da primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, denota a motivação clara (e oriunda diretamente de Jesus, o cabeça da Igreja) da igreja em Jerusalém viver a disciplina de uma vida com a prática da oração .
Sobre o tema em apreço, o Pastor Claudionor de Andrade analisa brevemente a prática da oração nos primórdios da Igreja e avança séculos, mostrando a continuidade do exercício da oração no período medieval e moderno:

A oração jamais se ausentou da Igreja; sem aquela inexistiria esta. Se Jesus foi um exemplo de oração, por que, diferentemente, agiriam seus discípulos e apóstolos? Veja, por exemplo, Paulo. Seja nos Atos dos Apóstolos, seja em suas epístolas, deparamo-nos com o doutor dos gentios endereçando a Deus as mais ferventes orações.
Depois da era apostólica, os pais da igreja, além de suas lides teológicas, consagravam-se à oração. Ignácio, Tertuliano, Ambrósio e Agostinho. O bispo de Hipona escreveu acerca de seu ministério de oração e intercessão: “Eis que dizeis: ‘Venha a nós o vosso reino. E Deus grita: Já vou’ Não tendes medo?”
E os reformadores? Martinho Lutero foi um grande paradigma na intercessão em favor da Igreja de Cristo naqueles períodos da Reforma Protestante. Mais tarde chegaram os avivalistas. John Wesley levantava-se de madrugada para falar com o Pai celeste. E o irmão Finney? Era um gigante na oração. Com o Movimento Pentecostal a Igreja de Cristo desfez-se em orações e súplicas por aqueles que, sem ter esperança de ver Deus, caminhavam para o inferno. Em suas anotações pessoais, Daniel Berg e Gunnar Vingren descrevem suas ricas experiências oriundas de uma vida de profunda oração.

Ao tomarmos conhecimento de como os antigos da fé perseveravam em oração e que tal prática é uma herança dos apóstolos, podemos concluir, parafraseando John Bunyan: Jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração. O hábito da oração deve ser cultivado com perseverança, não duvidando que a oração seja atendida.
O hábito da oração nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele fizer sempre será o melhor .
Deus é um Ser que intervem na causa humana. Ele se fez humano e é conhecedor de todas as nossas fragilidades. O Deus-Homem denota em nós a certeza de que o “Pai Nosso” nos ouvirá, de fato, como um pai que ouve o seu filho.
Portanto, prezado professor, incentive o seu aluno a cultivar o hábito da oração. Mostre a ele que a disposição para orar pode nascer de maneira bem natural. Ensine-o a aquecer o coração com a meditação das Palavras de Cristo, de Paulo ou dos Salmos, por exemplo. Conclua dizendo que após a meditação da Palavra, a exposição de todas as súplicas do coração será eficaz. O hábito da prática de oração é uma necessidade para a sobrevivência espiritual!


Reflexão: “Numa palavra, a oração é a suprema proteção contra o ceticismo que insinua ser o objeto da fé mera ilusão ou uma projeção de nossos anseios na tela do infinito”.

JUVENIS
Lição 04
O Impacto da TV na vida Cristã

Texto Bíblico Efésios 5.1-8; 1 Timóteo 6.3-5,11-14

Televisão, os perigos da exposição excessiva

A influência da televisão atualmente é inegável. Tornando esse fato como ponto de partida, procuro analisar os perigos da exposição excessiva a mídia. A TV está presente e tem exercido influência em muitos lares evangélicos. Não podemos negar essa realidade. O Ateliê Aurora, programa de pós-graduação em educação da Universidade Federal de Santa Catarina, através de um estudo, constatou que assistir televisão é a atividade mais marcante de todos os contextos sociais. A pesquisa foi feita com alunos da rede pública de ensino (escolas localizadas em comunidades carentes) e privada (escolas de elite) de Florianópolis, no centro da cidade e em vila de pescadores. Mesmo com o avanço das tecnologias digitais, a televisão continua ocupando um espaço privilegiado no cotidiano da maioria das famílias brasileiras. Observe o que nos diz Regina de Assim, diretora da Multirio, e Marcus Tavares sobre o alcance da TV:

Num país de dimensões continentais, a TV alcança praticamente todos os municípios (99,84%) e está presente em 91,4% dos domicílios. A influência sobre a constituição das identidades das crianças é, portanto, notória. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2005, divulgados este ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a televisão está presente em 91,4% dos domicílios. O rádio, em 88%. O computador, em 18,6%. O computador com acesso à internet em apenas 13,7% dos domicílios pesquisado.

Antes de adotar uma postura crítica frente ao uso da televisão, é preciso ter consciência de que a mesma não é a única responsável pelo mau comportamento das crianças e jovens. Caso fosse à única vilã bastaria termos uma TV perfeita para vivermos um Éden aqui na Terra. O que acontece é que as crianças e os adolescentes estão se excedendo diante de um veículo de comunicação que tem o poder de manipular o pensamento, as ideias. Pesquisas mostram que as imagens têm o poder de afetar os dois lados do nosso cérebro. Retemos mais informações quando nos são apresentadas por meios audiovisuais. E nem sempre a TV mostra aquilo que é saudável. Observe o que nos diz Regina de Assis, Presidente da MULTIRIO e coordenadora do RIO MÍDIA – Centro Internacional de Referência em Mídias para Crianças e Adolescentes:

Várias pesquisas evidenciam que a produção audiovisual tem o poder de estimular os dois lados do cérebro: o tecido neocortical, responsável pelas funções superiores do raciocínio, tais como a constituição do significado de palavras e ações; e o sistema límbico articulador dos instintos, da intuição, dos desejos, afetos e emoções. O cérebro das crianças é por isso cooptado, com facilidade, pelos programas de TV, que tanto exercem atrações sobre seu raciocínio, quanto sobre seus sentimentos, desejos e afetos.


Os perigos da “telinha”

As Escrituras Sagradas nos advertem: “Não porei coisa má diante dos meus olhos...” (Sl 101.3). Atualmente, essa advertência não é apenas divina, pois psicólogos e psiquiatras também alertam e advertem os pais sobre os problemas causados pelo excesso de exposição à mídia, principalmente a TV. A criança brasileira é uma das que passam a maior parte do tempo livre diante da televisão. Segundo uma pesquisa do Painel Nacional de Televisão do Ibope, publicada no livro Crianças do Consumo, de Susan Linn, as crianças brasileiras de 4 a 11 anos assistem em média a 4h51 minutos de TV por dia. O Brasil ficou em primeiro lugar — antes dos Estados Unidos — na quantidade de tempo que as crianças ficam diante do televisor. A criança evangélica, que freqüenta a ED, também não está de fora desses números.
Jesús Martín-Barbero afirma que, desde a metade do século XX, a função de principal elemento de influência no processo de formação do público infanto-juvenil, ocupada durante séculos pela família, vem sendo mais e mais dividida com os meios de comunicação de massa. Por meio da mídia eletrônica, aponta Barbero, crianças e adolescentes ficam expostos aos diversos tipos de mensagens.

Alguns dos resultados da exposição excessiva

Os resultados negativos da exposição excessiva da mídia são muitos; seria impossível relacioná-los. Portanto, destacamos alguns aspectos. Um deles é o aumento da obesidade infantil as crianças não brincam mais como deveriam. Estão cada dia mais sedentárias. De acordo com dados apresentados pela Escola Paulista de Medicina, na “Primeira Jornada de Alimentos e Obesidade na Infância e Adolescência”, no Brasil 14% das crianças são obesas e 25% estão acima do peso. As empresas de alimentos infantis têm investido no marketing de produtos colocados à disposição das crianças, uma vitrine atraente, repleta de guloseimas. Segundo os especialistas, os adultos são menos influenciados pela propaganda, cujo poder manipulador afeta profundamente as mentes infantis, aumentando o consumo de alimentos nem sempre saudáveis.
A exposição excessiva à mídia também contribui para o aumento da agressividade. As crianças ficam expostas a imagens violentas e repletas de sexualidade, que comprometem seu comportamento social e seus valores. As crianças que assistem à violência gratuita estão propensas a enxergá-la como uma maneira eficaz de resolver conflitos. Segundo a Academia Americana de Pediatria, “assistir à violência pode levar à violência na vida real”.
O excesso de exposição à mídia também contribui para o aumento da atividade sexual precoce e fora do casamento. A infância e a adolescência tornaram-se curtas e o número de adolescentes grávidas virou uma questão de saúde pública. Brandon Tartikoff, antigo presidente da NBC, declarou: “Realmente, acredito que as imagens influenciam os comportamentos... a TV é financiada por comerciais e a maioria usa comportamentos imitativos”.
Outro fato que podemos constatar é a diminuição do diálogo familiar. Os pais já não conversam como deveriam com seus filhos, pois o tempo que lhes sobra é gasto diante da “telinha”, onde o silêncio é exigido. Vale relatar o que diz Solange Jobim e Souza em sua obra A Subjetividade em Questão:

Nos lares de hoje as famílias não mais contam suas histórias. O convívio familiar se traduz na interação muda entre as pessoas que se esbarram entre os intervalos dos programas da TV e o navegar através do éden eletrônico as infovias. O tato e o contato entre as pessoas, na casa ou no trabalho, cedem lugar ao impacto televisual.

A exposição à mídia também contribui para o consumismo (resultando em inveja, ambição, cobiça, etc). Fica difícil para as crianças e adultos resistirem aos apelos do consumo:

O mundo do consumo se oferece como terra prometida, um lugar a que todos têm direito e onde se é diferente, sendo igual. (Solange Jobim)

A verdade é que acabamos por aceitar a cultura do consumo. Muitos pais fazem o possível e o impossível para que a pseudofelicidade prometida pelo consumo esteja ao alcance de seus filhos. Isso se deve ao fato de que na atualidade o “ter” passou a ser mais importante que o “ser”. A esse respeito, recorro mais uma vez à pesquisadora Solange Jobim:

Aprendemos a avaliar com perfeição a vida através dos objetos que circulam entre nós. Não são mais os outros, nossos semelhantes, que fornecem os elementos básicos para a constituição de nossas referências éticas e morais.” (Solange Jobim)

Diante de tantos malefícios, fica a pergunta: É lícito interagir com a mídia? Para o cristão, todas as coisas são lícitas, mas nem tudo é proveitoso ou edificante (1 Co 10.23;16.12). Devemos fazer uso da mídia com prudência e discriminação. De acordo com Charles Colson e Nancy Pearcey, podemos desfrutar da mídia desde que estejamos treinados para sermos seletivos e definamos limites para que a cultura popular não molde o nosso caráter.
É importante ressaltar que a mídia comunica crença de valores e sempre expressa uma ideologia. Michael Palmer, no livro Panorama do Pensamento Cristão, diz que “os cristãos que vêem a cultura de mídia de entretenimento têm de aprender a ler essas imagens e rejeitar as que são incompatíveis com os padrões cristãos e a Escritura”. Esse é o problema. As crianças e adolescentes conseguem fazer essa leitura? É difícil! Elas precisam ser ensinadas a fazer isso. Será que fazemos essa leitura? Ou ingerimos tudo? Sem questionamento?
Tem “alguém” por trás da “telinha”
Esse alguém a quem me refiro não são os técnicos, editores, pessoas de carne e osso como nós. Esse alguém não possui um corpo físico. Ele é o Inimigo das nossas almas, lembrando que a sua função neste mundo é matar, roubar e destruir. As estratégias de Satanás para destruir as famílias mudam de tempos em tempos, e especificamente nos tempos pós-modernos. Temos visto o mundanismo na mídia, principalmente na TV, ridicularizando a fé cristã e refletindo de forma negativa em algumas famílias. Quando a família não dá muita ênfase à TV, as crianças, por influência dos amigos, concluem que sua família é “estranha” por priorizar Jesus e a igreja, uma vez que as famílias exibidas nos programas televisivos não vivem como sua família.
As pessoas estão hipnotizadas diante da subjetividade das imagens; muitas não conseguem discernir as artimanhas de Satanás. Precisamos clamar por um avivamento de contrição e santificação (1 Pe 1.15,16; 1 Ts 5.23). Entretanto, se gastarmos nosso tempo diante da televisão, como vamos clamar a Deus? Sobrará tempo para a oração?
Nós somos responsáveis pela programação que as emissoras estão transmitindo. Canal de televisão é concessão. Como “luz” e “sal” dessa Terra, podemos e devemos trabalhar para termos uma mídia de qualidade. Lembre-se, o controle deve estar em nossas mãos. Não o terceirize. Não deixe que outros decidam que seus filhos vão assistir. Segundo Doris Sanford, no livro Criança Pergunta Cada Coisa..., os pais devem olhar no mínimo um episódio do programa antes de permitir que as crianças assistam. É preciso selecionar cuidadosamente a programação a que a família vai assistir. Uma pesquisa feita na Argentina mostrou que 95% das crianças conhecem toda a programação televisiva, mas apenas 5% dos pais sabem ao que seus filhos assistem. Muitos pais acreditam que seus filhos vão ter acesso a uma programação de qualidade só pelo fato de terem em casa canais de TV por assinatura. Esses canais não se preocupam com os conteúdos, não acompanham nem avaliam ao que seus filhos estão assistindo.
Riscos na infância
Na atualidade, a criança vem correndo vários riscos. O modo como uma nação trata as suas crianças diz muito sobre como será o seu futuro. Observe o que nos diz Solange Jobim e Souza:

[...] a criança contemporânea tem como destino flutuar erraticamente entre adultos que não sabem mais o que fazer com ela. Crianças passam assim a compartilhar entre si suas experiências mais frequentes, as quais se limitam, na maioria das vezes, ao contato com o outro televisivo, remoto, virtual e maquínico.

Como temos tratado nossas crianças? Como Igreja do Senhor, o que temos feito? Qual tem sido a nossa preocupação com a educação cristã?
A televisão está tão impregnada em nós que podemos vê-la até na Escola Dominical. Na Escola Dominical? Isso mesmo! Está presente na fala das “tias”, nas músicas que as crianças cantam, no modo como se vestem, nos gestos, nos brinquedos e nas brincadeiras. A televisão nos leva a consumir não somente mercadorias, mas também imagens, linguagem e modo de ser... A educação cristã não deve se restringir às salas de aula da ED, pois nossos alunos são indivíduos que são afetados por seu meio. A reflexão a respeito da exposição excessiva à televisão é relevante e fundamental para que possamos oferecer às crianças e jovens uma educação que lhes possibilite de fato dialogar com a mídia e com a nossa cultura. Para Gilka Girardello, coordenadora do Ateliê Aurora, é fundamental fazer com que as crianças e jovens compreendam que a televisão não é uma “janela para o mundo — como gostam de caracterizar os mais otimistas: Ela é um recorte muito bem produzido e montado da realidade — e não a realidade”.
Nossos alunos, não importam à idade, deveriam estar conscientes do que estão perdendo quando permanecem diante da televisão. Você está consciente das perdas? Elas são muitas. Observe a relação. Veja o que perdemos quando ficamos horas diante da TV:

• Ler um bom livro ou revista;
• Orar e ler a Bíblia;
• Ouvir uma boa música;
• Tocar um instrumento;
• Fazer uma caminhada ou andar de bicicleta;
• Brincar com os amigos;
• Participar de uma boa discussão teológica ou política;
• Visitar um amigo;
• Realizar algumas tarefas domésticas.

É hora de pegar o controle
É possível neutralizar os efeitos maléficos da televisão? Podemos ter o “controle” de volta? Vejamos algumas sugestões que podem nos ajudar a combater os perigos da “telinha”:

1. Procure dedicar mais momentos para estar com seus filhos. A sua companhia, com certeza, é melhor do que a das apresentadoras dos programas infantis. Qual o filho que não quer ficar perto dos pais?
2. Estabeleça um horário e confeccione um calendário com os dias, horas e programas que as crianças possam assistir.
3. Logo no início da semana, pegue o guia da TV e, em família, discuta os programas que podem ser vistos e estarão disponíveis.
4. Compre alguns adesivos e determine que cada adesivo valha uma hora de TV, mas para cada hora de televisão a criança deverá ler um capítulo de um livro.
5. Se a criança ficou uma hora assistindo à TV, depois ela deve brincar com os colegas ou sozinha.
6. Assista, pelo menos, a metade do programa que seu filho está assistindo, pois só assim terá condições de discutir com ele o comportamento dos personagens. Caso ache necessário, durante a exibição, faça algumas considerações. Você poderá dizer: “Esse personagem agiu dessa forma. Ele agiu de modo correto? O que a Palavra de Deus nos diz sobre isso?”
7. Faça perguntas sobre os programas. As crianças gostam de ser provocadas a opinar, a falar o que pensam.
8. Procure adquira alguns vídeos evangélicos para as crianças. Existem excelentes trabalhos no mercado.
9. Nunca use a televisão como forma de recompensar a criança. Por exemplo: “Você comeu tudo; agora pode ver TV”.
10. A televisão não deve ficar no quarto da criança ou adolescente e nem escondido em um lugar de difícil acesso, pois o controle fica mais difícil. Ela deve estar em um local onde todos possam ver, onde você esteja sempre de olho.
11. Peça que as crianças que façam uma lista de cinco coisas que gostariam de fazer ao invés de assistir à TV. Depois, discuta com elas o que poderia ser feito de imediato. A televisão vai ficando para depois, e acriança vai perceber que existem atividades mais divertidas.

A Palavra de Deus nos ensina: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo, porquanto os dias são maus” (Ef 5.15,16).
Está na hora de desligarmos a tevê e investirmos em algo mais saudável. Como educadores, temos a responsabilidade de alertar nossos alunos e os pais sobre o poder sedutor da linguagem televisiva. Não podemos nos calar diante dos estragos que a exposição excessiva diante “telinha” vem produzindo.


Bibliografia
LINN, Susan. Crianças do consumo: infância roubada. São Paulo, Instituto Alana.
SOUZA, Solange Jobim e. Subjetividade em questão: a infância como crítica da cultura. Rio de Janeiro, Editora 7 Letras.
PALMER, Michael. Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro, CPAD.
COLSON, Charles & PEARCY, Nancy. E agora como viveremos? Rio de Janeiro, CPAD.
ASSIM, Regina de & TAVARES, Marcus. TV, sociedade e responsabilidade. Disponível em: www.multirio.rj.gov.br/riomidia/. Acesso em: 18 de fevereiro de 2009.
www.aurora.ufsc.br
www.midiativa.tv


Autora: Telma Bueno
Pedagoga, Jornalista e
Revisora do Setor de
Educação Cristã da CPAD.

ADOLESCENTES
Lição 04
Confronto Histórico

Texto bíblico: Gálatas 5.16-26
O FRUTO DO ESPÍRITO
Por Antônio Gilberto
Estudando bem as passagens que tratam do Espírito, a partir de Gálatas 5.22,23 e Efésios 5.9, nota-se que esse fruto é o caráter de Cristo manifesto no crente, relativamente. Esta é outra das verdades pentecostais. Quanto às qualidades desse “fruto”, conforme Gálatas 5.22, o grande evangelista Dwight Moody disse que amor é uma alusão a esse fruto completo, do Espírito; pleno, maduro. A seguir, vem o fruto descrito no mesmo versículo.
Gozo é o amor obedecendo a Deus. O gozo vem da nossa obediência prestada ao Senhor; já a alegria vem da expectativa nas coisas do Senhor, como o salmista declarou: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor!” (Sl 122.1).
Paz é o amor em repouso. Tudo está bem diante de Deus, a partir da consciência.
Longanimidade é o amor sofrendo. O amor de Deus faz-nos pacientes no sofrimento.
Benignidade é o amor se compadecendo. É o amor motivando altruísmo.
Bondade é o amor servindo. É o amor em ação; atuando.
Fé é o amor confiando. Daí a fidelidade e a perseverança.
Mansidão é o amor suportando. É fortaleza para suportar o que for preciso.
Temperança é o amor controlando. É equilíbrio, moderação e autocontrole em tudo.
Esse “fruto” que o Espírito quer produzir no crente tem muito a ver com o testemunho de Cristo perante o mundo, mas um volumoso segmento dela tem seu testemunho fraco, a sua fé epidérmica e a sua espiritualidade superficial, devido ao predomínio do secularismo pernicioso nas igrejas. Daí o mundo é que dá seu “exemplo” a essas igrejas. Sem as obras da fé cristã diante do mundo, essa fé é morta diante de Deus.


TEXTO EXTRAÍDO DA OBRA “Verdades Pentecostais” da CPAD.

PRE-ADOLESCENTES
Lição 04
A Igreja organizada
Texto Bíblico: 1 Coríntios 12.12,14-20

O corpo humano é um organismo vivo que tem vários membros. Cada membro é diferente; no entanto, cada um deles faz uma contribuição específica a todo corpo. Porém, a despeito de seus diferentes membros, o corpo contém uma vida comum que opera em cada um dos seus membros.
Os vários e diferentes membros formam um só corpo. O apóstolo Paulo conclui: assim é Cristo também. A unidade dos cristãos, como a unidade física do corpo, é vital. A mesma vida espiritual existe em todos os cristãos, e ela se origina da mesma fonte, suprindo-os com a mesma energia, e preparando-os para os mesmos hábitos e objetivos.

Texto extraído do: Comentário Bíblico Beacon, CPAD

Boa ideia!

Leve para a sala de aula, gravuras dos membros do corpo humano. Divida a classe em grupos e distribua as gravuras.
Depois peça aos alunos para falarem acerca daquele membro, sua importância e utilidade para o bom funcionamento do corpo humano.
Comente que cada parte do corpo é importante e tem uma função a desempenhar, da mesma maneira somos nós na igreja, cada um têm uma função a desempenhar e todos são importantes para o bom andamento da obra.

JUNIORES
Lição 04
Um por todos e todos por um
Texto Bíblico: Atos

O Espírito de Deus em Pedro viu o princípio da incredulidade que reinava no coração de Ananias. Qualquer que tenha sido a insinuação de Satanás, este não poderia ter enchido o coração de Ananias com esta maldade, se ele não houvesse consentido. A falsidade dele foi o intento de enganar o Espírito de Verdade, que falava e agia tão manifestamente por meio dos apóstolos. O delito de Ananias não foi reter parte do preço do terreno; poderia ter ficado com tudo se quisesse; seu delito foi tentar impor-se sobre os apóstolos com uma mentira espantosa unida à cobiça, com o desejo de ser visto. Se pensarmos que podemos enganar a Deus, fatalmente enganaremos a nossa própria alma. Como é triste ver as relações que deveriam estimular-se mutuamente às boas obras, endurecerem-se mutuamente no que é mau! Este castigo, na realidade foi uma misericórdia para muitas pessoas. Ele faria as pessoas examinarem a si mesmas rigorosamente, com oração e terror da hipocrisia, cobiça e vanglória, e a continuarem agindo assim. Impediria o aumento dos falsos crentes. Aprendamos com isto quão odiosa a falsidade é para o Deus da verdade, e não somente evitar a mentira direta, mas todas as vantagens obtidas com o uso de expressões duvidosas e de significado duplo em nosso falar.

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2002, p.891

PRIMÁRIOS
Lição 04
Sirvo a um Deus que me dá amigos

Texto Bíblico: Rute 1.1,1-16; 2.1-4

A lógica nos diz que Rute e Noemi não deveriam ser íntimas. Rute era jovem; Noemi velha. Rute era de Moabe; Noemi era de Israel.
Assim também haviam barreiras religiosas e linguísticas. Adicione o potencial costumeiro de atritos ente sogra e nora, e é maravilhoso que Rute e Noemi pudessem ser gentis, ainda mais íntimas.
O que capacitou essas mulheres a desenvolverem um relacionamento tão íntimo? Enquanto Noemi se preparava para deixar Moabe e retornar à sua pátria, Rute demonstrou forte compromisso com sua sogra. Sua declaração final é constrangedora: “Teu Deus [será] meu Deus”. Aparentemente, Noemi foi um instrumento para apresentar Rute ao único Deus verdadeiro! O testemunho de Noemi e seu caminhar com Deus tinham sido tão reais e vibrantes que Rute sentiu-se motivada a conhecê-lo e segui-lo – mesmo que isso significasse sair de Moabe.
Podemos encontrar sucesso semelhante nos relacionamentos se deixarmos o amor de Cristo fluir através de nós. Quando nossas vidas estão entregues a Deus, apresentamos o fruto do Espírito: amor,alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Essas são as qualidades que produzem relacionamentos incríveis – mesmo entre pessoas que têm pouco em comum.

Texto extraído do livro: 365 Lições de Vida Extraída de Personagens da Bíblia, CPAD, p.85

JARDIM DE INFÂNCIA
Lição 04
Não fique aborrecido

Texto Bíblico 1 Samuel 25.1-42


De professor para professor

Prezado professor, neste domingo o objetivo da lição é que a criança aprenda que a ira é um sentimento que não agrada a Deus.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• A palavra-chave da aula de hoje é “ABORRECIDO”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Papai do céu não quer vê-lo fique aborrecido”.

Para refletir
• A ira se torna pecado sempre que deseja, ou está inclinada a prejudicar alguém. O pecado é de caráter pessoal e divisor, e, por sua natureza, rompe e quebra relações pessoais. Quando a ira tem esta intenção, ou quando resulta em divisão entre os irmãos é pecado. A Palavra de Deus nos adverte: “Não se ponha o sol sobre a vossa ira”, ou seja, é necessário manter essa ira sob rígido controle. A demora em subjugar os sentimentos dá lugar para Satanás semear atitudes erradas no espírito, e discórdia séria no corpo de Cristo. E Satanás é perito em se aproveitar dessas portas abertas!


• Regras Práticas para os Professores

Características da Criança do Jardim de Infância

Vamos apresentar, a cada semana, algumas características da criança do Jardim. Porém é bom ressaltar que tais características não podem ser vistas como uma descrição de qualquer criança. São, na verdade generalizações — coisas que normalmente encontramos em grupos de crianças, mas não necessariamente em todas as crianças do grupo.

Características Físicas

Em relação ao crescimento físico, esta faixa etária já alcançou uma época de muita autoconfiança. Sua coordenação motora e o desenvolvimento dos seus pequenos músculos já avançaram o suficiente para o manuseio de tesouras, pincéis, lápis, gizes de cera e bastões de cola — o material do dia-a-dia do jardim de infância. Já consegue manejar os fechos e os botões de sua roupa; embora ainda possa estar aprendendo a amarrar os sapatos.
É capaz de correr, pular e escalar. Provavelmente, em pouco tempo, aprenderá a dança e saltar obstáculos. Capacitada por suas habilidades, realiza seus propósitos para a sua satisfação pessoal. Se estiver seus erros e deficiências apontadas pelos adultos, se sentirá um fracasso. Caso contrário, crescerá confiante, adquirindo novas habilidades a cada dia.

Continua na próxima semana.

Como Ensinar Crianças do Jardim de Infância. Rio de Janeiro, CPAD.


• Sugestões de Atividade

Para reforçar o ensino da lição sugerimos que depois de contar a história bíblica você faça a seguinte atividade: Prenda, com fita adesiva, várias folhas de papel pardo na parede da classe. Providencie giz de cera ou lápis de cor. Peça às crianças que desenhem os personagens bíblicos da lição (Davi, Saul, Nabal e Abigail). Depois que elas tiverem concluído o desenho, recorte e jogue fora o rosto dos personagens. Você e sua auxiliar deverão segurar as folhas, uma de cada lado. Peça que as crianças fiquem posicionadas atrás da folha. O objetivo é que elas emprestem suas faces aos personagens. A criança que emprestou seu rosto ao personagem deverá, contar com suas palavras, a história dele.

MATERNAL
Lição 04
Louve a Deus porque Ele é bom!
Texto Bíblico 2 Crônicas 5.7-14; 7.1-10

De professor para professor

Prezado professor, neste domingo as crianças terão a oportunidade singular de compreenderem o significado das palavras “AMOR E BONDADE”. O objetivo é que as crianças louvem a Deus por seu amor e bondade.

• Faça uma recapitulação da aula anterior. Pergunte qual foi a palavra-chave estudada e qual o versículo aprendido.

• As palavras-chave da aula de hoje são “amor e bondade”. Então, durante o decorrer da aula, repita a frase: “Vamos louvar ao Papai do céu por seu amor e bondade.”

Para refletir

• O salmista diz que o Senhor é bom, e que o seu amor dura para sempre, e que Ele é o maior professor de todos. Ele instrui os pecadores, ama a justiça e enche a terra com seu amor infalível. A sala de aula é a sua “terra”, e diariamente você pode enchê-la com amor, misericórdia e verdade. Quando ensinamos com a bondade e a paciência de Deus, Ele nos recompensa com a sua graça.


Trecho extraído e adaptado de: Graça Diária Para Professores. Rio de Janeiro, CPAD.

• Regras Práticas para os Professores

Como podemos ser eficientes em ensinar as crianças de um modo que agrade a Deus?

Vamos apresentar, a cada semana, um plano que pode auxiliá-lo a realizar esta tarefa. Vamos chamar este plano de “Ciclo Educacional Para Ensinar Crianças”. O ciclo educacional fornece orientações pelas quais um ministério de ensino eficaz pode ser planejado e programado.

Programa e Currículo
Como programar, planejar e ensina para atendermos as necessidades de nossos alunos?
Programar com base em nossa visão da criança satisfaz as necessidades dos alunos. A criança não é um adulto em miniatura, mas um indivíduo singular com características e necessidades especiais a cada faixa etária. Programar com base em como as crianças aprendem cumprirão as diretivas bíblicas mencionadas.
As Escrituras descrevem os dois focos como (1) evangelismo — alcançar as crianças, levá-las a um compromisso com Jesus Cristo como Salvador e Senhor — ; e (2) discipulado — levá-las a crescer na Palavra de Deus e equipá-la para compartilhar a fé.
A programação eficaz para as crianças inclui estas diretrizes:
(Continuação)

7. Ensino da sessão total. Do minuto em que a primeira criança entra na sala de aula até que a última saia, tudo o que for ensinado e experimentado deve apontar para os objetivos da lição da Palavra de Deus. A música, os trabalhos manuais, o versículo para memorizar, a história, as atividades e a conversa dirigida devem todos apontar para esses objetivos declarados da lição. Com crianças, em particular as mais pequenas, precisamos ensinar um conceito e ensiná-lo bem. Esta abordagem de conceito único capacita as crianças a assimilar uma verdade da Bíblia e aplicá-las em suas vidas durante a semana.
8. Grupos grandes e pequenos. O ministério com crianças normalmente tem falta de obreiros. Por conseguinte, as classes são grandes e o pessoal pedagógico pequeno. A relação de professor para alunos deve ser 1:5-6, até crianças de cinco anos, e 1:8-10 nas classes de crianças mais velhas. Grupos grandes são adequados para atuações bíblicas, momentos de adoração, brincadeiras, etc. Grupos pequenos são apropriados para contar histórias bíblicas, aprender atividades e desenvolver aqueles decisivos relacionamentos entre professor e aluno.
9. Lições divididas em unidades. Cada lição ensinada às crianças deve ser parte de um grupo maior de lições chamada unidade. Todas essas lições focalizam-se em um tema ou objetivo da Palavra de Deus. É importante que as lições sejam agrupadas em unidades, porque ensinam as crianças aprenderem melhor tendo um tema ensinado por muitos métodos diferentes.
10. O processo de ensino/aprendizagem. Entender como as crianças aprendem determina nosso ministério de ensino. Elas aprendem por experiências diretas, envolvimento ativo e descoberta pessoal. Nas 125 situações de ensino registradas no ministério de Jesus, em mais de dois terços das vezes o aluno fazia uma pergunta em resposta ao que Jesus fizera ou dissera. O Mestre em ensinar sabia que, se o propósito era ensinar, as palavras tinham de ir junto com as ações. Ele pedia aos alunos, aos discípulos e a outros para serem participantes ativos no processo de aprendizagem. Para Jesus, a aprendizagem era um processo de construção e não somente de transmissão.

Trecho extraído de Manual de Ensino Para o Educador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 1999.
• Atividade Manual
Para reforçar o ensino da lição, sugerimos a seguinte atividade: Desenhe, em uma folha de papel pardo, a silhueta de uma criança. Prenda, com fita adesiva a folha na parede. Peça para as crianças folhearem revistas para encontrarem gravuras de como Deus as tem abençoado com família, alimentos, brinquedos e amigos. Oriente as crianças para que recortem as gravuras e colem na silhueta. Durante a atividade diga que Deus é amoroso e bondoso, por isso, nos dá tantos presentes.
Desejamos que sua aula seja um sucesso e até a próxima semana se Deus assim permitir.