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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Lição 6 - A importância da oração na vida do crente

Lição 6 - A importância da oração na vida do crente
06 de novembro de 2010
Divulgação
Pr. Jairo Teixeira Comentário da lição bíblica para o fim de semana
Leitura: FL 4.4-9

INTRODUÇÃO

Na Antiga Aliança, no segundo compartimento do tabernáculo, estava o santuário interior chamado o Santo dos Santos, que simbolizava a presença de Deus. O sumo sacerdote era rigorosamente proibido de entrar no Santo dos Santos mais que uma vez por ano. O Espírito Santo ensinava que, sob o antigo concerto, o acesso livre à presença de Deus ainda não estava franqueado, porque estreita comunhão com Ele só poderia existir somente depois de a consciência da pessoa ter sido purificada com perfeição.

Essa purificação foi obtida quando Cristo morreu como sacrifício eterno pelo pecado. Na Nova Aliança, firmada pelo sangue de Cristo, este acesso está franqueado a todos que se achegam com sinceridade. A oração é o meio que Deus utiliza para desenvolver a comunhão do crente com Ele. Esta preciosa dádiva que no passado não havia, não pode ser desperdiçada. O crente deve regozijar-se e fortalecer-se, meditando na graça do Senhor, sua presença e promessas. “Adoniram Judson costumava passar muito tempo orando de madrugada e de noite. Diz-se que gozava da mais íntima comunhão com Deus enquanto caminhava apressadamente. Os filhos, ao ouvirem seus passos firmes e resolutos dentro do quarto, sabiam que seu pai estava levando suas orações ao trono da graça. Seu conselho era: “Planeja os teus negócios se for possível, para passares duas a três horas, todos os dias, não só em adoração a Deus, mas orando em secreto” (Heróis da Fé. Vinte homens extraordinários que incendiaram o mundo.

A oração está entre as mais antigas práticas da humanidade, o que faz dela algo elementar e intuitivo. A oração é a expressão mais íntima da vida cristã, o ponto alto de toda experiência religiosa genuinamente espiritual. De todas as criaturas de Deus, somente os seres humanos oram; a oração é estritamente pessoal. Ela é um dom de Deus para nós, o nosso elo com o Criador. A compreensão da natureza da oração e de sua importância para nos tonarmos representantes efetivos de Cristo é de caráter indispensável para cada servo de Deus.

I - DEFININDO A ORAÇÃO

Oração (Heb. Tefilah, gr. proseuchomai, e do latim oratiomen)- Segundo o Dicionário Teológico de Claudionor Corrêa de Andrade, oração é uma “prece dirigida pelo homem ao seu Criador com o objetivo de: 1) Adora-lo como Criador e Senhor de tudo quanto existe; 2) Pedir-lhe perdão pelas faltas cometidas; 3) Agradecer-lhe pelos favores imerecidos; 4) Buscar proteção e uma comunhão mais íntima com Ele; Colocar-se à disposição de seu reino”. Em síntese, podemos dizer que a oração é o meio de comunicação com Deus.

II - A ORAÇÃO COMEÇA COM A CONVERSÃO

Podemos afirmar que, ao passo que iniciamos a vida cristã, também começamos a orar. Quando o pecador sente a amorosa chamada de Deus (Pv 23.26), ele aproxima-se de Deus e pede-lhe perdão de seus pecados (Sl 32.5; Jr 33.8), o que constitui sua primeira oração, ele é perdoado, e experimenta a verdadeira conversão (Is 55.3). Neste momento, o Espírito Santo estabelece morada nele (Rm 8.9; I Co 6.19), o qual passa a sentir o intenso desejo de orar: “…derramarei o Espírito de graça e de súplicas…” (Zc 12.10). A partir de então, o ente divino que habita no crente faz com que ele sinta suas fraquezas e passe a viver uma vida de oração.

III - PORQUE DEVEMOS ORAR?

O cristão deve entender que a oração, assim como a leitura da Palavra, é algo indispensável ao seu desenvolvimento espiritual. É como a alimentação de uma criança, que determinará sua estatura, sua saúde, atividade mental, et,. Se a criança tem uma alimentação deficiente, ela terá problemas de raquitismo, baixa imunidade, anemia, etc. Seguem três respostas:

1. POR RECONHECER O VALOR DA ORAÇÃO(FL 4.4-9; Mt 26.41)

2. PARA DESFRUTAR DA AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO (Rm 8.26 )

3. PARA CHEGAR-SE AO TRONO DE DEUS (Hb 4.16)

4. PARA MANTER UM RELACIONAMENTO DE AMOR COM DEUS (Pv 8.17)

A oração é questão de amor!

Chegar a uma teologia ou compreensão básica da oração deveria ser uma das principais prioridades de todo crente. Um estudo dos exemplos bíblicos de oração eficaz, também reveste-se de vital importância. Mas enquanto o crente não se engaja verdadeiramente na oração, de maneira prática e significativa, a teologia e o estudo são de valor limitado. A oração não é respondida por que um crente sabe como ela funciona, mas porque conhece pessoalmente aqueEle a quem as orações são dirigidas.

Antes de qualquer coisa, a oração é questão de amor. Não se trata de encontrar os métodos, as técnicas ou os procedimentos certos para persuadir a Deus a fazer aquilo que desejamos. A mais elevada forma de oração é a relação de amor entre dois corações (o do crente e o de Deus), que batem como se fosse um. Andar com Deus na mais doce comunhão da oração é uma relação contínua. É certo que Deus ouve o clamor cheio de pânico, pedindo ajuda e livramento do desastre ou da calamidade. Mas livrar o crente da tribulação, a fim de que ele possa voltar à sua rotina apática, não é propósito de Deus ao responder às orações. As aflições podem ser a maneira dEle dizer: “Venha a mim. Eu amo você, e desejo ter um recíproco e contínuo relacionamento de amor com você”.

-Mas como é que alguém desenvolve esse amor que forma o alicerce de uma vida de oração eficaz? A pergunta mostra-se especialmente pertinente em se tratando do bem-estar material e das questões relacionadas aos dias de hoje. Os cuidados e os confortos da vida atraem o afeto humano a tudo, menos a Deus. E nem deve esse relacionamento de amor, que almeja a comunhão divina como o próprio Deus, vir apenas para fazer pedidos. Antes, deve ser nutrido e cultivado até chegar à maturidade. Começa com a prática regular das várias disciplinas da oração e cresce, com fiel persistência, até chegar a um belo relacionamento de amor com o Pai celeste. As orações são respondidas quando são enviadas ao céu por meio da linha do amor. É inteiramente inconcebível que um crente comum possa ser identificado com um crente cheio do Espírito, pentecostal ou carismático, sem ter um estilo de vida no qual a oração eficaz desempenhe um papel importante.

Seria tolice edificar os fundamentos de uma obra sem erigir uma construção em cima. Portanto, a busca da teologia e de exemplos bíblicos de orações respondidas são inúteis, a menos que uma prática diária de comunhão em oração seja edificada sobre esse alicerce.

O crente sério deve sempre estar consciente da proximidade de um Deus pessoal, que deseja comunicar-se com seus filhos. E quando a mente e o coração estão livres dos cuidados deste mundo, que ocupam grande parte das horas em que estamos acordados, naturalmente nos voltamos àquEle com quem a comunhão é agradabilíssima.

Reflexão: “Não há nenhum mandamento neo-testamentário que requeira um número diário de orações ou um horário preestabelecido para essas orações. Cada crente, por sua própria iniciativa, deveria determinar e traçar um hábito pessoal de oração, pois sem isso é quase impossível que seja desenvolvida uma vida de oração eficaz”.

Referências

-Orlando S. Boyer. Biografias cristãs. CPAD, Rio de Janeiro, RJ, 15ª Edição – 1999.

-Texto extraído da obra Teologia Bíblica da Oração, Rio de Janeiro: CPAD.

Pr. Jairo Teixeira
Líder da igreja em Matriz de Camaragibe-AL

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