A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo Seja Contigo. Bem-vindo.

Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010























INTRODUÇÃO:Existe uma razoável diferença entre o dom ministerial e o dom de profecia. Em que pese ambos serem enviados por Deus e de estrema utilidade para a igreja, o primeiro(o dom ministerial), tratado em 1Co 12:28 e Ef 4:11, é concedido a crentes com chamada específica, com finalidade de trazer maturidade espiritual ao povo de Deus e prepará-lo convenientemente para o exercício das tarefas cometidas pelo Senhor a cada um dos membros do “Corpo de Cristo”; ao passo que o segundo(o dom de profecia), tratado em 1Co 12:10, pode ser concedido a qualquer crente, de acordo com a vontade do Espírito Santo, com a finalidade de exortar, edificar e consolar o povo de Deus (1Co 14.3). O dom de profecia não pode ser considerado indicativo de santidade, pois o mesmo é concedido não por mérito, mas dado “a cada um para o que for útil”(1Co 12:7).

Uma clara distinção entre esses :"dons", podemos observar no texto de At 21:8-10, o qual cita Filipe, o Evangelista (ou seja, um doma), que tinha quatro filhas donzelas que profetizavam (ou seja, possuíam dom (charisma) de profecia (gr. profeteia), que também menciona Ágabo que era um profeta (gr. profetes). Uma possível argumentação que poderia surgir contra esta verdade, seria a afirmação de que devido a uma questão cultural, Lucas não mencionou as quatro filhas de Ágabo como "profetizas". Entretanto, ele mesmo menciona uma mulher chamada Ana, chamando-a "profetiza" (Lc 2:36).Em síntese, um doma, é uma pessoa que o próprio Senhor Jesus doa, presenteia, concede à Sua Igreja, com objetivos específicos, com o fim de aperfeiçoar os santos, para realização da Obra do Ministério, para edificação do Corpo de Cristo (cf. Ef 4:12). Em outras palavras, um doma é um presente de Deus!. Profetas,o vocábulo Profeta vem do grego, Nos escritos do grego clássico, um profeta era um intérprete de oráculos ou de outras coisas ocultas, um portador dos deuses.No NT, um Profeta era alguém que, movido pelo Espírito de Deus era Seu instrumento ou porta-voz; alguém que declarava solenemente aos homens aquilo que recebera por inspiração divina, especialmente (mas não unicamente) aquilo que concerne aos eventos futuros, mas também tudo aquilo que se relaciona com a Causa do Reino de Deus e a salvação humana. Modernamente, os Profetas são aquelas pessoas levantadas por Deus, preparadas e comissionadas por Ele para admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (cf. At 2:14-36; 3:12-26; 1Co 12:5; 14:3). Foi isso que fez Pedro no dia de Pentecostes e que, segundo o Apóstolo Paulo, deveria continuar acontecendo no seio da Igreja de Cristo. O Profeta atual é aquele que fala em Nome de Deus, com uma mensagem de Deus, vernacular ou não (nesse caso, acompanhada de interpretação para que todos sejam edificados, cf. 1Co 14:29). Segundo a Bíblia, sua mensagem não é infalível, pois nos recomenda expresamente que julguemos as profecias (não os profetas): 1Co 14:29; 1Ts 5:20,21. Um fato importante a se observar, é que o ministério profético pode ou não vir acompanhado do carisma de línguas; no entanto, o fato de alguém falar línguas ou mesmo profetizar não significa que esse alguém seja profeta. Lembre-se: Profeta é um doma, uma pessoa-dom; profecia é um charisma, ou seja, um dom espiritual. Definindo Dons Espirituais, são também conhecidos como "dons do Espírito". O termo "dom", que ocorre em 1Co 12, vem do gr. charisma, no singular e charismata, no plural. Comumente se fala em "dons espirituais" num sentido e propósito estranhos aos que lhes são atribuídos no NT. Um dos erros mais comuns, consiste em se imaginar que se trata de dons "naturais"; outro erro bastante comum, é pensar que os dons sejam distribuídos como uma espécie de "troféu" de bom comportamento ou "medalha de ouro" por serviços prestados ao Reino. Mas, então, poderia surgir a pergunta lógica: Para quê ou por que nos são concedidos os dons espirituais? A resposta é simples e óbvia: os dons espirituais são distribuídos pelo Senhor Jesus, como: a) adorno (cf. 1Co 14:24,25); b) provisão (cf. 1Co 12:7) e; c) capacitação (cf. At 1:8). Ao analisarmos o NT Grego, podemos compreender melhor o que vem a ser Dom Espiritual. Conforme dissemos anteriormente, o termo vem do vocábulo grego charisma, cujos significados são bastante abrangentes: favor que alguém recebe sem qualquer mérito próprio; dom da graça divina; economia da graça divina, pela qual o perdão dos pecados e a salvação eterna é apontada aos pecadores em consideração aos méritos de Cristo conquistados pela fé nEle. Também pode denotar a graça ou os dons que denotam poderes extraordinários que distinguem certos cristãos e os capacitam a servir a Igreja de Cristo. Obviamente, a recepção desses Dons é devido ao poder da graça divina que opera sobre a alma do crente, mediante o Espírito Santo que nos foi dado, justamente com o propósito de capacitar-nos para a realização da plena vontade de Deus através de nossas vidas. Profecia, Dom de Profecia (gr. profeteia), jamais pode ser confundido com o dom ministerial de Profeta, pois nem todo aquele que "profetiza" é "Profeta". A profecia pode ser definida como aquela manifestação espontânea do Espírito que tem por objetivo capacitar o crente a transmitir uma palavra ou uma revelação, diretamente sob o impulso e o mover do Espírito de Deus, visando edificação, exortação ou consolação (cf. 1Co 14:3). Ainda podemos definir profecia como um discurso que emana da inspiração divina e que declara os propósitos de Deus, seja pela reprovação ou admoestação do iníquo, ou para o conforto do aflito, ou para revelar coisas escondidas, especial, mas não unicamente, pelo prenunciar ou revelar coisas futuras.


CONCLUSÂO:Os dons ministeriais e os dons espirituais, como o de profecia, continuam sendo imprescindíveis ao propósito de Deus para a igreja. Deus sempre se comunicou com o seu povo e continua ainda hoje, quer através dos ministros escolhidos por Deus, conforme o seu dom, ou por meio do dom espiritual de profecia. A igreja que rejeitar ou for indiferente a esses dons, certamente, caminhará para a decadência, desviando-se para o mundanismo e o liberalismo quanto aos ensinos da Bíblia (1Co 14.3; cf. Mt 23.31-38; Lc 11.49; At 7.51,52); a política eclesiástica e a direção humana tomarão o lugar do Espírito,mas vamos procurar estar sempre em linha com a palavra do Senhor Jesus amém. (2Tm 3.1-9; 4.3-5; 2Pe 2.1-3,12-22).-----

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