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Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, a bênçao de Deus e do Espírito Santo e Anuência do Reverendo Pastor Antônio Jorge Moreira, seja abençoado ao ler cada mensagem posta.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

LIÇÃO 6 - O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO

SOU EMBAIXADOR DE DEUS?

A expressão reconciliar do grego katallassō, sugere a ideia de trocar, mudar (neste caso específico, a inimizade com Deus está sendo trocada por relações pacíficas). Diz respeito ao reajuntamento das pessoas que estavam separadas, assim como um pai e um filho que se separam por divergências familiares. Assim, para que a relação seja restabelecida, é necessário remover os fatores que ocasionaram a inimizade. Na relação rompida entre Deus e a humanidade, a remoção dos elementos que impediam a sua restauração foi realizada pela expiação (Rm 5.10,11).

A igreja do século 21, embora conhecedora da importância do ministério da reconciliação, se encontra, de certa forma, alienada do seu real propósito na terra: proclamar aos cativos do pecado o poder perdoador da obra expiatória de Cristo. Observa-se que há muitos crentes nos templos preocupados com tantas coisas, e raramente há grupos específicos de evangelismos além do grupo oficial da igreja. Qual é o real propósito da igreja, senão pregar prioritariamente o evangelho? Paulo escolheu o título "embaixador", porque o papel de quem possui esta ocupação é o de representar os interesses do seu governo ou líder. Como embaixadores de Deus, temos uma responsabilidade enorme: transmitir a mensagem do Evangelho em sua inteireza, sendo fiel à missão que recebemos do Senhor.

Em II Coríntios 5:14, Paulo nos apresenta uma máxima: se um morreu por todos, logo, todos morreram. Eis aí a razão da negligência com relação ao ministério da reconciliação: Cristo morreu e ressuscitou (2 Co 5.15), mas nem todos assim o fizeram com relação ao próprio eu. Sendo assim, não se enquadram no padrão de nova criatura e estão mortos.  Há no contexto bíblico- doutrinário três tipos de morte: a física (que é a morte do corpo Ec 12.7; Gn 3.19), espiritual (morte de ofensas e pecados ou cegueira espiritual Ef 2.1) e eterna (separação definitiva de Deus no lago de fogo, Ap 20. 15). Ao ignorar o ministério da reconciliação o crente não percebe o efeito dos três tipos de morte e por extensão está envolvido diretamente na morte espiritual, ou seja, está cego espiritualmente e caminha em direção à morte eterna.

Paulo expõe de forma categórica que os coríntios precisavam se reconciliar com Deus (2 Co 5.20). Isso nos indica que os crentes daquela localidade, embora estivessem no templo e congregando em uma igreja que tinha todos os dons (1 Co 1.7), ainda não tinham experimentado a real reconciliação com Deus e por extensão, estavam mortos espiritualmente. A outra realidade ignorada pelos coríntios e pelos que negligenciam a necessidade de se proclamar o santo evangelho é o comparecimento ao tribunal de Cristo (2 Co 5.10). As obras de cada um serão avaliadas pelo fogo do Senhor  e serão aquilatadas de acordo com o investimento dedicado à obra de Cristo: palha, madeiro, feno, pedras preciosas, prata  e ouro (1 Co 3.1-15). Obra como palha denota um investimento motivado pela euforia passageira e que logo se esvai. O madeiro expressa destaque para a natureza humana, ou seja, o exibicionismo. O feno expressa obra sem vida, sem a essência do Espírito. Pedras preciosas denotam adorno ou o uso dos dons com responsabilidade para adorno da igreja. A prata expressa resgate e está ligada diretamente ao trabalho do ministério da reconciliação e por fim, o ouro denota a obra feita para a glória de Deus. Portanto há galardão para os embaixadores. “Trabalhemos pois com zelo e com vigor, constrangidos pelo seu imenso amor”. Sois de fato embaixador de Deus?
Pb Almir Barbosa

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